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Anelise Stein
~• 🌷 •~

Depois de mais um porre de ontem, minha cabeça doía. Antes de apagar completamente avisei ao menos á Anne que passaria a noite na casa de Lotti. Claro que papai nao fazia ideia de onde estava e nem de onde fui, porem tenho que admitir que ele já deveria estar ciente, ele sabe que minha companheira Lotti nao é uma das mais honestas e mais fieis á lealdade de uma filha e de um pai.

— Acordou bonita? — Lotti me encarava em cima de mim.

— O que? — digo zonza e meio inconsciente. — Ah não, eu deveria estar em casa Lotti Sperb — me levanto assustada olhando o quarto de Lotti, ao menos nao dormi na casa de Georg. — Eu fiz merda?

— Se a merda é, dar super em cima do tom e ter dado um big fora na Georgina, sim fez muita merda! — Ah sim, isso foi a baita de uma grande merda.

— Argh!!... porque ainda topo, vir em festas com você?

— Porque você me ama?

— Amo mesmo — reviro os olhos, vendo ela sorrir.

[...]

— Anelise, onde passou a noite? — Anne susurrava ao me ver entrar em casa. — Quer saber nao importa, você tá viva e parece bem — me analisa. — Vai se deitar agora, papai ainda nao sabe que dormiu fora.

Corro até meu quarto, troco de roupa pondo um pijama qualquer. Me sento ao sofá espantada, olho na cozinha e vejo o mais velho á proucura de algo na geladeira, com seu jornal de sempre na mão.

— Bom dia pai — grito da sala ouvindo ele resmungar pelo grito. Eu que estou de ressaca, nem sei da onde tirei energia.

— Anelise, Georg veio até aqui pedir permissão para uma tal festa, está mentindo para mim?

Pude sentir minha alma sair do corpo, porque aquele garoto veio até aqui pedir algo assim?

— Será no proximo final de semana, na casa de sítio do Sr. Listing, se quiser pode ir. — soltei um suspiro aliviada.

— Ah, devo ir sim. Georg é cabeça oca, mais é gente boa. — sorri aliviada, Lotti deve ir também.

— Estão namorando?

— O QUE? — me engasgo com a saliva. — Ah, nao claro que não... Argh!! Credo — escuto a campainha tocar, sem exitar vou a atender com um sorriso no rosto, eu acho que esqueci minha bolsa na casa de Lotti. — Lotti trouxe minha bols... O que faz aqui?

Olho perante a porta, o semblante de Kaulitz estava á amostra para mim, em minha frente, na porta da minha casa.

— Meu pai nao gosta de você, sai daqui! — susurro.

— Qual é? Quero falar com você — revira os olhos dando um sorriso ladino.

— Perai, me encontra no meu quarto, se vira para pular a janela. — susurro vendo ele sair correndo com um sorrisinho sacana. Volto á sala e grito dalí. — Pai se ouvir algo do telhado, é a gata do vizinho — subi as escadas indo em meu quarto.

Anne havia levado Hanna para passear em seu carrinho, tranco a porta do quarto e abro a janela vendo Kaulitz entrar em minha residência.

— Foi dificil, mais me acustumo. — sorriu limpando poeiras de sua roupa.

— Você nao vai voltar, não se acustume. O que faz aqui?

— Vim te ver, e tambem queria saber se vai na festa do Georg semana que vem — suspira sentando-se na minha cama.

— Devo ir sim, sua presença nao é das "melhores" mais agrada — sorri orgulhosa, entro no meio de suas pernas e suas maos pousam em minha cintura.

— O que ta querendo hein? — sorri levando seu olhar até o meu.

— Acho que a pergunta é, o que você está querendo comigo, Tom Kaulitz — exclamo curiosa vendo ele soltar um riso nasal.

— Vai loira, nao seja tola, você sabe bem o que eu quero. — sorria enquanto atiçava-me, com sua lingua que mexia seu piercing.

— O que será — sorri sarcastica. - O que um mulherengo como, Tom Kaulitz gosta?

— Nao sei se "gostar" é a palavra, mais me amarro em uma loira, e ai lembrei, tenho uma vizinha exatamente assim — sorriu de canto. — Eu sei que me quer também, só nao admite.

Dei uma risada ironica, antes de falar. — Querido Kaulitz, meu bem, eu nao dou á mínima para seu interesse por mim. Aliás, tem vários que tambem tem esse interesse. O que me torna "Incrivel". É que eu rejeito todos esse garotinhos, de interesses por uma loira.

Vai loira, todos nós sabemos que você me quer, tanto quanto eu  estou te querendo nesse momento — Apertava mais a minha cintura afundando seus braços ao redor dela.

— Eu tenho um jogo, no qual eu adoro jogar. Seduzir pessoas, ainda mais tolos como você. São apenas Provocações, Meu querido Kaulitz — fitei seus olhos me perdendo um pouco no brilho deles.

— Sabe que quanto mais [...] quanto mais provoca, mais eu quero. — susurra fazendo o ar de sua boca queimar em minha cintura.

— Sinto muito, seus desejos masculinos ficaram apenas em seus sonhos — sorria tentando me desgrudar de seus braços.

— É uma pena mesmo. Mais isso nao vai durar muito tempo, esse seu jogo, tem mais um oponente — se levanta á cama, antes de sair pela janela sinto seus lábios quentes roçarem em meu cangote.

Saio do quarto, desço as escadas e encontro Hanna e Anne, que haviam voltado do passeio.

— Ane, minha faculdade começa, amanhã como já deve saber. Hanna terá de ficar com uma babá, só nao sabemos quem, se puder nos ajudar á proucurar em seu colégio ou no bairro — Anne exclama cansada me dando o colo de Hanna, que estava em seu peito.

— Teremos que achar alguém, o mais rápido — papai bufava ao ler o jornal, sinto que era política, como sempre. — estava falando sozinha lá em cima? Ouvi susurros — seu olhar se direciona até mim.

— Eh... eh que eu estava falando com a gatinha, a do telhado — sorri timida e nervosa. - Tao fofa ela, temos que ter uma igual.

[...]

— falando com a gata? — Anne entra no quarto e fecha a porta. Enquanto ela susurrava Hanna já dormia no meu colo.

— Nao enche!

— Quem era Ane, sabe que pode me contar — se senta ao meu lado fazendo carinho na pequena loira, que dormia serenamente.

— Era o Tom — susupiro — Satisfeita?

— Fizeram algo? — consegui ver seu sorriso nítido ao ouvir o nome dele.

— Está achando que fiz algo, em casa, com papai no andar debaixo? — á indago dando uma risada sarcastica. — Nunca faria isso aqui. Apenas conversamos

— Espero que essa conversa nao seja, um teste de gravidez ou uma ficha médica decretando que você pegou uma doença sexualmente transmitida — Deu uma risada saindo do quarto. Suspiro de raiva pondo Hanna em sua cama enquanto subo na beliche. — Boa noite, loira — dá uma risada se retirando do quarto.

[...]

𝗥𝗘𝗗𝗘𝗡, Tom Kaulitz ★Onde histórias criam vida. Descubra agora