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Anelise Stein
~• 🌷 •~


Assim que cheguei em casa, encontro papai. Ele parecia preucupado, me esperava em frente á porta.

— Ane, ah meu Deus —Me puxa para um abraço. — Nao faça mais isso comigo, achei que tinha te perdido igual á... ela — se refere á minha mae, em seu abraço ele acariciava meus cabelos.

— Me perdoe, papai — o olho, ele lacrimejava mais se fazia de forte em minha frente. Nao derramando nem se quer uma lagrima.

— Tudo bem, minha filha — suspira se afastando do abraço. — Agora vá tomar um banho, está encharcada.

Pego minha toalha. Subo para o quarto, entro no chuveiro e a agua morna escorria em meu corpo. Sentia pena do meu pai, e agora estava magoada, me culpando por isso.

Papai ficou traumatizado com a morte da mamae, em pensar que achou que poderia me perder, por atrasar um pouco. Me chateava.

Saio do banheiro com meus pelinhos arrepiados, hoje foi um dia cansativo. Apesar de ter sido prático, e curioso parando para pensar. Foi cansativo.

Ainda teria que avisar papai, eu sairia amanhã com Simon. Ele nao é daqueles pais ciumentos, tanto que eu namorava em Berlin. Mais sabe a maldade dos garotos, sempre me alertou e me avisou dos perigos de uma adolescente namorando.

Aqueles assuntos constrangedores, de se prevenir e se puder sempre tomar as pilulas no dia seguinte. Era um saco. Mais essencial para qualquer um desses jovens, cabeças duras.

Esfrego a toalha em meu corpo. Ao olhar minha coxa melhor, nela haviam marcas de mordidas, junto á circulos roxos. Eram chupoes.

Me recordo bem daquela noite, nao sei porque. Mais me dexei levar pelos meus instintos sexuais. Tom me deu um prazer imenso aquele dia, mesmo sendo tao pouco.

Eu nunca havia, experimentado mais que aquilo.

O pouco que me fez, eu desejei mais, e mais. As arfadas e os cheiros em meu pescoço. A sensaçao de sua boca em contato á minha pele, era viciante.

Nunca ninguem havia tocado em mim de forma sexual, tanto com e tanto sem minha conscientização. Os beijos de Tom foram delicioso naquele momento, mais eu nao queria me deixar levar.

Era uma sensaçao boa, mais sei que outra pessoa fazendo isso era ainda melhor. Em pensar em alguem que faria isso comigo, só lembrava de Tom.

Cheguei á ter sonhos com o mesmo, pareciamos dois amantes desesperados um pelo corpo do outro.

Me recordo de papai estar dormindo, enquanto nos beijavamos e acariciavamos nossas peles.

Me sentia tao impura, quando tinha esses pensamentos. Mais sabia que com Tom, isso aconteceria.

Antes de por minha roupa, me olhei no espelho proucurando algo que fizesse meus olhos brilharem. Sequei-me com a toalha e me vesti.

Coloquei uma roupa e fui jantar, nao teve nada demais. Apenas papai resmungando mais uma vez sobre política. E Hanna que aprendia á contar alguns numeros, que Sofie havia á ensinado.

[...]

Saio correndo até a escola. Dessa vez meu alarme nao havia apitado, e eu perdi a hora. Mordo uma maçã e saio voando para o colégio.

𝗥𝗘𝗗𝗘𝗡, Tom Kaulitz ★Onde histórias criam vida. Descubra agora