13

681 86 14
                                    


Anelise Stein
~• 🌷 •~

Dentro do carro permanecia um clima agradável, sempre ele parava e me perguntava, se eu estava bem e se precisava de alguma coisa.

Assim que chegamos, retiro meu cinto, e espero ele, que vinha correndo para abrir a porta para mim. Arregalei de leve os olhos ao ver o quão bonito era aquele restaurante italiano, cheio de luzes amarelas que deixavam o local, confortavel e agradável.

— Querido Simon, qual será a mesa da vez? — Uma garçonete, que já parecia o cohecer bem, pergunta.

— Olá Margaret, eu fiz a reserva da mesa 25 — Deu um sorrisinho, ela fez uma cara de espanto mais logo sorriu para ele me olhando.

— Sigam em frente, meu bem. — pede enquanto caminho junto á ele, para nao deixar o clima um tão desagradável, dei as maos para ele que me guiou até a mesa.

Ele segura minha bolsa, enquanto abriu a cadeira para eu me sentar. Em seguida ele se senta de frente á mim, enquanto lia o cardápio.

— Ja veio, em um restaurante italiano? — me pergunta enquanto lia o catálogo de bebidas.

— Na verdade nunca, mais adoro massas. — dei um sorrisinho. — Acho que vou no macarrao ao molho branco.

— Uma ótima escolha — sorriu. — Vou querer uma lasanha abolonhesa.

Dei um sorrisinho para ele, enquanto observava melhor todo o local.

— Você bebe?

— Bebo sim, mais moderadamente — lembro dos desastres quando eu bebia demais.

— Ah claro. — Deu uma risada nasal. — Vou pedir um vinho.

Chamou a garçonete, que foi correndo até ele, anotando tudo em uma caderneta.

[...]

— Já quer ir embora? — me pergunta enquanto eu vestia minha jaqueta jeans, dando mordidas em um bombom, que ganhamos de brinde.

— Claro, podemos ir sim.

Caminho com ele até o carro, nessa ida nao teve muito papo. Durante o jantar foi tudo normal, garanto que Simon é uma pessoa ótima, mais nao sinto nada por ele.

Sei que ele irá achar alguem melhor, mais esse alguem nao sou eu. Desço do carro quando avisto que chegamos.

— Adeus, Simon — dei um tchauzinho, dando um sorriso forjado.

Entrei em casa, as luzes já estavam apagadas e praticamente todos já deviam estar dormindo. Tomo um banho rapido, e ponho meu pijama, deitando na beliche e dormindo.

[...]

E derrepente se passaram dias desde que eu sai com Simon, nao nos falamos muito, acho que ele percebeu que isso nao dária em nada. Afinal nao consegui fingir um sentimento por ele, eu nao magoaria ele enquanto o mesmo havia criado sentimento por mim.

Lotti vivia sumida, sempre falava com ela, mais quando a mesma nao estava comigo, ela estava com Georg pelos cantos. Os dois viviam se agarrando no meio da escola, e um dia até na aula.

Me aproximei bastante de Bill durante esse tempo, ele sempre me ajudava com Hanna nos fins de semana. Eramos um duplinha de vizinhos agora.

Tom Kaulitz, nao mudou nada. Continuava quieto e na dele. Porem suas visitas ao meu quarto, aumentaram durante esse tempinho.

Hoje Hanna estava á dormir no quarto de papai, ela estava com um resfriado. Entao papai ficou com medo que ela tivesse febre durante a noite, ou algo acontecesse com ela.

Terminei de tomar meu banho, e escuto um barulho na janela. Nao ligo e volto á passear o creme em meu corpo. Nunca liguei de trancar a porta do banheiro de chave, ninguem entraria.

Enquanto passeava a mao de creme até meu pescoço, me sinto ser observada. Me viro e passo mais o creme em meus pés, empinando minha parte traseira para trás. Pela sorte eu utilizava uma toalhaz que impedia qualquer coisa de ser vista.

— Por deuses! — levo um susto, me tapo inteira com a toalha.

— Já disse para parar de entrar assim! — suspiro pondo a mao no peito. — e quem deixou entrar em meu lavabo?

— A porta estava aberta, ai eu entrei — bufei ajeitando a toalha para que ela nao caisse.

— Já viu demais, agora saia e me espere me trocar.

— Quero ver me obrigar.

— Nao comece com essas brincadeiras. Vamos logo — o empurro na tentativa de tirar ele dalí.

Tom era magro, mais ao mesmo tempo bem pesado. Ele me segura no colo me pondo de volta ao tapete do box.

— Nao quero sair, vai fazer o que? — arqueia a sombrancelha em duvida.

— Vou me trocar no quarto, vocé fica aqui — tento passar, porem ele bloqueia a saida. — Tom! saia da frente

— Já falei, nao vou sair — disse dessa vez com um olhar frio. Um olhar que me fez estremecer.

Suspiro fundo.

Ele se aproximava com passos lentos, antes que percebesse, ele havia me prensado na parede. Levantou minhas duas maos para cima, fazendo elas ficarem presas, enquanto ele ás segurava.

— Agora, nao fale nada... fique quietinha. — susurra em meu ouvido, antes de abaixar seu olhar até minha boca. Entre segundos já estavamos á trocar salivas. Seu beijo era docê e tinha um gosto de Vodka com limão, o que me deixou mais curiosa para explorar sua boca.

Ele agarrava minha cintura, arfei durante o beijo com dificuldade para reagir. Minhas maos estavam presas, por isso nao consegui o agarrar e nem fazer nada.

Minha toalha já estava se soltando do meu corpo, dei um gritinho ao ver a cena dela cair em nossos pés. Tom me olhou de cima á baixo dando um de seus sorrisinhos provocantes, o que me deixou toda cheia de vontade.

Ele trilha seus beijos até me pescoço, me fazendo gemer baixo. Arqueio todo meu pescoço para trás ao sentir ele denovo chupar minha clavícula.

Levo um susto ao escutar batidas na porta.

— Ane, Hanna está com febre... - Papai grunhia na porta. — Se arrume, vamos para o hospital.

—  Merda. — Olhei para Tom que sorria de canto. — Já vou

Me tanpei com a toalha. Estava irritada por ter cedido, e mais ainda por ter deixado ele me comandar por completo.


— Vá embora — peço á ele.

— Quando terminamos isso?

— isso nao foi nada, não iremos terminar algo que nao aconteceu — Minha voz soou mais brava, estava triste pelo estado de Hanna.

Assim que ia sair pela porta, ele puxa minha cintura dando um beijo quente. Ele havia uma mistura de desejo por nossa parte e preucupaçao, na qual estava sentindo agora. Assim que nos separamos revirei os olhos irritada.

[...]

𝗥𝗘𝗗𝗘𝗡, Tom Kaulitz ★Onde histórias criam vida. Descubra agora