𝗥𝗘𝗗𝗘𝗡, Tom Kaulitz ★

27

Anelise Stein
~• 🌷 •~

Por mais que eu estivesse feliz por ter finalmente beijado Tom. Me senti muito mal, assim como podia ser eu, Georgina estaria namorando um infiel. Todo aquele rancor pela minha pessoa agora era verdade.

Depois daquele beijo saí dalí com o Kaulitz. Caminhamos um pouco pelas ruas e até nos beijamos mais. Todos já deviam suspeitar que estariamos juntos, e dessa vez que Georgina nao olharia mais para a minha cara.

Os dias também se passaram, e finalmente chegou a minha volta para Berlin. O que eu iria falar para o Karl? Nao sabia como o explicar, eu acho melhor nao comentar nada, pelomenos por enquanto. Eu ainda tenho dúvidas se o amo. Estavamos tão distantes, sem notícias um dos outros. E para ser sincera, nao me fazia falta!

— Poxa Ane! Passou tao rápido... já estou com saudades — Anne me abraçou, dei um beijo em sua bochecha. Descendo meus olhares até o carrinho de bebê. Beijo o pequeno rosto de David, que logo ficou um pouco vermelho.

— Volte mais, Ane! — Abracei Jose, eu adoro ele. — Que a viagem ocorra bem, vá com Deus, Anelise.

Me despedi mais uma vez, entrando denovo dentro do avião. Desta vez, indo direto para Berlin. Tom me disse que nao iria conseguir comparecer, e nem se despedir de mim corretamente. Georgina estaria brava com ele, ao ponto de nao deixá-lo sair de casa, a nao ser shows e visitas na casa da senhora Kaulitz.

[...]

— Ane! Que saudades irmã — Hanna vem me abraçar ao lado de papai. O mesmo estava cada vez mais velho, seus cabelos brancos e finos. Olhos claros, conhecidos como pedra de sal.

— Anelise! Minha querida — Papai deu um selar em minha testa, abraçando Hanna de lado. — como vai o pequeno, David?

— Ele é lindo, pai! Vocês o amariam, temos de voltar lá, e dessa vez para morarmos. Nao temos mais a vovó... nao temos mais um motivo para continuar aqui! — Sai dos braços de Hanna, e caminhei até meu quarto na casa de papai. Despejando todas as minhas roupas e malas na cama. Logo as organizei no armário.

Peguei meu pequeno telefone, decidi ligar para Karl. Ele nao veio me proucurar, nem me esperou chegar.

— Karl? — Pergunto ao alguem atender.

— Quem é? — Uma voz feminina ecoa no telefone. Fiquei uns minutos sem responder, sim eu já esperava. Mais o choque ainda havia sido grande. — É trote denovo Karl, ah que saco! — Desliga o telefone.

Sofrer? Nao, eu estou tao feliz de ter me resolvido com Tom. Ultimamente só tenho pensando nele, como nos velhos tempos.

Quero terminar logo esse lance com o Karl. Peguei meu carro na garagem de papai. Liguei uma das minha rádios preferidas. O melhores hits do ano. Assim que cheguei na casa de Karl buzinei para ele, o mesmo reconhecia a buzina do meu carro. Ele apareceu na porta da casa, entreolhando assustado para a sua frente.

— Ai! Seu filha da puta! Me esquece — Abaixei o vidro do carro dando mais uma buzinada e logo um dedo do meio. Piso fortemente no acelerador e volto a correr pelas ruas do bairro.

Estava lá a velha Anelise. Senti a brisa da janela bater em meu rosto enquanto corria com o carro. Já estava a anoitecer. Sorria feito boba, e eu nem estava bêbada. Acendi mais um dos meu cigarros. Momentos ruins haviam acabado. Agora eu quero curtir, traguei enquanto pisava mais no acelerador.

Parei na primeira boate que eu havia visto. Assim que cheguei, me joguei na pista de dança. Pasos sincronizados com varias das mulheres, danças sensuais e alegres. Tudo o que eu podia dançar eu dancei. Bebi coqueteis de vários tipos de frutas e sabores diferentes. Dei paqueradas leves, mais nada que fosse além de olhadas. Minha mente, tudo! Eu só pensava nele.

A bebida que já nao descia rasgando. O cigarro que já nao me fazia tossir mais. Sai devagar para nao cair enquanto dava pasos largos. Entrei no meu carro, dando partida para qualquer lugar, minha casa era longe daonde eu estava. Entrei no primeiro estacionamento de um motel na estrada. Nao tinha ninguém me esperando alí. Era só uma parada temporária para dormir.

— Moço, me faz um favor! Me aluga um quarto — Escorei na bancada, cambaleando. E como sempre rindo atoa.

— Claro! Temos o numero 13 — Peguei a chave subindo as escadas até chegar ao quarto. Tranquei a porta me escorando na mesma, dava risadas. Pelo contrário eu estava super ciente de qualquer ato que eu pudesse fazer. E sem sono.

Um rádio ao lado da cama me chamou a atençao. O liguei colocando a minha estaçao preferida. Logo várias musicas começaram a tocar, me fazendo dançar e sorrir mais e mais. Era um momento tao bom.

Senti borboletas no estômago denovo. E eu sempre achei que nao pudesse sentir isso pela mesma pessoa. Mais e ai? E se der para sentir pela mesma pessoa? Éh, dá sim, e como dá!

[...]

— Nao me implore! Eu disse ontem, me esquece — Depois que voltei para casa. Recebi uma ligaçao de Karl.

— Por favor Anelise, eu te amo!

— Ah claro! Você deve amar sua putinha também. Será que ela sabe que é amante? Ou foi enganada tambem, jurando ser a atual? — Suspiro com braveza.

— Ela é a amante! Mais você é a principal... volta para mim, Ane

— Você nao é mais o principal. E outra! Nao me chame de Ane, esse é um apelido apenas para a minha família. Seu idiota! — Desligo a chamada. Contei tudo para papai e Hanna. Anne já do outro lado do telefone tambem ficou brava.

— Eu gostava do Karl! Agora eu o odeio — Hanna falava sentada ao meu colo, senti saudades da minha pequena loirinha.

— É mesmo! Pequena loirinha — Tirei risadas dela. — Você cresceu tanto,  meu amor! — Ela sorriu. Um barulho chamou a atençao. Papai que estava proximo a porta de entrada a abriu.

— Anelise! Visita para você  — Me chama me fazendo ficar mais curiosa. Nao acredito que Karl veio para cá, e tao rápido. Caminho até a porta. — Meu Deus! — o abraço instantaneamente.

— Surpresa, loira! — Esse apelido, impossível nao reconhecer. Olhei para os lados para ver se Hanna nao estava por perto. Selei meus lábios nos dele o fazendo arfar de felicidade.

— Como você veio? E a Georgina?

— Eu terminei com ela! Eu te falei, Loira. A unica mulher que eu quero estava longe de mim. Mais o amor nao tem distância, minha linda!