34

370 48 9
                                    


Anelise Stein
~• 🌺 •~

Estava a dias com uma grande inchaqueca me tirando do sério. Já havia tomado vários dos meus remédios, e até faltado algumas vezes no meu trabalho. Fiz vários exames e nada, nada comprovava o real motivo dessas dores intensas.

Recebia um grande amor da parte de Tom, que tambem estava super preucupado comigo. Acordava com carinhos no rosto e beijinhos quentes que as vezes faziam a dor sumir.

— Nao sei mais o que fazer! Essa dor não para — Minha cabeça latejava de tanta dor, eu gritava e gemia baixo enquanto algumas lagrimas de dor saiam dos meus olhos.

Pude ver o rostinho preucupado do meu amor, eram vários estresses, tanto da banda quanto dentro de casa.

— Tenta tomar mais alguma pílula — Me dava um copo d'água enquanto eu ingeria mais um remédio para dentro do meu estômago vazio e oco. Já nao sentia mais fome, apenas dores.

Me deitei no sofá tampando o rosto com a almofada, a frequência da dor era variada, as vezes a mesma vinha forte e outras mais fraca. De qualquer jeito estaria me machucado muito.

Tentava imaginar algo para me entreter, talvez passasse a dor. O problema é que eu nao tinha um motivo para estar sentindo tanta angustia assim, minha rotina nao tem ao menos um estresse, se disserem que o Tom é o motivo estão totalmente errados. Ele é o meu grande parceiro que sempre vem me ajudando enquanto moramos juntos.

— Amor, você se sente melhor? — Diz ao me ver meio dopada, devido a grande quantidade da droga medicinal. Me sentia cansada, exausta! Mais nao tinha um bom motivo para isso.

Me levanto devagar com a ajuda dele, caminho ao banheiro me agachando em frente ao vaso sanitário. Sinto ele segurar meus cabelos, aquilo escorreu perante a meus lábios. O cheiro terrível de vomito subiu me fazendo soltar tudo mais uma vez. Coloquei para fora todo o remédio que estava me dopando á dias.

— Porra! — susurro baixo limpando a boca com papel. — O que diabos está acontecendo?

Me levanto e entreolho meu rosto no espelho. Pude ver grandes olheiras surgindo em baixo dos meus olhos fazendo os mesmos ficarem fundos e escuros. Meus olhos azuis eram cobertos por grandes sombras roxas, causadas pelo cansaço.

— Anelise, você pode nao perceber. Mais você vem trabalhando muito ultimamente — Tom fala de maneira calma, tentando me acalmar. — As vezes você precisa descansar, minha princesa — Fez carinho em meus ombros escorando seu rosto nele.

O entreolho de canto, ainda me sentia sob efeito do remédio, porém queria demonstrar estar totalmente lúcida e atenta.

Saimos juntos do banheiro voltando até a sala, acabei me arrumando e fomos até uma farmácia próxima comprar alguns remédios.

Estava pensativa e aflita, várias opçoes rodeavam a minha mente me deixando pensar sobre a ideia da gravidez. Nao que eu queira, se for dos desejos do tempo eu terei um filho com Tom. Garanto que isso é um dos nossos sonhos. Mais estava muito nervosa e preucupada com essa ideia.

Assim que chegamos nos separamos dentro daquele estabelecimento. Fui rodeando as seções até achar os pequenos testes de gravidez. Peguei um escondido e o paguei sem que Tom visse. Provavelmente eu estou ficando doida, e nao é nada do que eu estou pensando.

Disfarçei pegando alguns remédios e os levando até o balcão, paguei tudo denovo e voltei até o meu amor, que estava oucupado demais tentando decifrar como as mulheres utilizavam os absorventes o.b.

— Comprei pouca coisa, vamos? — digo cansada entrelaçando nossas mãos.

Ele afirma com o rosto voltando a caminhar comigo até nossa casa, que era proxima a área comercial de Berlin.

Admito que uma das coisas que pode estar encucando minha mente é a questao da nossa moradia, estavamos pensando em voltar para Las Vegas, ficar mais proxima da minha irmã e cuidar do meu sobrinho. E se possível levar papai e Hanna junto conosco. Porém seria difícil com meu trabalho aqui, algo que mais tarde eu pretendo resolver.

— Se sente bem? — Beija minha testa de forma carinhosa.

Afirmo que sim, realmente minha cabeça havia melhorado um pouco. Mais um enjoo aguniante se embrulhava em meu estomago, me fazendo sorrir forçadamente.

Sei que nesses momentos nao posso mentir, Tom é a melhor e única pessoa que mais está querendo me ajudar nesse momento. Mais nao quero preucupa-lo, ele tranquilo consigo fazer-me sentir melhor.

Chegamos em casa e me sento ao sofá devagar, me mostrando estar um pouco mais animada. Na verdade estava muito nervosa para fazer o teste e descobrir logo a verdade.

[...]

Longas horas se passaram e Tom teve de sair, dizia ele que houve um problema na casa alugada de Bill e ele iria o ajudar a consertar.

Peguei o teste na sacola escondida e fui em direçao ao banheiro. Minha pele clara que já estava da cor dos meus dentes, estava tao pálida quanto a neve. Meu coração acelerando e minhas maos tremendo. Estava realmente desconfiada e nervosa com o resultado.

Fiz o que o teste mandava e fiquei esperando ao lado do objeto. Pensava em ligar para Anne e contar da minha tal suspeita, mais e se nao desse nada demais? É melhor eu não fazer isso mesmo!

Os pequenos tracinhos foram surgindo. Nao estava nem um pouco confiante em olhar. Uma fonte de coragem surgiu e de uma vez por todas decidi ver o que tinha dado naquele teste de gravidez.

— Ah deus! — Meus olhos lacrimejaram.

O teste pelo qual eu tanto desconfiava havia dado negativo. Estava extremamente feliz, já conseguia ouvir gritos e choros de bebês gritando mamãe.

Mais felizmente esses bebês nao são meus!

Joguei todas as coisas fora sem deixar nenhum rastro do que eu havia feito. Nao que eu nao quisesse que Tom descobrisse. De uma maneira ou outra se desse positivo eu concerteza iria contar para ele. Mais esse tal resultado nao iria mudar nada na minha vida, nao ainda.

Estou na casa dos vinte anos ainda, me considero nova demais para estar gravida e ainda muito inexperiente para tais responsabilidades. Vejo exemplos de várias mães que tiveram e tem até hoje muitas dificuldades para cuidar de seus filhos.

Ainda tenho muitas outras chances de vivenciar e aprender coisas novas. Com filhos iria dificultar muito mais o meu aprendizado da vida e de outras ocasiões de uma adulta.

Meu maior sonho sem duvidas é ter uma vida, uma família ao lado daquele que amo. E sei que Tom tambem tem esse sonho.

Então me permito dizer que eu nao me privo de nada, nem por medo e muito menos dificuldades. Se acontecer irei assumir minhas responsabilidades como mãe e ele como pai. Então digo que quando for para ser, vai ser! Tudo no seu tempo.

[...]








𝗥𝗘𝗗𝗘𝗡, Tom Kaulitz ★Onde histórias criam vida. Descubra agora