27. With the.

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Hairi pov's

Oi, sou eu. Infelizmente. E, se passaram sete meses. Não suporto a culpa de que, fui quem causei isso, era a minha consequência.

Continuo indo vê-lo. A cada minuto que passa meu arrependimento aumenta e minha culpa me consome.
Porém, mesmo que eu chore todos os dias, tenho coisas a fazer por mais que eu esteja na mínima vontade.

Me arrumei e fui para faculdade com olheiras aparentes, que coisa. Só queria correr para o hospital para ver Bachira novamente.

Chegando na faculdade entro e me sento em minha carteira. No intervalo decidi pegar um gibi para ler. Abro a HQ e começo a ler. Vou folheando as páginas até que me deparo com isso escrito no final do gibi. "Hairi e Meguru". Me sinto mal em ter lido este quadrinho, agora me lembrei. Era nosso quadrinho favorito. Sinto meus olhos queimarem, vejo que estou lacrimejando e limpo minhas lágrimas rapidamente antes que percebam.

Bachira, eu sinto tanto sua falta. Eu queria era ter sido atropelada no seu lugar. Você não merece passar por isso. E saber que a qualquer momento você pode morrer é um peso enorme em mim.

Depois da faculdade, fui direto para um trabalho de meio período. Esses tempos estou procurando coisas a me ocupar. Fui correndo para o mercado onde eu estava trabalhando, logo coloco meu crachá, e vou em direção ao caixa.

Começo a trabalhar, o mercado é grande. Tem vários clientes e eu estava atrasada novamente.

Logo um garoto chega no caixa, ele tinha cabelos negros com mechas douradas.

- Meguru?

- Hm? Moça? Você está bem? Quem é Meguru? - Fala o garoto, colocando suas compras em meu caixa.

Logo caio na real, olho para o rosto do garoto. Havia semelhança... mais não era ele, não era meu Bachira.

- Oh, perdão. Não é nada. - Começo a passar as compras. - CPF na nota?

- Sim, por favor. - Ele fala e eu viro a máquina para o garoto, ele digita a senha.

- Tenha um bom dia, volte sempre. - Falo meio desanimada.

- Obrigada, um bom dia. - Falou ele, pegou as sacolas, e foi embora.

Logo chega mais uma mulher em meu caixa. E o mesmo processo se repete até meu turno acabar.

Merda, eu fiz denovo... tenho que parar de achar que as pessoas parecidas com Meguru realmente são ele.

Decido ir pra casa, então vou. Chegando lá chego e me jogo na cama, me perco em meus pensamentos.

- Sinto sua falta, bobão... - Estou me sentindo um caco.

Minutos depois tenho uma ideia. É, isso mesmo.

WhatsApp on.

WhatsApp off

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WhatsApp off.

Depois de literalmente 1 hora, ele chega.

Então o mesmo toca na porta.

- Moça, é aí que mora uma carente necessitada de minhas sessões de terapia? - Fala ele por trás da porta. Vou abrir para ele.

- Sim, aqui mesmo... você ficou desde aquela hora secando o cabelo? Por isso demorou?

- E passando um creme sabe, finalizando o processo, agora ele está mais lindo que já é. Mais já o seu, está precisando de uma forcinha aí pelo jeito.

- Pois é, mais agora você está aqui. Vai me dar essa "forcinha" com meu cabelo, certo?

- Aí ai o que seria de você sem mim? Claro que sim. Eu trouxe uns doces também. Vamos pro seu quarto, tá frio aqui.

- Tá bom.

Então vamos para meu quarto, lá eu sento no tapete me encostando na lateral da cama e ele em cima, ele começa a cuidar de meu cabelo e eu vou falando.

- Então não consigo parar de pensar, não é justo.

- Ei, eu acho que está muito aflita, isso já está mechendo com seu psicológico. - Faz uma pausa. - Já tentou se ocupar mais? Pode te ajudar.

- Sim, e muito. Estou indo na faculdade, trabalhando meio período, tarefas tanto de casa quanto da faculdade, ler algum livro... olha, não tá mais dando. - Explico.

- Você... Tem ido visitá-lo? - Fala hesitante.

- Todos os dias. Não importa o horário.

- Entendo. - Compreende ele. Botando fim ao assunto.

Logo depois de muita conversa, choro, risos, filmes, doces, e jogos. Acabamos pegando no sono. E quando acordei Chigiri já havia ido embora.

 E quando acordei Chigiri já havia ido embora

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Aí ai Chigiri, só você mesmo.

Ele, e Nagi conseguem cobrir o vazio que tem em mim quando estão comigo, já quando estou sozinha... ele volta, junto da culpa. Mais não vou me sentir assim, ontem foi divertido. Tentarei me consolar com isso, então sigo minhas atividades normalmente.

Mais a primeira delas, vai ser ver Bachira. Isso nem está na lista, é a primeira coisa a fazer.

Vou andando até o Hospital, chegando lá vou direto para o quarto de Bachira.

Abro cuidadosamente a porta e vou até o mesmo.

- Oi, meu amor. - Falo segurando a mão dele. - Eu... estou com saudades de você, todos sentimos sua falta, por favor. Fique bem logo. - Falo, e logo sua pressão arterial caí. Muito.

O aparelho começa a apitar instantaneamente repetidamente. Começo a entrar em desespero e quando vejo estou chorando.

- Bachira? Bachira!? - Logo vários médicos e enfermeiras entram no quarto com aparelhos. Me obrigam a sair dali e saio aos gritos por ele. Me sento em uma cadeira desesperada.

- Bachira, não. Por favor resista você não pode morrer... não sei o que serei sem você, não morra, por favor, não morra. - Fico falando a mesma frase repetidamente, depois de dez minutos muito desesperadores os médicos saem do quarto.

- Como ele está!? Ele está vivo!? Ele está bem!? - Falo chorando.

- Ele se encontra estabilizado, não corre mais risco de vida. - Fala o médico.

Quase me largo sobre a cadeira aflita mais menos desesperada emocionalmente, chorando alíviada.

Então depois de um longo tempo liberam visitas, e entro instantaneamente no quarto. Não ouso tocar em sua mão, cruzo meus braços mordendo a parte inferior de meu lábio e com olhos inchados. Depois de me sentir segura para ir embora, me direciono para minha casa, com o coração ainda muito acelerado. Que pesadelo vivido hoje.

Continua...

[1008 words]

Meu deus cada capítulo é uma facada, mais continuem lendo, vou dar um spoiler: o próximo capítulo tá incrível. E vcs vão amar de certeza. Dsclp o sumiço.










𝑃𝐑𝐄𝐓𝐓𝐘 𝐵𝑶𝒀, 𝑀𝑒𝑔𝑢𝑟𝑢 𝐵𝑎𝑐ℎ𝑖𝑟𝑎Onde histórias criam vida. Descubra agora