39. He.

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| Hairi pov's.

Após bastante tempo de adaptação, passaram-se trinta e seis semanas. O tempo voa não? Descobrimos que é menino. Essa criança pode nascer a qualquer momento a partir de agora. Não me surpreenderia se nascesse hoje, ele não para de chutar minha barriga. Ouço a porta de entrada do apartamento se abrir, Bachira chegou.

— Eu cheguei! — Ele então bota as compras na cozinha e vem correndo até mim muito entusiasmado. — Como vai o Mini-Bachira? Tenho certeza que ele já está querendo nascer, não?

— Passamos da trigésima sexta semana, pode nascer a qualquer hora.

— Ele deve estar ansioso. — Ele suspirou, então sorri de forma calma, se aproximando de mim e deitando-se comigo. Apoiando sua cabeça em minha barriga, procurando por ouvir o bebê.

— Ele chuta bastante. — Afirmou.

— Eu disse. — Solto uma risada.

Bachira desencosta sua cabeça e deita no travesseiro, indicando para me aconchegar nele, que abriu os braços. Me deito sobre o mesmo que me abraçou.

— Que nome daremos a ele? — Questiono.

— Bachira Junior! — Respondeu de imediato.

— Nem pensar, não vou deixar você fazer isso. Que tal Yuto? — Sugiro. Sempre gostei desse nome.

— Ainda prefiro Bachira Junior. Não, Yuto não. Por que não pode ser Bachira Junior?

— Não, Bachi, só não. — Começo a rir. — Acho melhor decidirmos isso depois.

— Concordo! Quer ler um quadrinho? Como antigamente?

— Como antigamente!

Pego o gibi, mas quando vou me deitar novamente sinto um encômodo muito grande na barriga. Alguém está chutando mais que o normal. Está querendo nascer?

— Bachi. Seu filho está chutando demais. Mais que normalmente.  — Aviso.

— Acho que ele quer nascer logo.

Volto a prestar atenção no livro, relevando a situação. Depois de ler, me sentia cansada. Fomos dormir. Estive pensando em sua aparência. Como ele será? Puxará a quem? Isso me deixa ansiosa...

Minhas pálpebras pesam, solto um bocejo e pego no sono. Mas os chutes não paravam, uma dor muito grande tomava conta de mim. Mas não acho que seja algo grave.

Bachira pov's

A noite, acordo me sentindo molhado. A cama estava molhada. Oh Deus.

— Não brinca. Calma, tudo bem. Está tudo bem. Be. — Vejo ela acordando. — Acorda.

Ela percebe que a cama estava molhada.

— Bachira Meguru eu não acredito nisso. — Disse, desacreditada. — Você mijou na cama cara?

— Hairi. Hairi! — Chamei, se acalma Bachira. Eu acho que vou desmaiar. Socorro.

— Mano eu não creio que você fez xixi na cama. — Ela riu.

— Hairi. Eu não mijei na cama. — Falo, sério. A mesma raciocina um pouco. Vejo sua feição se chocar e tomar conta da situação.

— Cacete... Bachira, Bachira! Caralho, a bolsa estourou! — Exclamou.

— Hospital, agora! — Falei, pegando-a em meus braços e levando para o carro. Sim nós temos um carro, achamos que seria um bom investimento. Passaram-se trinta e seis semanas. Muitas coisas aconteceram neste tempo.

— Bachira! Foca! — Gritou, entramos no carro e começo a dirigir para o hospital.

Chegando lá ela é levada para emergência e sou obrigado a ficar na sala de espera. Me sento em uma cadeira, tenso. Cada segundo que passava parecia uma eternidade. Estou tremendo, não eu não sou um machão. Estou preocupado. Acho que vou desmaiar.

Hairi pov's.

Chegando no hospital fui direto para o pronto socorro. O parto durou nove horas. Me sentia tonta ao despertar, e exausta. Vejo o teto branco fosco do hospital. Meu filho. Meu filho! Eu quero vê-lo. Uma enfermeira foi chamar Bachira. Olho para o médico trazendo-o para que eu o segure.

Oh meu Deus.

Sinto lágrimas quentes rolarem por minhas bochechas. Um sorriso escapa de meu rosto ao vê-lo.

Tão lindo...

Bachira entra desesperado. Causando um escândalo.

Cadê!? O Bachira Junior nasceu!? — Ele nos vê. E trava. Assim que vê o bebê sendo segurado em meus braços. Congelou, depois de cinco minutos em pé.

Estava no chão. Caído. Nem fudendo que você desmaiou.

A enfermeira foi ajudar ele, depois de quinze minutos ele acordou.

— Eu tinha certeza que ia desmaiar. — Falou, brincalhão. Então assim que se levantou veio até nós. E assim que olhou direito para a criança. Seus olhos se enchem de emoção.

— Ele é idêntico a você. — Falo, observando os dourados olhos do bebê. Iguais aos do pai. Que sorriu. — Ele é lindo, Bachira.

— Claro, né. Puxou ao bonitão do pai dele aqui! — Ironizou. Dou um tapinha em seu braço.

— Estragou o clima em família. — Comento.

— E quanto ao nome dele? Precisam assinar este documento.  — Perguntou a enfermeira, entrando na conversa.

— Shun! — Falou Bachira.

Shun... Por quê?

— Eu gosto de Shun, é bonito.

— Realmente, finalmente um nome bom.

— Shun? — Questionou a enfermeira.

— Sim.

Bachira assinou os documentos.

— Ainda vou chamar ele de Mini-Bachira. — Solto uma risada.

— Tudo bem, Bachi.

Shun é a melhor coisa que já fiz na vida.

Eu amo ele. Bachira ama ele, nós o amamos.

Bem vindo ao mundo, Shun.


...


Olá! Tudo bem? Gente, a fanfic se acaba por aqui. Provavelmente postarei alguns bônus.

Obrigada a todos que leram e gostaram.

Estou escrevendo uma nova fanfic em meu perfil, se gostaram dessa tenho certeza que gostarão da outra também. Tenho grandes planos para ela, de puderem dar uma ajuda lá seria incrível. (TEIMOSIA, Chifuyu Matsuno).


𝑃𝐑𝐄𝐓𝐓𝐘 𝐵𝑶𝒀, 𝑀𝑒𝑔𝑢𝑟𝑢 𝐵𝑎𝑐ℎ𝑖𝑟𝑎Onde histórias criam vida. Descubra agora