Onde Thalia Finkler descobre que Tom Kaulitz não era exatamente quem ela pensava, mas por dependência emocional em seu antigo relacionamento ela não conseguia seguir em frente.
"Acha mesmo que você é a pessoa certa? O garoto que fica com qualquer u...
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Ainda estávamos no restaurante, já tínhamos terminado de comer, mas continuamos sentados na mesa jogando conversa fora.
Eu estava sentada do lado de Tom e a toalha da mesa cobria nossas pernas. Ele passou uma das mãos por debaixo da toalha e deslisou pela minha coxa começando a alisar a mesma com os dedos. Senti meu corpo inteiro arrepiar por conta da mão gelada de Tom, esse garoto não cansa.
— Da pra tirar a mão de mim? - sussurrei para que apenas Tom ouvisse.
— Que? Não escutei. - o mesmo ainda alisava minha coxa.
— Tira a mão. - sussurrei novamente.
— Fala mais alto, não tô te escutando gatinha. - ele também sussurrava.
Os outros estavam não entretidos na conversa que nem notaram eu e Tom falando.
Passei uma de minha mãos por debaixo da toalha de mesa e empurrei a mão de Tom da minha coxa, mas ele logo voltou com a mão e apertou minha coxa.
— Porra. - reclamei baixo e um sorriso ladino brotou no rosto de Tom. — Tira a porra da mão! - gritei e todos da mesa olharam para mim na mesma hora.
Tom tirou a mão da minha coxa e me encarou junto aos outros.
— Tá bem amiga? - perguntou a loira.
— Tô. - respondi e escutei uma risada baixa vir de Tom.
Garoto implicante do caralho.
— Acho bom já irmos embora. - disse Bill e eu concordei.
Nós levantamos da mesa e pagamos a conta, saímos do restaurante e fomos até onde os garotos estacionaram o carro, entramos no veículo e Gustav ligou o mesmo e acelerou em seguida.
Graças aos céus eu não fui sentado ao lado de Tom, então nenhuma provocação foi feita durante o caminho até minha casa.
Quando chegamos na minha casa todos nós descemos do carro e eu havia esquecido as chaves. Toquei a campainha e por sorte minha mãe já havia chegado do trabalho e abriu a porta, a mesma deu de cara comigo, com Katherine e com os meninos.
— Oi mãe. - sorri para a mais velha.
— Oi querida, quanta gente. - disse ela.
— Eles só trouxeram eu e Katherine em casa, jantamos fora.
Os garotos cumprimentaram minha mãe que sorriu para todos eles.
— Vocês querem entrar? - perguntou ela.
— Pode ser. - sorriu Bill e os meninos concordaram.
Minha mãe deu passagem para entrarmos dentro de casa, a ideia não era eles ficarem aqui mas já que minha mãe convidou eu não vi problema. Os garotos sentaram no sofá junto a Kat e eu e minha mãe nos sentamos na poltrona que havia na sala.
