Onde Thalia Finkler descobre que Tom Kaulitz não era exatamente quem ela pensava, mas por dependência emocional em seu antigo relacionamento ela não conseguia seguir em frente.
"Acha mesmo que você é a pessoa certa? O garoto que fica com qualquer u...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu havia acabado de discutir com a Thalia, estávamos no 7 andar do apartamento e eu desci os 7 andares de escada, podia ter pegado o elevador mas na hora nem pensei.
Toda aquela porra que ela me disse não fazia sentido nenhum na minha cabeça e eu senti as lágrimas descendo pelo meu rosto.
Por que ela falou aquilo? Ela acha que eu só tô me divertindo com ela? Eu não sou a pessoa certa? Por que ela ignorou quando eu disse que a amava? Se ela disse que não queria ter dormido com o Luke oque ele fez foi abuso, não foi? E por que ela aceita isso? Então oque nós tínhamos não valeu de nada? Sou eu o problema?
Cheguei no último andar e passei pela recepção, sai do hotel e fui direto pro estacionamento. Minha mente fazia tanto barulho que o som da cidade foi abafada pra mim.
Eu ia entrar na van e dirigir sem rumo algum pra qualquer lugar que seja, mas as chaves não estavam comigo. Bati na janela da van por raiva e minha mente começou a repetir as coisas que a Thalia disse pra mim.
— Tom? - reconheci a voz do meu irmão. — Você tá bem? Oque que foi?
— Por que não me contou?! - me virei pra ficar de frente para ele.
— Que? - ele franziu a testa.
— Agora vai fingir que não sabe? Por que não me contou sobre a Thalia?
— Ela pediu para eu não contar.
— E o juramento que você tanto faz questão? Não existe mais?
— Isso era assunto de vocês e ela disse que conversaria com você.
— Se eu não tivesse perguntado, ela nunca me falaria!
— As coisas estão difíceis pra ela Tom, se coloca no lugar dela.
— Se coloca no meu lugar!
— Não precisa gritar comigo.
Senti meus olhos marejarem novamente e eu não ia conseguir conter as lágrimas, eu precisava sair dali. Vi as chaves da van na mão do meu irmão e não pensei duas vezes em tomá-las da mão dele. Peguei as chaves em mãos e abri a van.
— Onde vai?
— E isso importa? - entrei na van e ele me impediu de fechar a porta.
— Não vou deixar você dirigir por aí com a cabeça quente, você pode bater Tom. - ele disse e eu o encarei. — Vem, sai daí. - ele pediu mas eu continuei onde estava. — Vem logo Tom. - o mesmo me puxou pra fora da van.
Meu irmão pegou as chaves da minha mão e fechou o veículo. Desviei dele e comecei a andar sem rumo, mas ele veio atrás.