CAP.83

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                             ~ Tom Kaulitz ~

Já estávamos a algumas horas na piscina e nos divertimos um com os outros, abrimos uma garrafa de coca cola para bebermos e jogamos conversa fora

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Já estávamos a algumas horas na piscina e nos divertimos um com os outros, abrimos uma garrafa de coca cola para bebermos e jogamos conversa fora.

Hoje de manhã eu e os garotos decidimos tirar um dia pra desestressar a cabeça e foi por isso que preferimos passar o dia em casa já que temos a piscina.

Já era quase a hora do almoço e o Georg e o Gustav saíram da piscina pra preparar algo para comermos, eu e meu irmão desconfiamos deles ja que eles nunca nem fizeram um ovo frito e sabíamos que aquilo daria errado, mas deixamos eles dois tomarem conta da cozinha.

— Eu e a Katherine vamos sair da piscina pra ver oque o Georg e o Gustav estão fazendo, tá? - disse meu irmão.

— Tá bom. - eu disse.

A loira e o Bill saíram da piscina e eu tive uma pequena troca de olhar com o meu irmão, saquei na hora o planinho dele e da Katherine de me deixar sozinho com a Lia na piscina.

— Quer sair também? - perguntei.

— Agora não.

— Sabe que eles deixaram nós dois sozinhos aqui de propósito, não sabe?

— Sei. - ela riu.

— Conversou com a sua mãe ontem?

— Conversei, e que conversa hem.

— Por que?

— Pior que balde de água fria, minha mãe sempre é sincera nas palavras. - ela riu. — Falou com os meninos sobre oque aconteceu ontem?

— Mais ou menos, só contei pro meu irmão sobre oque aconteceu com o Luke, não contei direito sobre oque eu te disse ou oque você me disse.

— Entendi, também não contei pra Kat ainda.

Ficamos em silêncio por alguns segundos e não desviamos o olhar nem por um segundo.

— Nunca esqueci de quando eu disse que te amava e você ignorou. - quebrei o silêncio.

— Você disse que me amava quando estávamos discutindo, como queria que eu reagisse? Com um abraço?

— Um abraço resolveria muita coisa. - eu ri.

— Desculpa pelas coisas que te falei quando discutimos naquele dia.

— Relaxa.

Não vou mentir que as palavras que ela usou comigo naquele dia vagavam pela caminha cabeça até ontem. Sabemos o quanto precisávamos daquelas desculpas.

— É sério Tom... você não merecia ouvir aquelas coisas, eu falei sem pensar e me arrependi depois, mas não tive coragem de concertar as coisas.

— Da pra concertar agora. - eu disse e ela riu.

Meu olhar desceu pra boca dela que ainda sorria, esse sorriso me mata. Não estávamos perto suficiente pra eu puxa-lá pela cintura, mas eu não vou aguentar mais esperar. Me aproximei da Lia ainda na água, ela encostou as costas na borda da piscina e eu fiquei de frente para a mesma, deslisei as mãos pela cintura da morena e confesso que nem me lembrava da sensação de fazer isso depois de tanto tempo longe dela. Ela sorriu de lado e a mesma desceu o olhar até minha boca, eu molhei o piercing com a língua e fiz oque eu tanto queria depois de todo esse tempo, eu beijei a Lia, pedi passagem para a língua e ela retribuiu, eu nem me lembrava mais do quando eu amava isso e a saudade que eu sentia de sentir que ela era minha. O beijo foi calmo e eu não hesitei em explorar o corpo dela com as mãos, cintura, quadril, costas... a mesma envolveu o meu pescoço com os braços e desceu uma das mãos até meu ombro e peitoral. Acho que nem ela tem noção da saudade que eu sentia de fazer isso e do quanto eu precisava dela.

Paramos o beijo e ela me deu um selinho por fim, minhas mãos ainda permaneciam na cintura da morena e ela ainda envolvia meu pescoço com os braços.

Eu te amo. - ela disse e o mundo parou pra mim naquele momento.

Foi a primeira vez que eu ouvi ela dizer aquelas três palavras para mim e foi impossível conter o sorriso, eu precisava ouvir aquilo mais do que imaginava.

Eu também te amo. - eu disse.

Nos encaramos por alguns segundos e começamos a rir juntos, só de pensar que a alguns dias atrás eu nem esperança tinha mais sobre nós e agora ela tá me dizendo oque sente pela primeira vez.

Ela me deu outro selinho e confesso que amo quando as pequenas coisas partem dela, envolvi o corpo da morena com os braços e ela fez o mesmo comigo, apoiei o rosto no ombro da Lia e subi minhas mãos para as costas da mesma, alisei as costas dela e perceber que a tenho de volta foi a melhor sensação.

— Eles são ridículos. - ela riu.

— Oi? - franzi a testa.

— Olha pra janela da cozinha. - ela pediu e nós desgrudamos os corpos um do outro.

Me virei e olhei na direção da janela que ela havia indicado, os meninos e a Katherine olhavam para nós pela janela e os mesmo riam. O Georg começou a imitar um beijo no vento e eu a Lia começamos a rir.

— É, eles são ridículos. - eu disse e voltei o olhar pra morena.

— Vai ter que aturar eles pro resto da vida. - ela riu.

— Você também. - eu ri.

— QUE PORRA GEORG, QUEIMOU A CARNE. - ouvimos o Gustav reclamar e eu e a Thalia começamos a rir de novo.

Eu e a morena saímos da piscina e fomos correndo pra cozinha enquanto ainda rimos, eu quase escorreguei por conta do meu corpo molhado quando passamos pela sala mas me apoiei na parede. A Lia continuou correndo até a cozinha e eu fui atrás, quando chegamos uma fumaça dominava o lugar e todos nós estávamos tossindo.

— Tira essa porra do forno. - pediu o meu irmão.

O Georg enrolou uma camisa no rosto e tirou a carne queimada de dentro do forno.

— Que fumaça é essa? - a mãe chegou na cozinha e tampou a boca e o nariz com a mão.

— O Georg queimou a carne. - riu o meu irmão.

— Por que não me esperaram pra preparar o almoço? Eu disse que não demoraria. - disse a mãe.

— Foi mal tia, assisti um programa de cozinha ontem e pensei que sabia fazer igual. - riu o Georg.

— Caralho que cozinheiro bom hem. - eu ri e dei um tapa na nuca do Georg.

— Ai porra. - o Georg reclamou e começou a me bater e revidei os tapas.

— Da pra as duas crianças pararem com isso ? - a mãe da Lia pediu e eu o Georg paramos na mesma hora. — Saiam da cozinha que eu vou dar um jeito nisso aqui.

Saímos todos da cozinha e voltamos para a área da piscina, pelo menos do lado de fora conseguimos respirar ar puro.

— Nem experimentaram a minha carne. - disse o Georg.

— Comer aquilo lá era partir daqui pra melhor né. - disse o Gustav e nós rimos.

Nós sentamos nas cadeiras de sol que haviam em volta da piscina e ficamos quase que uma hora jogando conversa fora. Eu e meu irmão pegamos umas toalhas para as garotas por causa do vento e entregamos para as mesmas.

Só nós sabíamos o quando precisávamos de momentos assim de volta, fazia tempo que as coisas estavam estranhas entre nós por conta de tudo oque aconteceu. Sei que podíamos ter evitado muitas coisas e que boa parte dos desentendimentos foi por culpa nossa, mas acho que aprendemos a lição.

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Me dói saber que estamos chegando perto do fim... amanhã eu posto mais🫶🏻

𝑳𝑶𝑽𝑬  𝑫𝑹𝑼𝑮 | 𝑻𝒐𝒎 𝑲𝒂𝒖𝒍𝒊𝒕𝒛Onde histórias criam vida. Descubra agora