Onde Thalia Finkler descobre que Tom Kaulitz não era exatamente quem ela pensava, mas por dependência emocional em seu antigo relacionamento ela não conseguia seguir em frente.
"Acha mesmo que você é a pessoa certa? O garoto que fica com qualquer u...
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Já estávamos a algumas horas na piscina e nos divertimos um com os outros, abrimos uma garrafa de coca cola para bebermos e jogamos conversa fora.
Hoje de manhã eu e os garotos decidimos tirar um dia pra desestressar a cabeça e foi por isso que preferimos passar o dia em casa já que temos a piscina.
Já era quase a hora do almoço e o Georg e o Gustav saíram da piscina pra preparar algo para comermos, eu e meu irmão desconfiamos deles ja que eles nunca nem fizeram um ovo frito e sabíamos que aquilo daria errado, mas deixamos eles dois tomarem conta da cozinha.
— Eu e a Katherine vamos sair da piscina pra ver oque o Georg e o Gustav estão fazendo, tá? - disse meu irmão.
— Tá bom. - eu disse.
A loira e o Bill saíram da piscina e eu tive uma pequena troca de olhar com o meu irmão, saquei na hora o planinho dele e da Katherine de me deixar sozinho com a Lia na piscina.
— Quer sair também? - perguntei.
— Agora não.
— Sabe que eles deixaram nós dois sozinhos aqui de propósito, não sabe?
— Sei. - ela riu.
— Conversou com a sua mãe ontem?
— Conversei, e que conversa hem.
— Por que?
— Pior que balde de água fria, minha mãe sempre é sincera nas palavras. - ela riu. — Falou com os meninos sobre oque aconteceu ontem?
— Mais ou menos, só contei pro meu irmão sobre oque aconteceu com o Luke, não contei direito sobre oque eu te disse ou oque você me disse.
— Entendi, também não contei pra Kat ainda.
Ficamos em silêncio por alguns segundos e não desviamos o olhar nem por um segundo.
— Nunca esqueci de quando eu disse que te amava e você ignorou. - quebrei o silêncio.
— Você disse que me amava quando estávamos discutindo, como queria que eu reagisse? Com um abraço?
— Um abraço resolveria muita coisa. - eu ri.
— Desculpa pelas coisas que te falei quando discutimos naquele dia.
— Relaxa.
Não vou mentir que as palavras que ela usou comigo naquele dia vagavam pela caminha cabeça até ontem. Sabemos o quanto precisávamos daquelas desculpas.
— É sério Tom... você não merecia ouvir aquelas coisas, eu falei sem pensar e me arrependi depois, mas não tive coragem de concertar as coisas.
— Da pra concertar agora. - eu disse e ela riu.
Meu olhar desceu pra boca dela que ainda sorria, esse sorriso me mata. Não estávamos perto suficiente pra eu puxa-lá pela cintura, mas eu não vou aguentar mais esperar. Me aproximei da Lia ainda na água, ela encostou as costas na borda da piscina e eu fiquei de frente para a mesma, deslisei as mãos pela cintura da morena e confesso que nem me lembrava da sensação de fazer isso depois de tanto tempo longe dela. Ela sorriu de lado e a mesma desceu o olhar até minha boca, eu molhei o piercing com a língua e fiz oque eu tanto queria depois de todo esse tempo, eu beijei a Lia, pedi passagem para a língua e ela retribuiu, eu nem me lembrava mais do quando eu amava isso e a saudade que eu sentia de sentir que ela era minha. O beijo foi calmo e eu não hesitei em explorar o corpo dela com as mãos, cintura, quadril, costas... a mesma envolveu o meu pescoço com os braços e desceu uma das mãos até meu ombro e peitoral. Acho que nem ela tem noção da saudade que eu sentia de fazer isso e do quanto eu precisava dela.
Paramos o beijo e ela me deu um selinho por fim, minhas mãos ainda permaneciam na cintura da morena e ela ainda envolvia meu pescoço com os braços.
— Eu te amo. - ela disse e o mundo parou pra mim naquele momento.
Foi a primeira vez que eu ouvi ela dizer aquelas três palavras para mim e foi impossível conter o sorriso, eu precisava ouvir aquilo mais do que imaginava.
— Eu também te amo. - eu disse.
Nos encaramos por alguns segundos e começamos a rir juntos, só de pensar que a alguns dias atrás eu nem esperança tinha mais sobre nós e agora ela tá me dizendo oque sente pela primeira vez.
Ela me deu outro selinho e confesso que amo quando as pequenas coisas partem dela, envolvi o corpo da morena com os braços e ela fez o mesmo comigo, apoiei o rosto no ombro da Lia e subi minhas mãos para as costas da mesma, alisei as costas dela e perceber que a tenho de volta foi a melhor sensação.
— Eles são ridículos. - ela riu.
— Oi? - franzi a testa.
— Olha pra janela da cozinha. - ela pediu e nós desgrudamos os corpos um do outro.
Me virei e olhei na direção da janela que ela havia indicado, os meninos e a Katherine olhavam para nós pela janela e os mesmo riam. O Georg começou a imitar um beijo no vento e eu a Lia começamos a rir.
— É, eles são ridículos. - eu disse e voltei o olhar pra morena.
— Vai ter que aturar eles pro resto da vida. - ela riu.
— Você também. - eu ri.
— QUE PORRA GEORG, QUEIMOU A CARNE. - ouvimos o Gustav reclamar e eu e a Thalia começamos a rir de novo.
Eu e a morena saímos da piscina e fomos correndo pra cozinha enquanto ainda rimos, eu quase escorreguei por conta do meu corpo molhado quando passamos pela sala mas me apoiei na parede. A Lia continuou correndo até a cozinha e eu fui atrás, quando chegamos uma fumaça dominava o lugar e todos nós estávamos tossindo.
— Tira essa porra do forno. - pediu o meu irmão.
O Georg enrolou uma camisa no rosto e tirou a carne queimada de dentro do forno.
— Que fumaça é essa? - a mãe chegou na cozinha e tampou a boca e o nariz com a mão.
— O Georg queimou a carne. - riu o meu irmão.
— Por que não me esperaram pra preparar o almoço? Eu disse que não demoraria. - disse a mãe.
— Foi mal tia, assisti um programa de cozinha ontem e pensei que sabia fazer igual. - riu o Georg.
— Caralho que cozinheiro bom hem. - eu ri e dei um tapa na nuca do Georg.
— Ai porra. - o Georg reclamou e começou a me bater e revidei os tapas.
— Da pra as duas crianças pararem com isso ? - a mãe da Lia pediu e eu o Georg paramos na mesma hora. — Saiam da cozinha que eu vou dar um jeito nisso aqui.
Saímos todos da cozinha e voltamos para a área da piscina, pelo menos do lado de fora conseguimos respirar ar puro.
— Nem experimentaram a minha carne. - disse o Georg.
— Comer aquilo lá era partir daqui pra melhor né. - disse o Gustav e nós rimos.
Nós sentamos nas cadeiras de sol que haviam em volta da piscina e ficamos quase que uma hora jogando conversa fora. Eu e meu irmão pegamos umas toalhas para as garotas por causa do vento e entregamos para as mesmas.
Só nós sabíamos o quando precisávamos de momentos assim de volta, fazia tempo que as coisas estavam estranhas entre nós por conta de tudo oque aconteceu. Sei que podíamos ter evitado muitas coisas e que boa parte dos desentendimentos foi por culpa nossa, mas acho que aprendemos a lição.
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Me dói saber que estamos chegando perto do fim... amanhã eu posto mais🫶🏻