~ Thalia Finkler ~
[...] Dois dias depois
Faz dois dias desde o ocorrido com o Tom, ele e o irmão não tiveram paz durante esses dias, as coisas ficaram difíceis por ter envolvido a polícia mas felizmente eles conseguiram resolver. O Tom pagou uma multa para a garota por conta da agressão e ele ainda teve que pedir desculpa para a mesma. A fofoca ainda rodeava a Alemanha mas pelo menos o pior já passou, tirando a parte de que várias pessoas colocaram a culpa em mim por conta do que aconteceu.
Amanhã a noite os meninos viajaram a turnê e eu ainda nem sei se vou junto, agora que eu dei uma pausa na minha carreira musical por conta de todo o hate e perseguições daria para eu ir com eles, mas turnê é algo muito complicado e cansativo, não sei se ir seria uma boa escolha para mim.
Durante esses dois dias eu tive uma conversa séria com a minha mãe, ela se mostrou muito preocupada com oque tem ocorrido comigo e ela não é do tipo de pessoa que se preocupa.
Já são 17h da tarde e hoje eu passei o dia inteiro em casa, o Tom dormiu aqui ontem mas o clima ainda é estranho e eu não consigo entender oque estamos tendo.
Ele já estava indo embora e eu o levei até a porta, nós não ficamos nesse tempo que ele esteve aqui e é estranho olhar para ele agora.
Antes de eu abrir a porta ele deslisou as mãos pela minha cintura e pela primeira vez eu estranhei aquela atitude. O encarei e antes mesmo de pensar ele me beijou, retribui o beijo e seu eu disser que não queria eu estaria mentindo. O Tom me pegou no colo e me sentou na mesa, o beijo era desesperado e ele parecia querer aquilo mais do que eu, ele tirou o casaco e o jogou na mesa enquanto ainda nos beijávamos, o mesmo subiu as mãos pelas minhas coxas até chegar na cintura as pressionando em seguida, confesso que amo o toque dele. Tivemos que parar o beijo por falta de ar.
— Você vai viajar na turnê com a gente não vai?
— Não sei.
— Como assim não sabe? Já é amanhã. - ele franziu a testa.
— Ainda não pensei nisso.
— Não vai ser bom você ficar aqui sozinha, a Katherine vai ir junto.
— Eu indo ou não as coisas não vão ficar boas.
— Mas lá você vai ficar comigo, nada de ruim vai acontecer.
— Você vai ficar ocupado 24h por dia, acha mesmo que vai ficar comigo? - franzi a testa.
— Então é isso? Vai escolher ficar aqui?
— Já disse que ainda não pensei.
— Tem algum motivo específico para querer ficar? Alguém específico? - sei muito bem a quem ele estar se referindo.
— Não Tom, não tem.
— Se não quiser ir tudo bem, faz oque quiser. - ele pegou o casaco na mesa e foi embora.
Desci da mesa e uma sensação ruim dominou o meu corpo, eu não conhecia o lado difícil dele.
[...]
O relógio já marcava 21h da noite e eu escutei a campainha tocar, abri a mesma esperando ver Katherine, mas me deparei com o Luke bem a minha frente.
— Ficou esse tempo todo sem responder minhas mensagens por que? - ele me empurrou para entrar dentro de casa e fechou a porta.
— Não vi suas mensagens.
— Óbvio que viu, vai dizer que ficou sem mexer no celular essa semana? - ele foi caminhando até a cozinha e eu o acompanhei. — Trouxe para nós. - o mesmo tirou uma garrafa gin da mochila e sorriu para mim. — Além do gin eu trouxe algo muito melhor. - ele tirou um saquinho de maconha da mochila e a ceda. — Vamos nos divertir essa noite.
— Eu não vou fumar maconha Luke.
— Claro que vai. - ele riu. — Eu tô aqui com você então pode relaxar, eu sei oque tô fazendo.
Ele pegou dois copos na cozinha e encheu os dois com o gin, eu não tenho costume de beber isso e pra falar a verdade acho que só bebi uma vez.
— Vai ser bom para você esquecer das coisas que estão acontecendo, eu vi as últimas matérias que saíram e as coisas não parecem muito boas pro seu lado. - ele me entregou o copo e brindou comigo.
As coisas realmente não estão uma das melhores e meu estresse só aumenta durante os dias, não sei se era o melhor momento pra me embebedar mas eu aceitei a bebida que desceu rasgando minha garganta e o Luke sorriu ao me ver beber.
Nós bebemos um, dois, três copos e não parávamos de beber, minha consciência já não fazia mais parte de mim mas o Luke nem parecia estar bêbado.
Estávamos sentados no sofá e chegou um momento em que não parávamos de rir do que estávamos falando. Ele fez um cigarro de maconha e eu sei que seria melhor não aceitar mas o tanto que eu estava bêbada não me deixou pensar e eu fumei, no início foi estranho e eu cheguei a ficar enjoada mas depois foi uma sensação boa e eu realmente estava aliviada do estresse.
Já era quase 1h da manhã e o tempo passou muito rápido para mim, eu estava completamente chapada e bêbada, mas o Luke ainda parecia sóbrio oque é estranho já que ele fica bêbado mais rápido do que eu.
Ele foi se aproximando de mim aos poucos, alisava meu ombro, passava a mão no meu cabelo, alisava minhas coxas mas eu já estava sem consciência nenhuma e não vi maldade. Ele me olhou no fundo dos olhos em um momento e me beijou em seguida, rejeitei no início mas quando vi já estávamos nos beijando e as mãos dele deslisavam por todo meu corpo, ele puxou minha blusa para cima e continuou me beijando, foi só quando ele tirou meu short que eu me liguei aonde aquilo chegaria, e não, eu não queria aquilo, mas minha falta de consciência não me fez parar e ele continuou oque estava fazendo sem ao menos me perguntar se eu queria.
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Sim aconteceu oque vocês estão imaginando, e ela não queria
Amanhã eu posto outro....
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𝑳𝑶𝑽𝑬 𝑫𝑹𝑼𝑮 | 𝑻𝒐𝒎 𝑲𝒂𝒖𝒍𝒊𝒕𝒛
RomanceOnde Thalia Finkler descobre que Tom Kaulitz não era exatamente quem ela pensava, mas por dependência emocional em seu antigo relacionamento ela não conseguia seguir em frente. "Acha mesmo que você é a pessoa certa? O garoto que fica com qualquer u...