CAP.53

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                          ~ Thalia Finkler ~

                          ~ Thalia Finkler ~

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[...] Dois dias depois

Faz dois dias desde o ocorrido com o Tom, ele e o irmão não tiveram paz durante esses dias, as coisas ficaram difíceis por ter envolvido a polícia mas felizmente eles conseguiram resolver. O Tom pagou uma multa para a garota por conta da agressão e ele ainda teve que pedir desculpa para a mesma. A fofoca ainda rodeava a Alemanha mas pelo menos o pior já passou, tirando a parte de que várias pessoas colocaram a culpa em mim por conta do que aconteceu.

Amanhã a noite os meninos viajaram a turnê e eu ainda nem sei se vou junto, agora que eu dei uma pausa na minha carreira musical por conta de todo o hate e perseguições daria para eu ir com eles, mas turnê é algo muito complicado e cansativo, não sei se ir seria uma boa escolha para mim.

Durante esses dois dias eu tive uma conversa séria com a minha mãe, ela se mostrou muito preocupada com oque tem ocorrido comigo e ela não é do tipo de pessoa que se preocupa.

Já são 17h da tarde e hoje eu passei o dia inteiro em casa, o Tom dormiu aqui ontem mas o clima ainda é estranho e eu não consigo entender oque estamos tendo.

Ele já estava indo embora e eu o levei até a porta, nós não ficamos nesse tempo que ele esteve aqui e é estranho olhar para ele agora.

Antes de eu abrir a porta ele deslisou as mãos pela minha cintura e pela primeira vez eu estranhei aquela atitude. O encarei e antes mesmo de pensar ele me beijou, retribui o beijo e seu eu disser que não queria eu estaria mentindo. O Tom me pegou no colo e me sentou na mesa, o beijo era desesperado e ele parecia querer aquilo mais do que eu, ele tirou o casaco e o jogou na mesa enquanto ainda nos beijávamos, o mesmo subiu as mãos pelas minhas coxas até chegar na cintura as pressionando em seguida, confesso que amo o toque dele. Tivemos que parar o beijo por falta de ar.

— Você vai viajar na turnê com a gente não vai?

— Não sei.

— Como assim não sabe? Já é amanhã. - ele franziu a testa.

— Ainda não pensei nisso.

— Não vai ser bom você ficar aqui sozinha, a Katherine vai ir junto.

— Eu indo ou não as coisas não vão ficar boas.

— Mas lá você vai ficar comigo, nada de ruim vai acontecer.

— Você vai ficar ocupado 24h por dia, acha mesmo que vai ficar comigo? - franzi a testa.

— Então é isso? Vai escolher ficar aqui?

— Já disse que ainda não pensei.

— Tem algum motivo específico para querer ficar? Alguém específico? - sei muito bem a quem ele estar se referindo.

— Não Tom, não tem.

— Se não quiser ir tudo bem, faz oque quiser. - ele pegou o casaco na mesa e foi embora.

Desci da mesa e uma sensação ruim dominou o meu corpo, eu não conhecia o lado difícil dele.

[...]

O relógio já marcava 21h da noite e eu escutei a campainha tocar, abri a mesma esperando ver Katherine, mas me deparei com o Luke bem a minha frente.

— Ficou esse tempo todo sem responder minhas mensagens por que? - ele me empurrou para entrar dentro de casa e fechou a porta.

— Não vi suas mensagens.

— Óbvio que viu, vai dizer que ficou sem mexer no celular essa semana? - ele foi caminhando até a cozinha e eu o acompanhei. — Trouxe para nós. - o mesmo tirou uma garrafa gin da mochila e sorriu para mim. — Além do gin eu trouxe algo muito melhor. - ele tirou um saquinho de maconha da mochila e a ceda. — Vamos nos divertir essa noite.

— Eu não vou fumar maconha Luke.

— Claro que vai. - ele riu. — Eu tô aqui com você então pode relaxar, eu sei oque tô fazendo.

Ele pegou dois copos na cozinha e encheu os dois com o gin, eu não tenho costume de beber isso e pra falar a verdade acho que só bebi uma vez.

— Vai ser bom para você esquecer das coisas que estão acontecendo, eu vi as últimas matérias que saíram e as coisas não parecem muito boas pro seu lado. - ele me entregou o copo e brindou comigo.

As coisas realmente não estão uma das melhores e meu estresse só aumenta durante os dias, não sei se era o melhor momento pra me embebedar mas eu aceitei a bebida que desceu rasgando minha garganta e o Luke sorriu ao me ver beber.

Nós bebemos um, dois, três copos e não parávamos de beber, minha consciência já não fazia mais parte de mim mas o Luke nem parecia estar bêbado.

Estávamos sentados no sofá e chegou um momento em que não parávamos de rir do que estávamos falando. Ele fez um cigarro de maconha e eu sei que seria melhor não aceitar mas o tanto que eu estava bêbada não me deixou pensar e eu fumei, no início foi estranho e eu cheguei a ficar enjoada mas depois foi uma sensação boa e eu realmente estava aliviada do estresse.

Já era quase 1h da manhã e o tempo passou muito rápido para mim, eu estava completamente chapada e bêbada, mas o Luke ainda parecia sóbrio oque é estranho já que ele fica bêbado mais rápido do que eu.

Ele foi se aproximando de mim aos poucos, alisava meu ombro, passava a mão no meu cabelo, alisava minhas coxas mas eu já estava sem consciência nenhuma e não vi maldade. Ele me olhou no fundo dos olhos em um momento e me beijou em seguida, rejeitei no início mas quando vi já estávamos nos beijando e as mãos dele deslisavam por todo meu corpo, ele puxou minha blusa para cima e continuou me beijando, foi só quando ele tirou meu short que eu me liguei aonde aquilo chegaria, e não, eu não queria aquilo, mas minha falta de consciência não me fez parar e ele continuou oque estava fazendo sem ao menos me perguntar se eu queria.

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Sim aconteceu oque vocês estão imaginando, e ela não queria

Amanhã eu posto outro....

𝑳𝑶𝑽𝑬  𝑫𝑹𝑼𝑮 | 𝑻𝒐𝒎 𝑲𝒂𝒖𝒍𝒊𝒕𝒛Onde histórias criam vida. Descubra agora