𝑳𝑶𝑽𝑬 𝑫𝑹𝑼𝑮 | 𝑻𝒐𝒎 𝑲𝒂𝒖𝒍𝒊𝒕𝒛

• BÔNUS •

~ Thalia Finkler ~

[...] 15 anos depois...

— Layla, vem aqui! - chamei o mini ser humaninho que entrou correndo pela porta do meu quarto. — Quantas vezes vou ter que pedir para guardar os brinquedos depois que terminar de usá-los? - apontei para os diversos brinquedos espalhados pelo quarto.

— Desculpa mamãe. - ela me olhou triste como se eu estivesse totalmente decepcionada e odiei vê-la assim.

— Tudo bem querida, só os guarde da próxima vez, tá bom? - me agachei para ficar da altura dela e alisei o rostinho da mesma.

Ela tem os mesmos olhos dele.

— Tá bem mamãe. - a mesma sorriu e eu me derreti com aquilo.

— Agora me ajuda a guardar antes que seu pai chegue. - pedi.

Ela começou a catar os brinquedos do chão e colocar os mesmos dentro da caixa de brinquedos.

— Cadê minha pequena? - a voz do Tom ecoou pela quarto.

— Papai! - a Layla largou os brinquedos no chão e correu até o pai na porta.

Eu e o Tom nos casamos quando completamos 23 anos e tivemos a Layla 3 anos depois. Posso dizer que ela é idêntica a ele em todos os aspectos, e foi a coisa mais especial que aconteceu em nossas vidas.

— Você tá cada vez mais pesada em mocinha. - ele a pegou no colo e ela riu com a frase.

Até a risada é igual a dele e eu me derreto sempre que a escuto rir.

Os olhos do Tom encontraram os meus e ele sorriu com os olhos fechados. Eu o amo tanto.

— Quero que feche os olhos por que eu tenho um presente para você, está bem? - ele perguntou e colocou a Layla no chão que logo fechou os olhos esperando pelo presente.

O Tom saiu do quarto por alguns segundos e voltou com uma grande caixa decorada com papel de presente. Ele deixou a caixa em cima da cama e eu sabia exatamente oque era.

— Pode abrir. - ele pediu e a nossa filha abriu os olhos no mesmo instante.

Os olhos dela brilharam com o tamanho do presente e um sorriso imenso surgiu no rosto da pequena, ela correu para subir na cama e começar a abrir o presente.

Fui até o Tom e o encarei de braços cruzados. Faz um bom tempo que estamos competindo em quem dá mais presentes a Layla e ele sempre chega com uma surpresa.

— Eu estou ganhando. - ele se gabou.

— O aniversário de 7 anos dela está chegando, eu vou ganhar na quantidade de presentes. - me gabei.

— Quero ver. - ele riu e eu me perco naquele sorriso desde que tínhamos 17 anos.

— Você podia pelo menos ter deixado ela terminar de guardar os brinquedos antes de aparecer com um presente.

— Relaxa, eu guardo pra ela. - ele me puxou pela cintura e me beijou docemente.

Mesmo depois de todos esses anos a sensação é a mesma, tudo com ele é como se fosse a primeira vez.

— Obrigada papai! - a Layla quase que gritou de empolgação com uma guitarra rosa em mãos.

Eu sabia que o presente era uma guitarra.

— Vou te ensinar a tocar pra você virar uma estrela do rock igual a mamãe e o papai. - ele se agachou de frente para ela na cama e o sorriso do rosto dela triplicou.

— Sua priminha vem pra cá hoje. - me agachei do lado de Tom.

— A Sofie? - ela perguntou empolgada e eu afirmei com a cabeça. — Ebaaa! - a mesma mostrou a empolgação.