CAP.89

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                           ~ Thalia Finkler ~

Eu e a Katherine fomos arrastadas de olhos vendados pelo Georg e pelo Gustav para uma das praias da Califórnia, não fazíamos ideia do que estava acontecendo

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Eu e a Katherine fomos arrastadas de olhos vendados pelo Georg e pelo Gustav para uma das praias da Califórnia, não fazíamos ideia do que estava acontecendo.

Quando finalmente pude tirar as vendas não acreditei no que estava vendo, meus olhos se encheram de lágrimas e a Katherine não estava tão diferente de mim.

O Bill e o Tom estavam de frente para nós em uma parte reservada da praia, a minha mãe e a mãe dos gêmeos também estavam em volta e a luz da Lua junta a algumas velas iluminavam toda a decoração que eles tinham feitos. Ali eu saquei oque estava acontecendo. O pedido de namoro.

Os gêmeos gaguejaram um pouco com as palavras que recitavam para mim e para a loira e eu e Katherine rimos com toda a coisa. Nunca vamos esquecer esse dia, dava pra ver o quão nervosos eles estavam e até nisso eles são iguais.

Ver o Tom todo arrumadinho com um par de anéis na mão sorrindo enquanto seus olhos fechavam foi a cena mais linda que eu poderia vivenciar. O sorriso bobo dele colocando o anel em meu dedo enquanto o irmão dele fazia o mesmo com a Katherine fez o mundo parar para mim. Eu amei vê-lo assim, nem sei como tentei negar que o amava, eu jamais me perdoaria se tivesse entrado naquele avião.

[...]

Ainda estávamos na praia e já eram umas 21h da noite. Eu e o Tom estávamos mais afastados dos outros e nossos pés descalços já tocavam a água morna do mar. As mãos dele alisavam minha cintura enquanto eu mantinha as minhas em volta de seu pescoço.

— Vai acreditar se eu disser que encontrei a pessoa certa? - perguntei.

— Encontrou? - ele riu e eu afirmei com a cabeça. — E eu conheço?

— Conhece. - eu ri. — Conhece bem, na verdade vocês são bem parecidos.

— Arriscaria dizer que é o meu irmão. - ele riu. — Mas ele já é da Katherine. - o mesmo colocou mais nossos corpos. — Me conta como ele é.

— Ele fez tranças pretas recentemente. - eu disse alisando as tranças do Tom e ele sorriu de lado. — Ele toca guitarra muito bem, principalmente quando a guitarra sou eu. - eu disse e ele riu com a frase.

— Que sorte a dele então. - ele ainda ria.

— Que sorte a minha. - eu disse e ele me encarou como se tivesse amado me ouvir dizer isso.

Desde que voltamos ao normal eu nunca mais tive medo de dizer oque eu penso, não me canso de dizer com todas as palavras que eu o amo, quero que ele tenha absoluta certeza disso.

— Eu te amo. - ele disse.

Eu também te amo.

Sorrimos com as respostas e ele me beijou, eu retribui o beijo que sempre parece ser melhor do que da última vez, borboletas no estômago não me faltam quando ele me toca. Tudo com ele é como se fosse a primeira vez. Porra eu realmente o amo.

𝑳𝑶𝑽𝑬  𝑫𝑹𝑼𝑮 | 𝑻𝒐𝒎 𝑲𝒂𝒖𝒍𝒊𝒕𝒛Onde histórias criam vida. Descubra agora