CAP.67

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~ Thalia Finkler ~

Já são quase 16h da tarde e ainda estamos na Finlândia, hoje os meninos tem show as 19h

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Já são quase 16h da tarde e ainda estamos na Finlândia, hoje os meninos tem show as 19h. Tomamos café cedo e também já havíamos almoçado no restaurante do hotel. Estávamos agora arrumando nossas coisas por que depois do show dos meninos nós iremos direto para o aeroporto e pegaremos voo para a Dinamarca.

O Tom não dormiu comigo nesses últimos dois dias e não trocamos nenhuma palavra desde a conversa que tivemos ontem, imagino que vamos continuar assim por um bom tempo. Quando ele perguntou oque somos eu não soube responder, disse que éramos amigos por que faz tempo que não nos olhamos como um casal ou coisa do tipo, não sei se devia ter dito que éramos amigos por que sei o quanto isso o confundiu, mas eu tô começando a achar que manter a distância vai ser o melhor para nós. Só espero que o pronunciamento que ele deu ontem durante a entrevista sirva de alguma coisa.

Enquanto eu e Katherine assistíamos a entrevista de ontem percebemos o desconforto dos gêmeos com as perguntas relacionadas à escola, eu sabia sobre o bullying mas não imaginava a gravidade das coisas, me senti péssima por não ter abraçado o Tom da mesma forma que a Katherine fez com o Bill quando a entrevista acabou, mas quando eles chegaram na sala onde estávamos meu corpo travou totalmente e eu não tive reação. Pelo menos consegui agradecer ao Tom pelo pronunciamento mas sei que isso não era o suficiente e foi apenas o mínimo.

Eu tô a vários dias sem dormir direito, acordo várias vezes durante a madrugada e quase nunca pego no sono novamente. Não sei se isso é algum tipo de insônia ou estresse, mas com certeza tá acabando com as minhas noites de sono.

O Luke ainda tem feito ligações e eu já tentei bloquear o número dele diversas vezes mas ele sempre consegue de novo e de novo e de novo. Ele continua pedindo pra eu voltar pra casa e não para de falar sobre o quão bom foi a noite que tivemos antes da turnê e que ele me quer mais a cada segundo. Me sinto mal por esconder isso do Tom, mas agora já não dá mais tempo de contar a verdade e é melhor que ele não saiba.

Eu recebi muitas ameaças durante esses dias ao ponto de ser preocupante, o Jacob continua insistindo para eu voltar para casa e eu continuo negando. Isso é mesmo o certo?

Minha mãe não respondeu as mensagens que mandei para ela ontem e confesso que achei estranho, ela sempre me responde com rapidez e parece que ela nem viu as mensagens ainda. Só espero que as pessoas parem de perturba-lá por que ela não tem nada haver com isso.

Os dias tem sido mais silenciosos do que o normal, nem com a Katherine eu tenho falado direito e sei o quanto ela se preocupa. Odeio ter que me afastar e não me abrir com ninguém, mas eu simplesmente não consigo mudar, acho que sou assim desde criança, não gosto de preocupar os outros e sinto que ninguém merece ter que ouvir os meus problemas.

Eu estava no quarto do Bill esperando Katherine terminar de arrumar a mala já que eu já havia terminado de arrumar a minha, mas eu e a loira não trocamos uma palavra se quer, ela também tem pensado muito esses dias.

𝑳𝑶𝑽𝑬  𝑫𝑹𝑼𝑮 | 𝑻𝒐𝒎 𝑲𝒂𝒖𝒍𝒊𝒕𝒛Onde histórias criam vida. Descubra agora