CAP.26

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~ Thalia Finkler ~

Acordei com o corpo suado e com a cabeça fervendo de dor de cabeça, meus olhos ardiam e minha visão estava turva

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Acordei com o corpo suado e com a cabeça fervendo de dor de cabeça, meus olhos ardiam e minha visão estava turva. Mais que porra. Sentei na cama com a mão na cabeça por conta da dor.

— Thalia? - a voz de Katherine ecoou pelo quarto. — Finalmente você acordou, pensei que fosse dormir um dia inteiro.

— Que horas são? - minha voz saiu embolada.

— Quase 18h da noite.

— 18h? Oque que aconteceu?

— Você bebeu até ficar inconsciente ontem, podia ter dado uma moderada na bebida né? Não se lembra de nada?

— Só flashs da discoteca, mas nada totalmente lúcido. Minha cabeça está fervendo. - reclamei.

— Como eu sou uma ótima amiga eu trouxe remédio pra você. - a loira me entregou o comprimido e a garrafa de água e eu tomei em seguida. — O Tom que te trouxe ontem à noite, ele disse que te encontrou sentada no chão da discoteca e você estava muito bêbada. Imagina se ele não tivesse te encontrado, se alguém maldoso te pegasse naquele estado você estava fudida.

— Fazia tempo que eu não ficava assim.

— Pois é, estranhei você ter ficado daquele jeito. Você ficou sozinha ou fez amizade com alguém?

— Fiquei com o Tom no início, mas depois ele sumiu e um grupo de cinco garotas vieram pra cima de mim querendo fazer amizade.

— Garotas? Desde quando você interage sem minha ajuda? - ela riu.

— Elas que puxaram assunto, as meninas viravam um shot de bebida a cada segundo e eu fui na onde.

— Então além de você mais umas cinco garotas estavam no mesmo estado que o seu? Porra, coitada das meninas.

— Elas tinham até maconha, me ensinaram a fazer o cigarro e tudo.

— Você fumou maconha? - ela franziu a testa.

— Não, elas me ofereceram mas eu não quis.

— E depois?

— Depois eu não lembro. - dei de ombros.

— Antes dos meninos saírem o Tom veio conversar comigo, ele achou que alguém tivesse colocado algo na sua bebida.

— Eu fiquei com as garotas o tempo inteiro, só tomei oque elas me ofereciam ou oque eu mesma pegava no balcão, impossível alguém ter me drogado.

𝑳𝑶𝑽𝑬  𝑫𝑹𝑼𝑮 | 𝑻𝒐𝒎 𝑲𝒂𝒖𝒍𝒊𝒕𝒛Onde histórias criam vida. Descubra agora