CAP.71

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                          ~ Thalia Finkler ~

O Tom havia acabado de me beijar e eu não tive reação, retribui o beijo que me fazia tanta falta e eu percebi o quanto ele queria aquilo, mas não era o certo

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O Tom havia acabado de me beijar e eu não tive reação, retribui o beijo que me fazia tanta falta e eu percebi o quanto ele queria aquilo, mas não era o certo. Ele desceu o beijo pro meu pescoço e eu não poderia deixá-lo continuar.

— Para Tom. - eu pedi mas ele não parou com os beijos no pescoço. — Para. - o empurrei para que ele se afastasse e o mesmo me encarou.

Eu preciso contar a ele sobre eu voltar para a Alemanha hoje a noite, mas cadê a minha coragem?

Desviei dele e sai do quarto. Eu sei que preciso conversar com ele, mas não sei que palavras usar e esse beijo só confundiu mais ainda a minha mente.

O Tom veio atrás de mim e nós dois passamos pela sala onde estava a Katherine e o Bill. Eu sai do apartamento e antes que pudesse fechar a porta o Tom me impediu e saiu também, o ignorei e continuei andando pelo corredor do andar, eu realmente não sei oque fazer.

— Thalia calma aí. - o Tom me segurou pelo braço me impedindo de continuar andando. — Da pra parar de fugir?

— Isso não vai funcionar. - fixei meu olhar no chão, não queria chorar o que eu tenho segurado por tanto tempo.

— Oque que não vai funcionar?

— Eu e você... nunca vai dar certo. - levantei o rosto e meus olhos encontraram os de Tom.

— Não vai dar certo por que você não quer. - ele me encarou. — Quando vai me contar a verdade? Eu tô esse tempo todo tentando te entender Thalia!

— Então para!

— Como se fosse fácil te tirar da cabeça.

— Não tem como isso continuar, olha as coisas que estão acontecendo, você acha isso normal?!

— Se resolvermos as coisas juntos vamos dar um jeito.

— Não da Tom, as ameaças, as perseguições e todo essa porra que tá acontecendo, não da pra dar um jeito!

— É sério que você vai deixar os outros tomarem conta do que a gente tem?

— E oque a gente tem Tom? - senti meus olhos marejarem. — Não da pra chamar isso aqui de alguma coisa, não tem como rotular algo que nem se quer existe mais! - senti meu estômago revirando, não queria estar dizendo essas coisas, mas vai ser melhor desse jeito.

— É sério que você tá falando isso? Depois de tudo que a gente passou até chegar aqui, você tem coragem de dizer que não temos nada?

— A gente já não dá mais certo, e eu não quero ser só mais uma das garotas com quem você se diverte!

— É isso que você pensa quando me vê? Que eu só tô me divertindo com você? - os olhos dele encheram d'água e eu me senti uma pessoa horrível por fazer ele passar por isso. — Eu te amo Thalia. - foi a primeira vez que ele me disse isso e eu senti meu estômago gelar.

𝑳𝑶𝑽𝑬  𝑫𝑹𝑼𝑮 | 𝑻𝒐𝒎 𝑲𝒂𝒖𝒍𝒊𝒕𝒛Onde histórias criam vida. Descubra agora