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*dia seguinte*

Acordamos cedo, principalmente o João porque ele tinha jogo hoje.

Acordei e a Carolina também, dei-lhe comida, troquei-lhe a fralda e vesti-a.

Hoje ela tinha uma consulta ás 11 e o jogo do João era ás 17h ele ia comigo á consulta.

Entretanto fui tomar um banho e vestir-me.

Pegamos nas coisinhas da nossa filha e fomos andando.
Saímos de casa em direção ao consultório.

Fomos atendidos rapidamente, a consulta correu bem e a Carolina estava a ter uma evolução incrível.

Voltamos para casa e parte da minha família já estava lá. Os pais do João tinham feito almoço então almoçamos todos juntos.

Quando demos por nós o João teve que sair de casa para ir para o estádio.

Entretanto ele foi e o jogo começou. O griezmann meteu dois golos no primeiro tempo, tendo assim vantagem sobre o Mallorca.

No segundo tempo o João caiu ao chão e o meu coração disparou, mas não aconteceu nada. Ele estava bem.

No tempo de compensação o João durante um contra ataque faz um remate que acaba dentro da baliza dos adversários.

Fez uma celebração como se estivesse a adormecer um bebê e apontou para a câmera. Ficamos todos muito felizes.

Entretanto o jogo acabou e ficamos todos a conversar.

O João chegou a casa e juntou-se a nós na conversa.

Charlotte-Tia, tia!!

Beatriz-Sim querida?

Charlotte-Posso ver a Carolina?

Beatriz- Claro, anda com a tia- Dei-lhe a mão e subimos para o quarto ela viu-a e deu um beijinho na cabeça dela. Tão fofitas!

Descemos e eles tinham encomendado sushi.

Comemos todos juntos e os meus familiares foram para o hotel.

* dia seguinte*

Acordei quando o João estava a sair de casa.

Ia almoçar fora com o meu irmão, a Kate e os meus sobrinhos.

Tinha convidado os pais do João mas eles não quiserem ir por muito que eu insistisse!

Vesti-me e vesti também a Carol e entretanto eles estavam á minha espera.

Saímos de casa e fomos para um restaurante escolhido por mim uma vez que ninguém conhecia nada na Espanha senão eu.

Chegando lá fomos para a mesa que tinhamos reservado e entretanto recebemos uma chamada do meu pai que não queríamos nada ter recebido.

O nosso pai ligou a dizer para irmos despedirnos da nossa avó... Infelizmente ela estava muito mal e não tinha muitos dias de vida, se sequer tinha algum. Arrumei algumas roupas numa mala rapidamente. Falei com o João e ele disse-me para ir para Londres que durante a tarde ia.

Agarrei na carolina e guardei as coisinhas dela, os pais do João ficaram em Espanha a tomar conta da nossa casa. Apanhamos o primeiro voo que tivemos e fomos. A Charlotte chorava imenso, não é que também não me apetecesse também mas tinha que me controlar.

Chegamos a Londres e fomos logo ter com a minha avó. Ela estava mesmo mal. Já nem falava. O João entretanto chegou e foi logo comigo, agarrou na carolina e colocou o outro braço á volta do meu pescoço e disse-me ao ouvido:

João- Sê forte pela Carol, por mim e pela a tua avó!

Beatriz-Vou tentar- disse com uma lágrima a escorrer-me pelo olho.

Entretanto os médicos pediram-nos a todos para sairem de lá e a minha avó não resistiu e acabou por falecer.

Entretanto fomos todos para o castelo e estávamos todos muito devastados. O meu pai,explicou-nos tudo o que tínhamos que fazer.

Jantamos e fomos para os nossos quartos. O meu pai e a minha madrasta tinham feito um quartinho para a Carol e tinham deixado um berço no nosso e então ela ficou connosco.

João-Amo-te, vai correr tudo bem. Tu sabes que a tua avó já estava mal á algum tempo.

Beatriz- Pois eu sei.. Mas olha vais ter que voltar para Madrid??

João- Não. Eu falei com o Presidente do clube e ele disse que eu podia tirar os dias que precisasse. E eu disse-lhe que se caso a tua avó morresse precisava de 7 dias.

Entretanto fui tomar um banho e vestir o pijama enquanto o João trocava a fralda á minha bebé e a colocava a dormir.

*dia seguinte*

Acordei imensamente triste. O João já tinha acordado e já se estava a vestir. Tínhamos que estar todos no salão ás 9 e já era 8 e tal. Então fui despachar-me e vestir-me. Vesti uma roupa preta como um ligeiro símbolo de luto.

O dia acabou por passar rápido. O meu maior medo era que a Carol chorasse mas não ela não o fez.

Estávamos todos mal então voltamos para o Castelo por volta das 7 e jantamos todos juntos. Na mesa onde antes a minha avó contava as histórias de vida dela de uma forma cômica para que nos rissemos.

We forever( João Felix)Onde histórias criam vida. Descubra agora