Nona Nunes uma empregada qualquer [22 anos].
sempre dedicada mais sempre caindo também. Divide um AP com sua melhor amiga Laura. E trabalha em uma empresa aonde seu chefe [Igor Marechal] de 28 anos abre seus olhos e bagunça a vida de ambos. Mas quem...
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E fui pra cozinha, como hoje era o dia que laura iria ir embora fiz misto quente, que é seu café da manhã preferido. E também já vi algumas caixas e malas pela cozinha. Terminei meu café e deixei um bilhete.
"Espera eu chegar pra você ir !°_°"
Fiz um bonequinho improvisado kkk. Peguei minha bolsa e fui. Billi já tinha voltado a dormir.
Chegando lá tinha gente pra todo lado.
Suzan: ainda bem que você chegou -Ela vem do meu lado
Nona: Oque houve?
Suzan: chegou uma empresa falando que tem alguns casos que não foram resolvidos muito bem, tem cara aí querendo advogado mais todos já estão ocupados.
Nona: e no que eu posso ajudar?
Suzan: qualquer coisa. Igor tá pirando. -Respirei fundo. Hoje não seria fácil.
Subi indo pra sala dele.
Nona: Bom dia. -vou até sua mesa -Sera que eu posso ajudar em algo? Suzan e todos lá de baixo estão pirando.
Igor: não sei. Tem um cliente que quer um advogado mais todos já estão ocupados e ele tá fazendo um caos lá em baixo -Ele diz nervoso enquanto mexe em seus papéis
Nona: pode parecer estranho mais eu posso ajudar. -Ele me olha -Fiz sete cursos, e eu iria fazer a faculdade de advogada mais não consegui. Mais eu sei do assunto e sei lidar com esse tipo de acontecimento.
Sim eu sei, é estranho mais eu realmente queria ser advogada. E eu ia, mais como posso explicar. Sou orfa.
Fui abandonada em um lar pra crianças e deixada lá com todos meus documentos, nome, data de nascimento, tudo. Com dez anos fui adotada por uma idosa que sonhava em ser mãe, porém ela nasceu sem útero, e sua vida financeira não era boa, então ela não pode cuidar de uma criança. Mais ela era casada com um idoso também de 66 anos. E ele era cheio do dinheiro. Eles me adotaram e éramos a família perfeita, mais infelizmente ele sofreu um infarto quando fiz catorze anos. De tristeza minha "mae" Edna faleceu de ataque no coração.
Então eu já conhecia a Laura, éramos melhores amigas. Pois ela também estava no orfanato, e aquela tia dela foi quem adotou ela. Morei com elas por um tempo em campinas, mais dai quando fizemos 18 anos nos mudamos pra cá (sua cidade) e moramos juntas. E eu fazia curso e faculdade desde que tinha 13 anos. mais as condições não estavam boas, então abandonei com 17.
Nem dá pra acreditar né?
Igor: Oque?
Nona: eu vou resumir. Sou órfã, fazia curso desde os 13 anos, mais meu pais postiços morreram quando eu tinha 14. E então a vida financeira não foi a mesma, e eu parei com tudo com 17 anos. -Ele me olha incrédulo
Igor: tá brincando né?
Nona: nem um pouco.
Igor: mais na sua ficha dizia que seus pais eram Edna Barros, e Giulio Barros
Nona: meus pais postiços.
Igor: Sério mesmo que entende do assunto?
Nona: sim. -Ele me encara
Igor: Ele se chama Luiz Ferreira, foi acusado de assassinato por ter "matado" sua esposa. Eram dez da noite ele foi comprar molho de tomate pois a esposa disse que iria fazer pizza caseira. Ele voltou e ela estava jogada no chão morta com uma faca do lado. ele ligou pra policia e os polícias acusam ele de assassinato, pois não tem vidros quebrados, nem nada. Só um porta retrato quebrado do lado da esposa. Acha que pode resolver?
Nona: vamos pelos detalhes. Qual era a imagem na foto do porta-retrato? -digo e ele joga uma pasta na minha frente. Abri a mesma e vi a foto. Era de uma menina de cabelos escuros, olhos castanhos e aparentava ter 7 anos. -Cadê o tal Luiz?
Igor: vou mandar chamar.
Ele diz e liga o telefone falando com o porteiro .
Igor: tá subindo.
Logo um homen com cabelos castanhos claro entra.
Luiz: senhor Igor. Alguma notícia? -Igor me olha.
Nona: você tem filha?
Luiz: Oque? -Ele me olha
Nona: você e sua esposa tem filhos?
Luiz: tínhamos -ele abaixa voz -Mais ela morreu de câncer.
Nona: sinto muito. Mais a quanto tempo?
Luiz: um ano?
Nona: sua esposa tem ido ao médico?
Luiz: algumas vezes. Ela nunca me disse nada, e disse que era pra dor de garganta.
Nona: ela chora ao lembrar da..
Luiz: Lisa
Nona: Lisa?
Luiz: muito. Quase todo dia. As vezes ela faltava do trabalho e ficava na cama chorando.
Nona: mais ela sorria?
Luiz: sim. E era bem estranho. Eu jurava que ela era bipolar. Uma hora sorrindo outra chorando.
Encarei Igor e ele me olha confuso .
Nona: seu caso está resolvido senhor. Sente-se e acalme-se. Logo logo, eu e você vamos pro tribunal prova sua inocência. -Igor se levanta da cadeira e me olha
Luiz: como assim?
Nona: logo te explico tudo. -Ele assente
Luiz: muito obrigado. -Sorri e o mesmo sai.
Igor: como assim resolvido?
Nona: não foi assassinato, foi suicidio. A esposa tinha depressão. A filha morreu e ela entrou em caos. Ele relatou que ela tinha mudança de humor, comportamento temperamental e faltava do trabalho por tristeza da filha morta. E logo depois encontra a mesma jogada na cozinha com uma faca. Sem vidros quebrados, sem rastros, portas arrombadas. Nem nada. Ou seja. A depressão de.. -Olho na ficha -Miranda Musser, acabou em homicídio
Ele me olha boquiaberto.
Nona: se quiser pode chamar o tribunal, amanhã ou hoje mesmo. -Disse e sai da sala.
Eu sempre fui a melhor da classe. E sempre gostei de filme de terror, ação, crime, ou mistério.
