Capítulo- 27

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Eu não iria esperar ele, não mesmo. Os homens presentes aqui não iriam apenas me olhar, iriam me beijar e tocar onde eu quisesse. Se Hacker for provocado o suficiente não vai aguentar e irá perder essa merda de aposta logo e eu poderei vencer e sumir de sua vida.

— Ei! Está tudo bem com você?— Mel segurou um dos meus braços e me tirou da nuvem escura de pensamentos— Ficou silenciosa desde que atendeu aquele celular

— Ele me achou, corremos atoa— Minha amiga simplesmente riu da minha expressão

— Claro que achou, Aly— Sua risada diminuiu aos poucos até se tornar apenas um sorriso pequeno e um olhar frio— Ele sempre acha.

— O que quer dizer com isso?— Vi a loira engolir em seco

— Não quero dizer nada, é só que parece que ele sempre sabe como te encontrar. Mas esqueça isso, vamos beber e foder em cada canto dessa boate.

— Eu aceito até que façamos um trio hoje— Falo e seu sorriso volta a brilhar.

Mel sempre gostou de trios e costumava me chamar para participar, nunca aceitei mas acho que dessa vez eu quero tentar. Talvez isso traga Hacker diretamente para a minha cama, talvez isso o faça sentir ciúmes e queira me castigar.

A noite foi passando e em todos os cantos dessa boate era possível ver algum casal transando ou simplesmente se beijando com puro desejo. Nem eu e nem Mel, tínhamos ficado com ninguém, apenas bebíamos como duas sem noção e falávamos sobre as fodas feias das pessoas.

Mesmo estando beirando a falta completa da sobriedade, ainda sentia olhos me observando por toda parte, como se estivesse queimando o meu corpo por inteiro.

— Oi, meninas!— Olhamos na direção da voz grossa e conhecida. Hélio Giordano estava bem na minha frente, depois de dias viajando. Mel olhou para mim automaticamente, como se já soubesse que eu sumiria em alguns minutos.

— Eu senti sua falta, Hélio— Não ousei olhar mais para seus olhou, apenas levei minha taça aos lábios e bebi todo o líquido que continha alí. Me sentia completamente consciente das minhas atitudes ainda.

— De mim ou do que posso fazer você sentir, querida?— Calafrio passou pela minha espinha e olhei para a minha amiga que sorria descaradamente para nós— Quer subir e matar essa saudade?

— Você consegue ver que estou acompanhada, Giordano?— Seus olhos subiram para encontrar os da loira, mas se demoraram bastante em seus seios cheios

— O convite foi para ambas, Aly— Levantei da cadeira com ambos acompanhando meus movimentos e estendi minha mão para a Mel.

— Você aguenta, meu amor?— Pergunto e seu sorriso se alargou ainda mais ao me ouvir

— Me mostrem tudo que sabem.

E assim Mel segurou minha mão e começamos a caminhar em direção as escadas com Hélio logo atrás de nosso corpos. Quando finalmente chegamos ao corredor vermelho, barulhos de gemidos preencheram todo o lugar, deixando a atmosfera completamente mais sexy.

O quarto no final do corredor é só meu, o mantenho aqui para quando estou de cabeça quente e preciso extravasar. A porta preta foi aberta, revelando uma cama enorme logo de frente, uma cadeira de frente para a janela grande e sem cortinas, uma cruz na parede oposta com correntes para prender quem quer que seja.

— Céus, Alyson— Vi sua expressão de choque quando viu a prateleira com vários tipos de brinquedos, incluindo velas, vibradores de todos os tipos e vários outros. Mas seus olhos pararam nos vários chicotes pendurados na parede.

— Não precisamos usar se não quiser— Eu olhei para Mel, que apenas sorriu perversa e veio até mim a passos lentos

Suas mãos foram até meu pescoço e apertaram de leve a pele exposta, sua boca enfim avançou até a minha e seus dedos viajaram até meus cabelos os agarrando com força, tirando um gemido abafado do fundo da minha garganta. Logo após, senti uma das mãos de Hélio em minha cintura a apertando e seus lábios quentes beijando e lambendo minha nuca, sua outra mão apertava a bunda redonda de Mel.

A mão que estava em minha cintura subiu até meu seio esquerdo e o apertou com força, me fazendo jogar a cabeça para trás e morder os lábios com força. A loura se ajoelhou na minha frente e começou a subir meu vestido até a cintura e logo parou, deixando com que Hélio tire o resto do tecido do meu corpo. Senti minha calcinha preta sendo puxada para baixo lentamente e logo eu estava completamente nua à vista dos dois.

— Fiquem com os saltos— A voz soou autoritário e Mel logo se colocou de pé com toda a sua confiança— Tire a roupa dela, Michel.

Fiz o mesmo com Mel, a coloquei de costas e empurrei seu corpo em direção a cama e antes que a mulher torneada pudesse se recuperar do impacto e mudar de posição, me abaixei em direção a sua bunda redonda, beijando cada pedaço da pele branquinha

— Levante essa bunda gostosa na minha direção— Minha amiga era gostosa demais para que eu não pudesse provar um pouquinho— Agora!

Mel o fez e antes que pudesse se preparar para mim, lambi toda a sua umidade e passei os dedos pelo seu clítoris inchado de tesão. Eu iria me afogar em toda a sua extensão deliciosa, cada pedaço da sua buceta continha um sabor extremamente gostoso. Mel se contorcia e gemia meu nome enquanto rebolava no meu rosto, deixando-me toda melada enquanto a chupava com cada vez mais força. Introduzi dois dedos de uma vez, fazendo Mel gritar e rebolar mais rápido, eu já sentia minha excitação escorrer pela coxa quando uma língua quente varreu toda a umidade de lá.

Mel estava prestes a gozar quando a porta foi aberta e um barulho de tiro veio logo depois, eu já sabia quem era, então só fiz questão de tampar minha amiga e me virei para olhar nos olhos cor de mel.

Havia um misto de emoções no rosto daquele homem grande, ele estava completamente puto mas não conseguiu evitar passar os olhos por todo o meu corpo lentamente, mas logo pareceu voltar ao seu ódio mortal e se virou para Hélio.

— Eu te avisei que o que tocasse nela, você perderia— Giorgino perderia a língua e as mãos— Vistam as roupas, porra!

Abaixei lentamente para pegar as peças jogadas no canto do quarto e senti seu olhar queimando minhas costas, mas logo ele se virou de costas para nós para que pudéssemos nos vestir. Mel correu em minha direção para vestir o seu conjunto colado, eu vi que ela queria rir mas provavelmente estava com medo de levar um tiro.

— Eu vou matar você Hélio— Hacker apertava a arma com tanta força que vi sangue pingar de sua mão— E vou foder com a minha mulher no dia do seu funeral.

Rose Dans Le CrâneOnde histórias criam vida. Descubra agora