Capítulo- 6

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— Lorenzo foi para o hospital, a perna dele parecia podre— Digo caminhando na direção da garota que agora dançava igual uma louca sem pudor algum, ao lado de uma pilha de corpos que foi feita por seu irmão. A música wue soava no ambiente escuro era Lonely God.

— Você que pensa. Foi charme porque o Eduardo liberou a passagem para o vizinho da Mel— Essa família passa longe de qualquer tipo de normalidade

Mas eu tenho que admitir que ver a Alyson atirando foi assustadoramente sexy, porra, eu preciso dessa garota ao meu lado! Fiquei terrivelmente atraído e hipnotizado pela sua agilidade com a arma e mais ainda com seu mover de quadris enquanto dançava. Alyson era a garota perfeita para mim. Eu a quero e a terei, custe o que custar

— Irmãzinha, tenho que ir para casa avisar o nosso pai sobre o que aconteceu hoje

Por um momento, Alyson parou de dançar, olhou para o rosto de Mattheo, o que antes era uma expressão de satisfação de tornou em uma feição assustada e de repente, a garota estava com o corpo inclinado enquanto vomitava. O garoto de cabelos terrivelmente escuros, correu em sua direção para segurar seus cabelos e depois que ela terminou de se despedir dos alimentos no seu estômago, desabou em um choro baixinho nos braços do irmão. Eu não sei o que acabou de acontecer aqui, mas sei com toda a certeza que tem vários tipos de traumas metidos no meio disso, os quais eu já não sei, mas já vi meus soldados fazerem coisas semelhantes depois de missões. Mattheo simplesmente a pegou em seu colo e começou a caminhar em direção a saída sem nem ao menos olhar para trás.

Já tinha chego em casa faziam horas, mas era impossível dormir, eu não tirava aquele furacão da minha cabeça. Eu quis...proteger ela? E fiquei mal quando a vi desabar, mesmo sem nem ter ideia do motivo dela ter desabado daquela forma, que merda. Ver ela toda sexy enquanto disparava, como se estivesse 100% no comando da situação, me levou a um tipo de desejo que a muito tempo não tinha. Depois de horas acordado tentando pensar em qualquer outra coisa, decidi que eu precisava vê-la.

Dou um pulo da cama para tomar um banho rápido. Assim que me vejo completamente sem roupas no reflexo do espelho, meus olhos correm para minhas cicatrizes em diversas partes do corpo, todas elas são motivos de glória e orgulho. Entro no chuveiro com a água na temperatura gelada e demoram alguns segundos para que eu me acostumasse com o contato em minha pele. Gotículas escorriam por meu peito nu e desciam até meu pau que começava a se tornar ereto ao me lembrar dela novamente. Ao pegar o sabonete e passar bem rápido em todo o corpo, me demorando apenas no cumprimento grosso do meu membro, mas precisava sair logo de casa pra encontrar a garota ainda acordada.

Assim que termino o banho e visto roupas limpas, pego minhas chaves e saio de casa, entro no carro e dou partida. Mas parando para pensar, que merda eu estou fazendo? Por que estou entrando no carro para ir vê-la? Resolvi pensar nisso no caminho para a casa dela. Chego na frente de sua mansão enorme, depois de cansar de lutar comigo mesmo para não ir. Pulo sua sacada, nem parece que esse porra é um mafioso, entrei aqui com tanta facilidade. Chego mais perto para poder abrir a porta de vidro, mas paro assim que escuto alguém arfar. Talvez eu não esteja sóbrio, mas fiquei terrivelmente curioso.

Abro a porta no momento exato que Alyson leva uma de suas mãos até a boca, para não soltar o que eu acho ser um palavrão alto. Michel estava deitada  em sua cama, usando um mini short azul e um top da mesma cor, sua mão direita se perdia dentro do tecido que parecia mais com uma calcinha. E a mão esquerda tampava sua boca enquanto se contorcia cada vez mais em seu colchão. Seus cabelos longos estavam uma bagunça, seus olhos fechados me impediam de ver o desejo neles, suas sobrancelhas estavam franzidas e sua boca se abria sempre que sua mão circulava seu clítoris molhado. Seu short estava úmido, mas o que prendeu meu olhar foram suas esferas azuis acinzentadas que se abriram para me encarar enquanto as pernas tremiam e sua cabeça caia no colchão.

Rose Dans Le CrâneOnde histórias criam vida. Descubra agora