Capítulo- 31

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— Alyson, se você não levantar eu vou jogar gasolina na sua cama e colocar fogo em toda essa merda— Lorenzo estava me chamando pela terceira vez na porta do meu quarto, minha mãe provavelmente estaria o mandando me acordar

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— Alyson, se você não levantar eu vou jogar gasolina na sua cama e colocar fogo em toda essa merda— Lorenzo estava me chamando pela terceira vez na porta do meu quarto, minha mãe provavelmente estaria o mandando me acordar.

Eu estava decidida a permanecer dormindo e ignorar seu chamado novamente, mas quando senti algo gelada e líquido caindo em minha perna, saltei da cama como um gato assustado. Assim que virei para ver meu irmão mais velho, avistei a garrafa de álcool em sua mão

— Você realmente ia tacar fogo em mim?— Pergunto indignada com o jovem de dezoito anos que me encarava prendendo a risada

Cresci com dois meninos a vida inteira e ainda é um pouco difícil me acostumar com suas brutalidades. Apesar de me verem como um terceiro menino as vezes, meus irmãos me tratavam como se fosse a princesinha deles.

— Ia, eu ia sim— Mostrou o isqueiro e meu corpo gelou— Vamos logo, temos que descer. Estão nos esperando para comer e você sabe como nosso mãe tem estado reclamona ultimamente

— Óbvio que sei! Angelina precisa ser uma criança muito legal, para compensar toda essa chatice— Lorenzo sorriu me entregando a garrafa de álcool.

Estranhei não estar sentido o cheiro forte do líquido, então o levei até o nariz porque talvez o odor tenha estado fraco pela distância, mas assim que o aproximei bem perto eu soube.

— Seu filha da puta, isso é água— Corri atrás de Lorenzo como se minha vida dependesse disso, chegando nas escadas não tive tempo o suficiente para desacelerar o ritmo, o que me levou a descer todos os degraus com a bunda.

Quando finalmente parei de quicar pelos degraus, estava sentada no chão de olhos ainda fechados, morrendo de vergonha e sabendo que logo Mattheo começaria a zoar a minha queda catastrófica e Lorenzo viria logo após. Mas a sala estava em total silêncio, o que fez com que eu abrisse meus olhos para entender o que se passava ao meu redor.

A primeira coisa que vi foi uma mão bem próxima ao meu rosto, estava estendida para me ajudar a levantar. Então logo aceitei e toquei em seus dedos para ser puxada e ficar de pé sem nem olhar a pessoa caridosa diante de mim.

— Muito obrigada mesmo! Foi culpa do meu irmão, aquele Figlio di puttana desgr...— Engasguei com as palavras quando finalmente olhei nos olhos do homem a minha frente. Seus cabelos eram tão loiros que parecia com um anjo, seus olhos da cor do mel mais claro que já vi, sua boca era tão rosa e chamativa, seu nariz era reto e suas bochechas cheias mas seu rosto era tão bem marcado e forte— Deus, se eu estou no céu...Calma, luxúria não é pecado?

— É pecado sim— Sua voz era rouca e alucinante demais, assim que ouvi sua risada eu pensei "vou me casar com esse homem nem que seja a última coisa que eu faça da vida".

Voltei a observar cada pedaço desse homão a minha frente. Sua altura era muito mais elevada que a minha, fazendo com que eu estivesse batendo em seu peito e tendo que inclinar a cabeça para o olhar nos olhos. Seus ombros eram largos e fortes, seus braços lotados de músculos me faziam querer morder a sua pele.

Rose Dans Le CrâneOnde histórias criam vida. Descubra agora