Pai De Dragões (Tradução)

Capítulo 34

               JON CONNINGTON

Aegon estava andando de um lado para o outro na grande sala de guerra, e Jon tinha certeza de que podia ver seus olhos violeta queimando de raiva.

"Devíamos estar indo para Porto Real agora." Aegon rosnou e foi fácil ver que o dragão estava acordado e rugindo.

"Tua graça." O gordo Harry Strickland tentou acalmar o rei. "Estamos presos pelos Stormlanders, e será uma marcha mais fácil para a capital se eles estiverem do nosso lado."

Aegon bufou com raiva. "Eles já deveriam ter jogado sua força para a nossa; eu me lembrarei disso quando eu assumir meu trono."

"Vossa Graça," Lorde Tyrell falou com seu sorriso nervoso brincando em seus lábios enquanto tentava ganhar o favor de Aegon. "o Reach virá em seu auxílio, já enviei outra carta ao meu menino, e disse a ele sobre sua necessidade de nossas espadas, e tenho certeza de que ele enviará reforços assim que possível."

O homem estava quase sacudindo sua cadeira em sua excitação de agradar o rei, e Jon ficou grato por Aegon não ter dito algo em sua raiva que ofenderia o senhor de Jardim de Cima.

"Tenho certeza de que seu filho fará tudo ao seu alcance para garantir que o legítimo rei receba de volta o que lhe pertence por direito." Jon disse tentando assegurar ao senhor diante dele que sua ajuda era apreciada.

"Vossa Graça, talvez possamos oferecer aos senhores das Terras da Tempestade maridos para suas filhas?" Harry Strickland sugeriu, e Jon pôde ver um brilho de astúcia nos olhos do gordo.

O homem provavelmente queria casar seus homens fiéis com as muitas herdeiras que herdariam castelos ao redor dos sete reinos, pois haveria muitas garotas para herdar terras após a guerra dos cinco reis, pois tantos filhos morreram na luta.

Jon olhou para o senhor de Jardim de Cima e percebeu que o homem parecia tão desconfortável quanto se sentia agora.

Nenhum senhor nos sete reinos iria querer que um oficial da Companhia Dourada casasse com suas filhas e então estivesse na linha de sucessão para herdar seus castelos e terras. Especialmente não os Stormlords que eram tão orgulhosos quanto briguentos.

"Humm, isso poderia funcionar. Amarraria os senhores das Terras da Tempestade a mim." Aegon ponderou e parou de andar pela sala de guerra.

"Seria ainda melhor amarrar Shireen Baratheon a você, sua graça." Harry sugeriu com um sorriso mal contido no rosto. "Talvez eu pudesse me casar com o-."

Antes que ele pudesse sugerir que deveria se casar com a filha de Stannis Baratheon e o último herdeiro inquestionável de Baratheon, Lorde Mace Tyrell o interrompeu. "Os senhores das Terras da Tempestade nunca seguirão um mercenário, mesmo que você se case com o último verdadeiro Baratheon, a garota precisará se casar com um senhor do reino, talvez meu filho Willas."

Harry pareceu azedo quando o senhor de Jardim de Cima o interrompeu. "Seu filho Willas não está herdando Jardim de Cima? Governar dois reinos não é demais para um homem que ficou aleijado em um torneio?"

Mace Tyrell ficou roxo como uma uva madura com as palavras do homem. "Willas pode governar as Terras da Tempestade, e meu outro filho, Garlan, pode governar a Campina como senhor de Jardim de Cima."

"Não seria melhor se o Rei Aegon apenas se casasse com a garota?" Lorimas Mudd disse enquanto coçava uma de suas muitas cicatrizes faciais.

"Mas o Rei Aegon já se casou com minha Margaery." Lorde Mace parecia horrorizado que o homem pudesse sugerir algo como Aegon tomando outra esposa.