Pai De Dragões (Tradução)

Capítulo 17

SANSA

Ela observou Baelish ser arrastado pelo lorde Royce e pelos sílex dos clãs das montanhas, o homenzinho gritando e chorando, tentando convencê-la a pedir que o deixassem ir.

Quando eles deixaram o corredor com o homem, para levá-lo ao pátio, ela pôde ouvir seu nome sendo gritado por ele, implorando que o ajudasse.

Jon se levantou e começou o grande salão, fazendo todo mundo segui-lo. Seu rosto estava estoico e seus olhos cortavam como as espadas que ele amarrava na cintura. Os quatro jovens dragões também seguiram o rei dos sete reinos, não querendo ser deixados sozinhos no grande salão.

Ao segui-la comprometida com Rickon e Shireen ao seu lado, sentiu a ansiedade começar a subir em sua barriga. Ela ficou esperando Baelish puxar outro truque da manga dele e escapar de sua execução.

Assim que eles chegaram ao pátio ensolarado, os quatro jovens dragões subiram ao céu e voaram alto sobre suas cabeças, gritando e rugindo enquanto avançavam.

Eles pareciam lindos quando o sol brilhava em suas escamas, era como se seus corpos fossem feitos de pedras preciosas enquanto voavam sobre eles.

Sansa olhou de volta para o chão, ela podia espionar Satin correndo até eles com uma pedra nas mãos dele e ele a colocou na frente de onde The Flint e o senhor de Runestone estavam segurando o homenzinho que Jon iria executar.

Os dois homens grandes forçaram Baelish de joelhos na terra do pátio e em frente ao bloco de madeira quando Jon sacou uma de suas espadas de aço valiriano de sua bainha, Longclaw. Foi assim que ele chamou essa espada; isso lhe fora dado quando ele salvou Jeor Mormont de um dos mortos há algum tempo.

O medo nos olhos de Baelish era algo que Sansa não tinha visto antes naquele dia, ele sempre teve o brilho presunçoso em seus olhos, como se houvesse uma piada sendo contada, dizendo que apenas ele estava envolvido e ele era o único que foi inteligente o suficiente para entender.

Mas não mais, agora seus olhos apenas continham o medo da espada de aço valiriana que havia sido retirada de sua bainha na frente dele e do homem que a empunhava.

Jon ficou na frente do homem. "Pelos crimes de trair o senhor Eddard Stark, conspirar para assassinar o senhor Jon Arryn e entregar Lady Sansa Stark a seus inimigos, eu Jon da casa Targaryen, rei dos Andals, Roynar e os primeiros homens, senhor dos sete reinos, protetor do reino e defensor da fé, por este meio sentencie você a morrer. Se você tiver alguma última palavra, eu a ouvirei agora. "

Mas Baelish não estava olhando para o rei, ele estava olhando para ela com lágrimas nos olhos. "Por favor, Sansa, por favor, eu te amo, tudo que fiz foi por você, por favor, não deixe que eles façam isso comigo."

Enquanto o homem roncava no chão, implorando para que tivessem piedade dele, quando ele não tinha nenhum por eles, ela podia sentir uma pequena mão envolver-se entre os dedos.

Ela podia ver Rickon segurando sua mão na dele, enquanto ele olhava para o homem à sua frente, mas não havia medo em seus olhos, havia uma dureza neles que parecia fora de lugar em um rosto tão jovem.

Shireen estava de pé perto dela do outro lado, fazendo o possível para não demonstrar emoção sobre o que estava acontecendo.

Baelish ainda estava implorando por sua vida, quando sua cabeça foi forçada no quarteirão. Jon levantou a espada e quando a espada caiu no pescoço de Mindinho, o homenzinho ainda estava implorando por sua vida.

O sangue escorria de seu pescoço como um rio vermelho enquanto sua cabeça rolava de seus ombros, e os olhos verde-acinzentados de Petyr Baelish olhavam sem ver para o céu azul.