desire for revenge. ❨ tom kaulitz ❩

twenty.

( ★ ) ── 𝐋𝐈𝐋𝐈𝐓𝐇'𝐬 𝐩𝐨𝐯.

── Não toque nela de novo, está entendendo? ── Kaulitz apontava seu dedo em uma curta distância do rosto de Rudy, o que me deixou nos nervos.

── Fica tranquilo, Kaulitz. ── O loiro ergueu suas mãos em uma forma de rendimento, se afastando aos poucos. ── Não sabia que a garota estava com você.

Rudy se perdeu em meio a multidão e os olhos do moreno vieram de encontro com os meus. Como ele podia ser tão patético ao ponto de agir dessa forma? De mandar em algo como se ele tivesse algum comando sobre mim, mas logo me lembrei, esse era o verdadeiro Tom Kaulitz. Talvez eu pude conhecer seu outro lado nesses últimos dias, mas havia me esquecido de quem ele era assim que eu o conheci, um completo imbecil.

Dei de costas para o garoto e fiz o mesmo que o loiro, me perdi em meio aquelas pessoas. Aquele lugar estava sufocante, era difícil se locomover, mas ainda assim podia ouvir a voz de Tom gritando pelo meu nome, logo atrás de mim.

── Lilith porra! ── Ele agarrou meu pulso assim que me alcançou, agora dentro da casa que estava completamente vazia.

── Quer saber de algo? ── Disse assim que me virei para o mesmo, afastando seu toque da minha pele. ── Quando eu dormi aqui, logo depois de você me tirar daquela festa nojenta que Emmett me drogou, você me disse que era muitas coisas, menos um idiota. Você estava errado Kaulitz, você é um completo idiota. Que porra são esses sinais que você está dando? Pulando da minha janela, me agarrando dentro do meu armário, dizendo coisas estúpidas quando está bêbado e implorando para que eu durma ao seu lado para que logo depois você suma? Você nem olhou na minha cara durante todo esse tempo que eu estava aqui e quando eu finalmente consigo me divertir você acaba com tudo do jeito mais patético possível! 

── Quer saber de algo, Stein? ── Cruzei os braços assim que o garoto começou a sua frase da mesma forma que eu havia começado a minha, evitando revirar os olhos. ── Eu só consegui pensar no quanto eu quero te beijar enquanto cada palavra saía da sua boca.

Senti minha respiração descompassar por meros segundos enquanto eu me esforçava ao máximo para manter a minha postura. Odiava ser tão vulnerável quando se tratava de algo que se referia ao Tom, queria ser dura, queria dizer algo que o fizesse se sentir pequeno e ir embora me sentindo vitoriosa, mas era algo impossível.

Era difícil tentar dizer a mim mesma que todos os meus atos de luxúria eram culpa do quanto eu queria me vingar de Emmett, em partes realmente eram, mas eu gostava de estar perto dele, de sentir seu toque e vê-lo retribuir com pequenos detalhes que me faziam delirar. Mas, mais que tudo, suplicava mentalmente pelo momento em que eles deixariam de ser pequenos e se tornassem tão grandes que me faria ser completamente sua.

── Então me beije. ── Disse tão baixo que não tinha certeza se o moreno havia me escutado, mas fui respondida assim que o mesmo selou seus lábios nos meus com dureza.

Suas mãos quentes vieram de encontro com o meu rosto em um toque firme, como se Tom tivesse medo que eu escapasse do seu toque, algo que era impossível de acontecer. O contato de sua boca na minha era intenso, podia sentir o metal gélido do seu piercing contra a minha pele sensível, o que me fez sorrir por um instante. Eu finalmente sabia como era sentir seu piercing em meus lábios. 

Soltei um suspiro fraco quando sua língua entrou em minha boca como um veludo, explorando cada partezinha da minha boca. Era indescritível a forma como eu queria morar naquele momento, seu beijo era tão gostoso que tinha certeza de que estava fraca em seus braços.

As mãos de Kaulitz desceram pelo meu corpo até alcançar a minha cintura, me apertando com força e me empurrando para a parede mais próxima. Seus lábios desceram para o meu pescoço da mesma forma que sua mão desceu para a minha coxa, levantando a minha perna logo ao lado do seu quadril. Com isso desci minhas mãos para a sua cintura e o puxei para perto de mim, acabando totalmente com a distância de nossas intimidades.

Céus, como eu sentia falta dele perto de mim.

Meu ato o fez soltar um suspiro contra a minha pele e isso me fez sorrir fraco. Seus lábios se afastaram do meu pescoço e Tom fixou seus olhos no meu.

── Você é tão linda, Lilith. ── Ele colou sua boca na minha em um selinho longo e repleto de ternura. Mesmo que o garoto tenha se afastado eu prossegui com os olhos fechados enquanto um sorriso fraco se esboçava em meu rosto, sua ação fora tão boa e sincera que eu queria que ela se repetisse, mas não tinha coragem o suficiente para fazer ele dizer novamente.

── Eu vou preparar a melhor bebida que você já tomou na sua vida, você vai ver!

A voz de Bill se aproximou e Tom me puxou para o corredor escuro ao nosso lado no mesmo instante, ainda me deixando contra a parede e colando seu corpo ao meu, como se pudéssemos nos tornarmos um só para que ninguém visse.

Não deixei meu olhar desviar do garoto, que levou seu indicador até os seus lábios e fez "shh" bem baixinho, para que eu fizesse silêncio. Não entendi de início, já que eu estava quieta, mas logo o garoto voltou a colocar suas mãos no meu corpo.

Sua boca voltou a beijar a minha pele, agora trilhando seus beijos por todo o meu ombro e meu colo descoberto, descendo bem lentamente para os meus seios. Ele beijou por cima do biquíni, levando suas mãos calmamente para as minhas costas, onde o mesmo estava amarrado, o desprendendo totalmente do meu corpo, assim deixando toda a parte de cima do meu corpo nua logo na sua frente. Podia ter certeza de que a vermelhidão no meu rosto era perceptível de longe, mas aquilo era tão bom que nunca iria me permitir repreendê-lo por conta da minha estúpida timidez. E assim fiz.

Seus lábios vieram de encontro com a aréola de um dos meus peitos, a levando para a sua boca e a chupando com vontade enquanto sua mão livre apertava o meu outro seio, senti o garoto sugar a minha pele com força e não era difícil de adivinhar que o mesmo havia deixado uma marca nela. Minha respiração passou a ser mais ríspida, sabia que tinha que controlá-la para que ninguém a percebesse, mas era difícil quando eu sentia uma excitação enorme entre as minhas pernas. 

Mentalmente eu implorava pelo seu toque, para que sua língua continuasse descendo pela minha barriga até que chegasse em minha intimidade, mas ao mesmo tempo eu implorava para que tudo continuasse da forma como estava. Sua tortura era boa e eu não queria que ela acabasse tão cedo.

── Eu não vou te foder nesse corredor, se é o que está pensando. ── Tom murmurou contra o meu ouvido. ── Quando isso acontecer pode ter certeza que a última coisa que eu vou te pedir é para fazer silêncio. 

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