thirty.

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( ★ ) ── 𝐋𝐈𝐋𝐈𝐓𝐇'𝐬 𝐩𝐨𝐯.

Acordei no dia seguinte um tanto quanto atordoada, não havia dormido bem o suficiente, mas infelizmente eu teria de ir para o colégio. Coloquei meu uniforme, fiz minhas higienes e arrumei os meus pertences, descendo as escadas rapidamente. Assim que entrei na cozinha para achar algo para comer de café da manhã dei de encontro com a minha mãe preparando um café fresco, ela estava com as mesmas vestimentas do dia anterior e, assim que ela me viu, pude ver seus olhos cansados e sua aparência exausta.

── Bom dia, filha. ── Sua voz agora estava mais calma. ── Quer café? Está quentinho.

── Não, vou pegar algo para comer no caminho.

A respondi um tanto quanto seca, era difícil tratá-la bem quando tudo o que se passava em meus pensamentos eram as suas palavras estúpidas. Me direcionei até a geladeira e peguei uma maçã verde que estava ali, a primeira coisa que me pareceu boa o suficiente para que eu saísse daquele cômodo rapidamente, já que o clima era tenso. Mas antes que eu pudesse sair minha mãe voltou a chamar a minha atenção.

── Desculpa por ontem. ── A mais velha suspirou. ── Eu não devia ter dito aquelas coisas, você está certa, procure alguém que te ame e valorize a pessoa incrível que você é. Me desculpe também por estar bebendo tanto, é só que... Eu sinto falta do seu pai, muita falta e a bebida parece amenizar essa dor.

── A bebida não vai fazer os seus problemas sumirem, mãe. ── Senti seu olhar arrependido sobre mim, queria abraçá-la e dizer que a amava, mas sabia que precisava ser dura em momentos como esse. Odiava ter que agir como mãe da minha própria mãe. ── Você anda bebendo sem limites a tanto tempo e a sua dor passou? Eu sei que não. E pare de se desculpar se não vai mudar os seus atos, se realmente se sente culpada pelos seus erros, mude.

A mulher na minha frente se calou, com sua xícara cheia de café em suas mãos. Ela parecia cabisbaixa, era óbvio que estava, passou o resto da madrugada fora após dizer bobagens para a sua filha provavelmente em um bar, sua vida estava de cabeça para baixo. Por um longo tempo eu tive paciência de estar ao seu lado, de dar banho sempre que ela voltava tarde da madrugada sem ao menos conseguir parar em pé, escutava seus xingamentos, limpava as suas lágrimas, mas eu sabia que não havia formas de ajudar, então eu apenas desisti.

── Hoje a noite é o baile do colégio, eu voltarei tarde, então não se preocupe.

Disse antes de sair de casa. 


── Lilith! ── A voz de Klara me deu um leve susto, mas virei para a garota com um sorriso esboçado no rosto por conta da sua presença. A mesma se aproximou de mim e contornou meu ombro com seu braço, nos guiando até a entrada do colégio. ── Já arrumou seu vestido para o baile?

── Já sim, pode ter certeza que seu par vai ser a mais gata do baile. ── Pisquei para ela em uma forma de brincadeira, o que fez a platinada rir fraco. ── E você?

── Digamos que eu não lide bem com isso de vestidos longos e saltos. Mas eu arranjei um terninho que me deixou uma gostosa. Mal cheguei nessa escola, mas pode ter certeza que serei o centro das atenções, ninguém vai resistir a Klarinha de terninho.

Ri a vendo arrumar o seu blazer imaginário, tinha certeza de que a garota estaria tão bonita quando fora dito. Tinha que admitir que seus olhos azulados e seus fios platinados era maravilhosos, além dos traços delicados que formavam o seu rosto, a alemã era linda.


001: me perdoem pelo capítulo pequeno, podem ter certeza que irei recompensar no próximo!

002: vestido da lilith e terno da klara:

002: vestido da lilith e terno da klara:

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desire for revenge. ❨ tom kaulitz ❩Onde histórias criam vida. Descubra agora