Princesa do inferno, não vire do céu!

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Desculpem por não postar ontem, mas diga-se de passagem que ontem não foi um dia de sorte para mim e cheguei em casa estava acabada! Mas estou aqui sábado de manhã postando para vocês. Eu vou responder aos comentários em breve. Estou em semana de provas e está puxado. rs

Logo mais estou em férias e trarei novidades para vocês em breve, assim espero!

Boa leitura! Não se esqueçam de comentar, e pintar a estrelinha!

Muito, muito obrigada por 11K. Vocês não tem ideia o quão isso significa para mim e o quão vocês significam para mim! <3


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Eu ainda estava de vestido. Essa foi a minha primeira constatação ao acordar e depois dor em minha cabeça e meu corpo todo dolorido. Quando isso ia enfim acabar? Não aguento mais sentir dores ou tomar remédios. E como eu quero esse final!

Abro meus olhos e vejo tudo branco. Oh, Deus. Eu morri? O céu é assim mesmo? Branquinho.. Um nó se formou em minha garganta e eu me levanto. Conseguíamos chorar no céu? Porque eu ia fazer isso, tipo muitas vezes.

Eu estava em uma ambulância com as portas fechadas, o silêncio reinava e nada do aparelho que fazia pi olhei para o meu corpo todo e coloquei a mão em minha barriga. Permaneci com a mão lá e fechei meus olhos inalando bem o ar para controlar qualquer tipo de fraqueza que eu poderia espor agora, eu tenho que ser forte, meus amores, por favor..Desejando que eles me informassem seus estados...

Um chute.

Consigo soltar a respiração um pouco, mas sinto o nó se forma..

Dois chutes.

Sorrio de orelha a orelha. Abro os olhos e olho para minha barriga.

Estão vivos.

- Afinal tenho dois guerreiros aí dentro ein.. - sorrio com o que digo.

Já cheguei e passei faz tempo do estágio de conversar com a minha barriga.

Levantei-me e abri a porta da ambulância, tinha mais duas do lado de fora e algumas pessoas por perto, de longe dava para ver o beco que estávamos minutos ou horas atrás. Procurei por um rosto conhecido e.. Douglas.

- Eu estou bem. - adianto-me para responder. - Eles estão bem? - indago ao ver ele chegar perto de mim, minha mão ainda está em minha barriga.

- Seus bebês estão bem. Você só bateu a cabeça na guia da calçada, Logan segurou seu tronco, mas esqueceu na cabeça. - ele me informa.

- Logan, cadê ele? - indago receosa.

Não quero mais perdê-lo de vista.

- Ele pediu pra lhe dar isso. - ele me dá um bilhete. Meus olhos começam a marejar. Ah, meu Deus. Mas que droga será isso? - Ele está bem, não se preocupe.

Enfim olho para Douglas, ele está com os olhos vermelhos e o nariz corizando acabo não pegando o bilhete. O que aconteceu? O que eu perdi? Se Logan está bem então.. Minha resposta vem em uma maca.

Maddison.

Ela está deitada e coberta por um lençol branco com respingos vermelhos, apenas sua cabeça não está coberta, mas está desacordada. O nó que se formou mais cedo está tomando dimensões maiores na minha garganta.

Ela levou o tiro por mim. Ela levou um tiro! Isso não pode estar acontecendo. Meu instinto me faz correr, mas braços fortes me seguram.

Douglas.

- Ela pediu para eu deixar você longe disso. - ele diz.

- Como é que é? Minha amiga levou um tiro e você quer me deixar fora disso? - indago.

- Heloísa, por fa.. - ele não termina a frase pois eu pisei em seu pé - uma pura atitude de criança mimada -, mas ele me solta instantaneamente.

Ergo a barra do vestido e vou em direção a Maddison na velocidade mais rápida que posso. Entro na ambulância junto da maca.

- Qual é o estado dela? - indago ao paramédico assim que sento no sofá embutido ao lado da maca.

- Ela levou um tiro no ombro. - ele diz, mas minha cara deve estar tão boa com a situação que ele completa: - Perdeu muito sangue, precisamos correr.

- O que essa ambulância está fazendo ainda parada? - indago batendo na parte da frente para chamar a atenção do motorista.

O motor é ligado, meu cinto afivelado e as portas sendo fechadas. Consigo ter um vislumbre do Douglas me chamando e soltando um palavrão, muito feio por sinal, enquanto caminha até o seu carro. Ele iria nos seguir.

Maddison está desacordada então apenas pego em sua mão como se aquilo pudesse transmitir algum tipo de força para ela. Na verdade, eu queria que esse toque conseguisse tirasse aquela bala de dentro dela. Ah, se eu fosse o Magneto.. Essa baça já estaria fora daí a tempos. Olho para o rosto pálido da minha melhor amiga e uma lágrima escorre pelo meu rosto.

Minha princesa do inferno, fique nesse inferno comigo! Eu preciso de você!

Tudo ia dar certo, tinha que dar, precisava dar certo!

Os olhos azuis. (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora