Desejada pela morte.

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Resolvi postar o no capítulo por ter tido várias estrelinhas clicadas esse final de semana junto desse meio dessa semana. Espero que continuem assim e que logo comece a aparecer alguns comentários sobre a história. Eu quero muito esses comentário, juro! Enfim, aqui vai o próximo capítulo espero que gostem e não tenham uma vontade de xingar.. :(

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Desde o acidente, nunca mais tinha me sentindo tão fatigada, dolorida e cansada como nesse chão frio. Meu corpo doída por inteiro, acho que não seria capaz de andar por tanta conta da dor que sentia. A rejeição passou da minha barriga pela garganta e a expeli para fora. Quando abri meus olhos, dei-me conta que ainda estou lugar no lugar onde o carro bateu e desencadearam várias outras coisas. Olhei em volta a procura de Logan, mas não havia nada além do carro batido no poste da entrada da cidade. As casas estavam um pouco mais para frente de onde eu estava. Juntei minhas forças para me erguer e ficar de pé depois de uma ou quatro falhas do meu músculo consegui manter o equilíbrio das minhas pernas.
- Logan! - gritei por ele, mas não houve resposta.
O espaço estava preenchido pelo silêncio. Analisei meu corpo. Havia roxos em minhas pernas, minha roupa estava rasgada e meus braços junto de antebraços estavam ralados e ensanguentados. Não havia nenhuma perfuração de bala em mim, mas eu escutei o tiro antes de apagar. Oh, meu Deus! Eles atiraram em Logan, ele interveio no mandato do cara careca.
- Logan! - gritei mais de seis vezes por ele e o silêncio continuava. - Não, não.. - comecei a chorar.
Ele tinha dito que sabia dos arquivos e sobre meus pais, eles aceitaram isso e o levaram no meu lugar. Meu deus, ele está baleado e com aqueles monstros. O choro e o sentimento de perda substituíram a dor que a cada passo que eu dava se mostrava presente.
- Por favor, me ajudem! - gritei em direção da cidade mesmo sabendo que eles não ouviriam.
Caminhei até o carro e procurei pelo telefone dele. Ele estava no pé do motorista com a tela trincada, testei e ele não funcionou. O que vou fazer? O choro tornou-se mais intenso e voltei a andar de direção a cidade. Minhas pernas começaram a fraquejaram depois de cinco minutos de caminhada para a cidade, meus joelhos colidiram com o asfalto e com a intensidade do choro não conseguia puxar o ar necessário para o pulmão, o que me dava mais vontade de chorar.
- Logan! - gritei mais uma vez com todas as minhas forças. - Por favor, alguém me ajuda.. - pedi em tom alto e deitei no chão.
Eu não tinha mais forças. Manchas pretas começaram a tomar conta de minha visão, o que me fez entrar em desespero, mas logo parei porque a minha visão foi tomada pela escuridão novamente.

♀♀♀

- Ela está viva, Bina. - escutei um inglês com sotaque indiano conhecido. - Eu a conheço.
- Está louco? - uma voz feminina indagou. - A ambulância já está a caminho.
- Ela é a menina que sobreviveu ao acidente Verona. Eu a conheço. Empurrei a sua cadeira de roda quando estava com o pé quebrado. - o seu sotaque não era muito arrastado, era quase imperceptível.
- Você acha mesmo isso, Ismael? - a menina perguntou curiosa.
- Claro, Bina. Ela está inchada. Por que será que ela está nesse estado? - ele perguntou e eu quis responder. mas não encontrei forças então mexi meus dedos.
- Talvez outro acidente. - a menina sugeriu. - Ela mexeu os dedos. Ah! Ismael, faça algo.
- Menina, menina. - ele me chamou. - Eles já estão vindo te ajudar, aguente firme.
Ele segurou em meus ombros o que me fez estremecer de dor, mas tentei focar na sua voz para eu não correr o risco de me perder de novo na escuridão das pálpebras.
- Levaram-no. - consegui dizer.
- O quê? Levaram quem? - ele perguntou enquanto eu me esforçava para abrir os olhos.
- Lo.. Logan. - gaguejei. - Levaram ele. - disse e olhei-o, mas minha vista estava embaçava.
- Os polícias vão conseguir resgata-lo. Calma. - ele me acalmou ao escutarmos o som da ambulância de longe. - Tente não ser travessa igual à última vez, ok? Acho que a situação está um pouco pior. - ele diz. Todos que tentavam me reconfortar depois de um acidente que eu perderá alguém que amava, tinha o poder de me fazer sentir pior.
- Por que? - indaguei escutando a sirene perto de mim.
Os paramédicos colocam-me na maca e Ismael não me respondeu, mas também nem fiz questão de interroga-lo de novo. Terei que enfrentar muita coisa agora e espero que não me internem porque tenho coisa a fazer. Não posso esperar nem um minuto para ajudar Logan, vai saber o que aqueles loucos estão fazendo com ele. Só de pensar nele o meu coração aperta e empurra as lágrimas para fora dos meus olhos. Eu não estava descontrolada igual o acidente dos meus pais, agora eu estava sedada pela dor de acordar e não vê-lo, o que é uma coisa que eu me acostumei durante esses meses.
Eu realmente estava movida a dor tanto fisicamente quanto mentalmente. Os paramédicos me examinaram e apertaram em alguns lugares que me fizeram gemer de dor consequentemente pedia para não fazer mais isso. Fiquei quieta durante algum tempo enquanto eles faziam o meu semi-prontuário. A ambulância se movia muito e isso estava me dando vontade de vomitar, eu pedi para ele parar de mexer tanto e os paramédicos que estavam comigo diziam que não estava mexendo tanto assim, eu falava que sim até a verdade sair pela minha boca. Vomitei minha bílis porque eu realmente não tinha nada para vomitar. Olhando pelo relógio digital de um dos moços que estavam me atendendo descobri que já era mais de uma hora da manhã. Meu deus, como assim?
A euforia tomou conta de mim e eu tentei me erguer, mas fui deitada pelos paramédicos novamente e olhei para eles como quem implora. A ambulância estacionou e as portas traseiras abriram-se novamente, retiram a minha maca e eu agarrei o pulso de alguém depois o olhei.
- Eles o pegaram, por favor. Sedem-me, me dopem, mas não deixe ele com eles a muito tempo. O nome dele é Logan Mayer e haviam dois deles. Um era alto, barbudo e com cicatrizes, o outro é baixo e careca. Moço, por favor. Não o deixe lá, avise quem puder, por favor, eu te imploro. - disse tudo rapidamente antes de eles colocarem a mascara de oxigênio mistura com algum gás que eu sabia que iria me fazer durmir. - Logan Mayer. - consegui dizer uma última vez antes que pela terceira vez, a escuridão me tomasse.

Os olhos azuis. (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora