Tenho que confessar que ando bem desanimada. Estou recebendo poucos votos e muito menos comentários, eu imploro para que vocês comentem para eu ir melhorando a histórias, mas vocês nem conversando comigo. Sério, isso está me desanimando muito. Vou terminar essa história, isso é certeza, mas quero a compainha de vocês, poxas. Vocês, leitoras, são essenciais para fazer uma história andar.
Estou trabalhando em outro romance, não sei se irei posta-lo aqui.
Realmente espero que vocês conversem comigo, sério. Por favor, desembuchem!!
Mudei a capa porque não queria que ficasse com alguém famoso.. Enfim, é isso.
<3
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Na manhã seguinte tomei um café da manhã saudável, mas feito por Maddison. Suco de acerola junto de waffles e melão. Como é bom ser mimada um pouco mesmo que seja por pouco tempo. Comemos como rainhas e colocamos a louça no lava-louças apenas para manter a aparência de que nossa manhã foi de ladys.
Arrumei-me vestido uma calça social e uma blusa junta de um terninho feminino, tudo preto menos a blusa que era branca, calcei uma sapatilha e sai para enfrentar o diabo!- Não quer mesmo que eu entre com você? - Mad me perguntou quando entramos no carro.
- Tenho que enfrentar a fera sozinha. - disse para ela não se sentir ofendida por eu chamar minha tia de diabo mentalmente e ela de princesa do inferno verbalmente, como se ela fosse filha da minha tia.
- Tudo bem, mas eu estarei na sala de espera. Qualquer grito eu arrombo aquela porta. - ela avisou e eu ergui as mãos fingindo estar com medo.
Durante o caminho falamos sobre várias coisas principalmente do sexo do bebê que ela tanto queria saber e estava bastante ansiosa por hoje à tarde, mais do que eu. Na verdade, eu estava nervosa porque eu não sabia como agir por ter um ser humano menor que o meu punho em desenvolvimento dentro de mim. Tudo bem, tenho os meus 19 para 20 anos, sou um pouco vivida até demais para alguém da minha idade que repetiu um ano na escola por ter trabalhado um longo ano da empresa do pai aturando a sua tão amada tia ligando sempre para saber como andava as coisas na empresa, como se ela fosse um membro importante na mesma naquela época só que não era. Mas não me arrependo de nada do que tenha acontecido e do que está acontecendo na minha vida.
Chegamos à empresa dos Veronas e subimos ao décimo quinto andar, o último, onde ficava o escritório do presidente que alguns meses atrás era o meu pai. Lily estava lá de prontidão como sempre, me atendeu atenciosamente e felizmente já sabia do meu ocorrido há dois dias. Ela me disse que minha tia estava a minha espera então logo fui enfrentar a fera enjaulada naquela sala.
- Bom dia. - digo soando confiante e alegre ao fechar a porta.
- Heloísa, sobrinha querida! - ela disse saindo de trás da sua mesa, vulgo do meu vô e vindo em minha direção. Abraçando-me calorosamente falsa. - Como está? Melhorou do que lhe aconteceu?
- Sim, estou bem melhor. Deixei tudo o que aconteceu lá no hospital. - joguei a frase nela como uma indireta sobre a infeliz visita dela no meu hospital.
- Ambas estávamos estressadas e também temos temperamento forte, certo? Isso aconteceu nas melhoras famílias. - eu realmente admirava a facilidade dela de ser falsa. Uau. Não respondi ao seu tão escondido pedido de desculpas que estava submetido naquelas palavras. - Bom, eu sei que você precisa de emprego, certo? Afinal a pobrezinha repetiu o ano uma vez e precisa ir à faculdade, mas também precisa pagá-la para isso. - sorri de forma cínica enquanto meu sangue começava a entrar em combustão dentro de mim, sentia já o sangue subindo pelo meu corpo e a minha tão fiel amiga adrenalina acompanha o ciclo do sangue. - Vou te oferecer o seu trabalho aqui de volta, o que acha?
Minha reação foi responder não na lata, mas com as circunstâncias atuais podia ser bom para descobrir algumas coisas.- Eu aceito se eu puder trabalhar na mesma sala que meu pai trabalhava. - digo com o tom de voz confiante e dei meu melhor sorriso não forçado.
- Então temos uma nova trabalhadora nessa empresa. Providenciarei os papéis. - ela diz contente, ao menos parecia. - Pode começar semana que vem?
- Na verdade não. Tenho um compromisso em Paris. - digo.- Melhor ainda. Temos um cliente lá e ele queria que eu comparecesse lá, mas já que você vai para lá. Poderia matar esse leão para mim? - ela indaga sentando em sua mesa e começando a digitar em seu Macbook branco.
- Claro, seria um prazer. - digo pensando no que eu diria para Heather. Ela ia que ir comigo. - Me mande às coordenadas por e-mail. Lily tem todos os meus contatos. - digo de forma profissional.
- Certo. Falarei para ela mandar. - ela se levantou da sua cadeira de rodas bege e foi para a impressora, voltou ao seu lugar estendendo os papéis para mim. - É só assinar.
Peguei sua caneta na mesa e parei para ler os papéis. Não tinha nada mais e nada menos que uma declaração de que eu seria sua mais nova vice-presidente na empresa. Ual. Serei vice-presidente duas vezes, porém nunca me tornarei presidente de ambos os lugares. Não encare como falta de gratidão porque não é. Eu apenas não quero seguir minha vida como presidente de um bordel ou uma presidente de uma multinacional. Esse não é o meu sonho. Enfim, assinei o contrato e estendi a ela que estava com um sorriso esboçado nos lábios.
- Isso será ótimo, querida! Brilharemos, sem dúvida! - ela disse de modo empolgado e eu só consegui sorrir fracamente pensando em como suportarei minha tia ao decorrer dos dias que ficarei com ela. Oh, Deus. Dai-me paciência porque se der força, eu mato.
Sai da sala e Mad estava sentada lendo uma revista de moda, previsível. Ela me perguntou se estava tudo bem e apenas acenei com a cabeça. Queria sair logo dali e procurar respostas. Lily me deu o papel com a pesquisa que pedi pra ela hoje de manhã antes de vir para cá.
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Os olhos azuis. (Completo)
RomanceCom a perda dos pais em um acidente de carro, Heloísa precisa de um emprego para se manter, pagar o tratamento de Alzheimer do vô e, quem sabe, pagar sua futura faculdade. Se sente inútil sem emprego até Heather, uma amiga da sua mãe, lhe oferecer u...