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POV. Jeongguk
Ninguém quis me ouvir quando disse que estava bem! É sério, não tenho um arranhãozinho no corpo.
Quem realmente precisou de atendimento foi o Jhony, ele bateu a testa no volante e levou 5 pontos no lugar.
Estávamos no mesmo quarto de atendimento, e ele não parava de se desculpar. Por mais que eu já tenha dito que não precisa de todas aquelas desculpas, ele não parava.
Estava sentado na maca esperando alguém chegar, quando a porta é aberta pelo meu pai.
– Graças a Deus você está bem! – Ele vem com pressa em minha direção – e você – apontou para o menino que estava na maca ao lado – Pode dar adeus a sua carta de motorista.
– Sinto muito mesmo Jeongguk, eu não vi que – ele é cortado pelo meu pai que fechou a cortina que nos separava.
– Tá tudo bem pai. Não me machuquei. – digo para tranquiliza-lo.
– Mesmo assim é de se preocupar. E acho que você deve ligar 'pra sua mãe depois – ele cruza os braços e desviar o olhar de mim
– Ah pai! Não tinha necessidade de falar com a mamãe – passo a mão no rosto.
Ela deve estar surtando uma hora dessas.
Meu pai ia falar mais alguma coisa, mas um home alto e loiro entra no quarto.
Ele era muito bonito, devo admitir.
Já percebi que aqui em Forks as pessoas são todas muito bonitas.
– Então esse é o famoso filho do cherife Jeon! – parou em minha frente e me analisou – sente dores de cabeça, náuseas? – me perguntou e neguei. O vi pegar uma lanterna clínica e mirar em meu rosto – olhe para o meu dedo – fiz o que ele mandou e senti uma luz branca em meu olho direto e depois no esquerdo – Ele está ótimo! Foi só um susto mesmo.
– Eu falei que foi. Mas não sei o que teria acontecido se o Taehyung não estivesse lá, ele chegou tão rápido e me empurrou para o lado. Ele nem estava do meu lado.
Achei melhor não falar que vi seu filho parar um carro com uma mão só.
Se eu ainda não entendi o que havia acontecido, imagina o pai dele. Né?
– Taehyung? É seu filho? – meu pai pergunta e tem um acenar de cabeça em concordância.
– Bom...que sorte a sua então não é? – o médico Kim sorriu fechado pra mim – Pode ir pra casa Jeongguk, qualquer coisa que sentir nesse meio tempo, volte ao hospital imediatamente, ok?
Só balancei a cabeça em concordância.
Depois do senhor Kim saiu do quarto meu pai disse que resolveria algumas coisas na recepção e me pediu para ir esperar no carro.
Ao virar um dos corredores, vi Taehyung, seu pai e se não me engano seu irmão Seokjin.
Eles estavam conversando baixo e parecia ser algo sério, já que as expressões dos três estavam fechadas.
Mas assim que notam minha presença eles param a conversa.
Seokjin me olha com bastante raiva.
O que eu fiz?
– Posso falar com você? – direciono minha pergunta ao loiro mais novo.
Ele se despede brevemente dos familiares e vem em minha direção.
– Como você fez aquilo?
– Seja mais específico.
Ri irônico – Você parou um carro com a mão! E como chegou do meu lado tão rápido?
– Jeon, eu estava do seu lado – diz aquilo como se fosse óbvio.
– Não! Você não estava! Eu te vi, do outro lado do estacionamento. Fora o negócio com o carro, você não está nem machucado.
– Sabe que ninguém vai acreditar em você se contar, não sabe? – me olhou sério.
– Não ia contar a ninguém de qualquer forma. Só queria te entender. – olhei em seus olhos.
Eles estavam dourados. Mas não eram azuis?
– Você deve ter batido a cabeça e está vendo coisa onde não tem. – com isso, só o vejo sair de perto de mim. Como sempre.
– Eu sei o que vi. – digo pra mim mesmo.
[...]
Já estava em minha casa.
Depois que cheguei, mandei mensagem 'pra minha mãe e fiquei um tempo conversando com ela.
Dona Ha-neum realmente ficou preocupada.
Ela e o Filiph estavam em outra cidade, estavam felizes pelo que notei. Minha mãe sempre amou viajar, ela sempre me dizia que sua alma era aventureira. Eu concordo plenamente com isso.
Depois de conversar com ela e um pouquinho com Filiph, fui tomar banho, lavei os cabelos e não me demorei muito. O frio aqui não some nem com um banho quente.
Depois de agasalhado fui secar os cabelos. Esses que já batiam um pouquinho abaixo do meu ombro.
Talvez eu corte.
Agora estava deitado em minha cama, pensando em ninguém mais que Kim Taehyung.
Ele vem tomando meus pensamentos desde que cheguei na cidade.
Por mais que eu seja ignorado em 90% do tempo por ele, tem alguma coisa que faz com que eu queira me aproximar.
E isso me deixa louco!
O olhar dele, o jeito de andar, de falar, de fazer absolutamente tudo, me enlouquece!
Já ouvi piadinhas ridículas dos meus amigos sobre eu ficar observando o Kim, mas o que eu posso fazer se em qualquer lugar que eu vá eu torço para que ele esteja lá também!
Eu queria odiá-lo, mas tudo o que sinto é totalmente ao contrário de ódio.
Só não estou preparado para admitir a verdade sobre o que eu sinto por ele.
Não antes de ter certeza de algumas coisas.
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Moonlight (Taekook, Vkook)
Fanfic[Baseado nos filmes da saga "crepúsculo", mas com adaptações] (Primeira e segunda faze concluída) Após a separação de seus pais, Jeongguk, um jovem de 17 anos, é obrigado a deixar sua cidade natal e se mudar para uma pequena cidade isolada para mora...