- Titanic! Tá Zoando!?

Capítulo 15

Acordo e vejo Jack de bruços com as pernas balançando e segurando meu pulso olhando minha tatuagem, sem notar que eu acordei.

Mexo meu pulso devagar para o alertar que acordei sem o assustar.

Assim que me apoio pra levantar ele me derruba de novo em um abraço gostoso, de manhã ele é carinhoso, anotei.

- Bom dia pequena Florest. - Ele diz ainda em cima de mim e beija minha bochecha.

- Bom- um selinho, o olho irritada e ele solta uma gargalhada gostosa.

- Certo, amor. Desculpe. - Ele pede prendendo a risada e eu só pude notar no quão bom foi ouvir ele me chamar de amor tão naturalmente.

- Bom dia, Sunshine. - Digo sorrindo e vejo se sentar de frente pra mim em pernas de índio, tão fofo.

Me sento e faço mesma coisa e nos encaramos.

- Você dormiu bem? - Pergunto e ele acena com a cabeça.

- E você? - Aceno também.

- A gente poderia ficar aqui o dia todo, juntinhos, hm!? Eu te desenho, sorrindo, comendo, tomando banho, penteando o cabelo, se despindo pra mim, montada em mim e essas coisas, vamos? - Pergunta me olhando com cara de cachorro que caiu da mudança fazendo um biquinho que ficou adorável naqueles lábios rosados.

- Jack, a gente não pode morar aqui dentro! - Ele faz cara feia.

- Por quê não? Nem o quarto você explorou direito Florest! Quer fazer o quê lá fora? Você sabia que a parede ao lado da cama tem uma porta e é uma varanda com vista pro convés? - Arregalei os olhos, eu não sabia. Vendo minha expressão ele sorri convencido.

- Não era você alguém que gosta de ar livre? - Digo o encarando cm humor.

- É só abrir a porta da varanda, Florest! -Ele diz emburrado e eu solto uma risada alta.

-Não ria! Eu quero ficar com você só pra mim. Se a gente sair vai aparecer alguém e puff, cadê a Florest?! Sumiu. - Ele faz o gesto de exclusão com as mãos.

Logo se lança sobre mim e se tapa comigo, quando ele enlaça seus braços na minha cintura, sinto mais que recordo que estou nua.

Ele me aperta mais contra sí e funga meu cabelo.

- Você cheira à maçã e tem gosto de limão e caju, que fruta mais exótica você é Florest! - Ele diz rindo alto.

Eu até acompanharia se não estivesse pensando o porquê que eu tinha realmente o gosto de fruta, será que a magia mudou algo no meu corpo? Acho que gostei, não sei.

- Pare de pensar tanto, pequena. Vais fritar. - Ele diz enquanto se senta encostado na cabeceira e coloca minha cabeça em seu colo.

- Certo, eu posso passar o resto d dia com você, mas antes eu tenho que resolver umas coisas. - Digo e lembro de algo aleatório.

-Jack, cadê os desenhos que você fez de mim. -Digo o encarando, eram meus afinal.

- Haha, Florest. Você realmete acha que eu daria à um mero ser como você, os desenho da minha musa? - Ele me olha com um falso deboche, mas sinto algo sincero: ele não vai me dar os desenhos.

- Certo, certo. - Digo me desfazendo do assunto e o escalando até estar sentada sobre ele abraçada ao seu pescoço, ele me abraça com um braço e o outro me faz cafuné se recostando na cabeceira cheia de travesseiros.

- Meu, certo? - Susurro deitada em seu ombro deslizando os dedos em seu maxilar.

- Sim Florest, só seu. -Ele diz sereno.