- Okay, pensa que eu sou a Camila, agora diga o que você sente.
Já fazia pelo menos 1 hora que havíamos chegados na casa de Veronica, e agora, estávamos sentadas em sua cama, uma de frente para a outra.
- Camila, eu realmente gosto de você, muito mesmo...
- Só isso? - Ela perguntou quando eu terminei de falar.
- Não, é que eu nem sei o que falar.
- Vamos do começo então. O que você sente quando a vê? Fecha os olhos e me conta.
Fechei meus olhos e suspirei, tentando alinhar aquela tempestade de sentimentos.
- Okay, toda vez que eu a vejo, eu sinto meu coração disparar, minhas mãos ficam suadas e é como se algum tipo de fumaça entrasse por minhas narinas ou algo do tipo, e meus pensamentos simplesmente desaparecem. Eu quero abraça-la e proteje-la de tudo, mesmo sabendo que ela é quem provavelmente vai me proteger. - Escutei a risada nasal de Veronica e acabei rindo também, e ainda de olhos fechados, continuei. - Eu quero ser o motivo da sua risada, e que ela seja os motivos da minha, quero acordar com ela do meu lado, sentindo seu corpo contra o meu, sua respiração contra minha pele, suas mãos entre meus cabelos, fazer seu coração bater e sua pele se arrepiar só de toca-la. Sentir o macio dos seus lábios contra os meus, contra minha pele, me marcando como brasa, quero ser marcada também por suas histórias, saber seus sonhos e medos, fazer seus sonhos virarem realidade e a ajudar a superar seus medos.
Quero andar com ela de mãos dadas por ai, conhecer seus pais e ela conhecer os meus, fazer planos para o futuro, brigar sobre coisas bobas só para depois nos reconciliarmos com nossas bocas ocupadas demais relembrando o gosto uma da outra para poder expressar as desculpas com palavras... Só essas coisas.
Abri meus olhos e vi Veronica sem piscar, com o celular levantado na direção do seu rosto, e eu franzi o cenho.
- Uau, isso foi... Lindo, uau. - Ela disse a abaixou o celular.
- Você estava me filmando?
- Sim, mas é para estudarmos depois. - Ela deu de ombros. - Mas agora vamos ao que importa. Por que você não conseguiu a defender? Por que as palavras ficam presas? Você não tem medo da Alexa e da Britt, tem?
- Não!
- Então, Laur.
- é só que... Eu não sei. Eu não quero que algo ruim aconteça, não quero perder a amizade delas por causa disso... Se eu perder, para quem eu vou recorrer?
- Para mim! Se elas pararem de ser suas amigas por que você gosta da Camila, pode ter certeza elas também vão me perder. Você tem sim medo delas, e você não pode viver no medo.
- Eu sei, eu sei, mas é que é difícil.
- Eu vou te ajudar, e eu quero que você saiba disso. - Ela segurou minha mão e eu percebi como minha palma estava molhada.
- Um abraço? - Perguntei com a voz manhosa e ela sorriu.
- Claro que sim. - Ela veio para cima de mim e me abraçou com força, me fazendo quase cair da cama. - Quarta-feira, depois da aula de reforço, você vai falar com ela, escutou? Se não eu vou te dar uns chutes na bunda.
- Okay. - Eu ri, mas sabia que ela falava sério.
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Até mais tarde, talvez.
E leiam a fic da @mikeromance
Sério.Falando em divulgação, o que acham de fazer um capítulo só para divulgar a fic de vocês? Ou uma fic de fics? :v
Mandem elas +sinopse nas mensagens que até semana que vem eu faço (~‾▿‾)~
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C O W A R D >> Camren.
FanfictionNa qual, o álcool são as tranças de Sansão para Lauren conseguir falar o que pensa para Camila.