19. Dois corpos

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[Capítulo com cena sexual entre dois homens explícita +18]


Durante o resto do dia eles ficaram treinando sozinhos na arena, Jisung ensinou o Lee a manusear a lança visto que ele insistiu dizendo que precisava saber o básico de como utilizar algumas armas mesmo se não fosse usa-las.

Conversaram também sobre alguns golpes e o Lee ensinou ao menor a como socar um oponente direito, havia percebido que todos os golpes que Jisung lhe deu foram com as mãos abertas, então o ajudou com aquilo para que o comandante aumentasse ainda mais sua resistência e soubesse golpes fortes e certeiros para lutas corporais.

Após o treino em conjunto foram para seus aposentos ao pôr do sol, Minho havia tomado seu banho primeiro e agora aguardava o mais novo se banhar enquanto assistia o astro solar se esconder timidamente enquanto a lua passava a brilhar no topo do céu.

— Minho. — O comandante o chamou baixo, atraindo sua atenção. — Vem cá.

Jisung já estava devidamente vestido deitado na cama, seus cabelos longos estavam soltos e alguns fios bagunçados. Ele era incrivelmente belo aos olhos do Lee.

O mais velho se aproximou do colchão subindo e se deitando ao lado do comandante,  sentindo o peso alheio em cima de si visto que Jisung se deitou em seu peito e fechou os olhos. Minho encarava o teto em silêncio enquanto dedilhava o braço alheio em um carinho preguiçoso.

— Suas mãos são tão macias. — Jisung comentou, olhando o rosto do outro. — Eu não quero que se sinta obrigado a fazer isso, combinei de respeitar seu tempo e seus sentimentos e não quero que se sinta forçado. 

— Eu sei disso. — O Lee murmurou. — Mas 'pra mim tá sendo quase impossível manter o autocontrole e me fazer de difícil. — Admitiu fechando os olhos, sentindo os lábios do terráqueo deslizar na pele de seu pescoço. 

— Então estava apenas tentando se fazer de difícil? — Jisung questionou baixo, tocando o abdômen do Lee por baixo da camisa preta que ele usava. — Me fez esperar de propósito?

— Vai ficar bravo se eu disser que sim? — Minho resmungou com a voz falhada, sentindo as unhas curtas arranhar levemente sua pele. — Jisung-

O comandante o calou com um beijo, arrastando os dedos quentes na pele do Lee enquanto a apalpava levemente.  As mãos do mais velho puxaram o corpo alheio para cima de si, arfando abafado com o atrito fraco de seus corpos durante a troca de posição.

Jisung sentiu seu corpo arrepiar ao sentir a língua do Lee tocar a sua pela primeira vez,  não sabia exatamente o que estava sentindo.  Apertou com certa força os ombros do mais velho conforme o beijo ficava cada vez mais intenso,  sentindo sua pele queimar com os toques sutis das mãos de Minho que passeavam por seu corpo.

Os dois corpos estavam colados, quentes, a sensação era nova para ambos e excitante. 

— Maldita hora... — Jisung resmungou ao ouvir alguém bater na porta do quarto,  virando levemente o rosto.

— Ignora. — Minho retrucou baixo, levando os dedos até a gola da camisa alheia a puxando com os dedos para baixo, expondo um pouco mais a clavícula tatuada. — Não deve ser importante. 

O comandante iria retrucar informando que qualquer informação pode ter importância,  mas sentiu as palavras presas a sua garganta quando os lábios gordinhos do companheiro chuparam o local exposto. Jisung moveu inquieto o corpo apertando os braços do Lee, abrindo um pouco mais os olhos ao sentir a ereção  do mais velho se formar.

Minho esqueceu aquela região somente para tomar os lábios do Han novamente,  iniciando mais um beijo intenso. As mãos apertavam a cintura fina do comandante com força, gemendo abafado ao sentir o atrito de suas roupas quando o menor moveu propositadamente o quadril deslizando em sua ereção. 

Tears [MINSUNG]Onde histórias criam vida. Descubra agora