𝐒𝐮𝐜𝐤𝐞𝐫 𝐅𝐨𝐫 𝐏𝐚𝐢𝐧

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Duas semanas se passaram desde então, e aquele homem, aquela reencarnação do demónio, Tom Kaulitz, ele me atormentava, sempre que o via na pista de corrida ele me lançava aqueles olhares, se aproximava de mim com aquele ar intimidador que ele carregava consigo.
Não conseguia tirar da minha cabeça seu rosto bravo, parecia que eu ainda conseguia sentir aquela faca passando por minha pele, lentamente, rasgando a minha coxa. Ele conseguiu, conseguiu deixar sua cicatriz em mim. Hematomas ainda eram visíveis, tentei cobrir alguns com maquiagem, mas nem sempre era possível.

Queria entender o porquê ele fez aquilo, com que intenções ele me puxou para seu carro naquela noite, oque raios ele quer de mim? Quando eu encontrava o olhar de Tom eu podia ver problema, guerra, perigo.....tudo isso era visível em seu olhar.

Não contei a Hanse desde então, pois o mesmo tem andando distante, mas sempre mantendo contato comigo, porém parecia ocupado de mais, pois não me visitava á uns dias, eu o via apenas na pista de corrida.
Não queria nem pensar em lhe contar sobre oque havia acontecido, pois sabia que Hanse iria fazer de Tom cinzas, ele já estava estressado o suficiente com esse problema com a máfia Squad, e assim iria tirar totalmente seu foco. Gostava de ser eu a resolver as coisas, independentemente, eu nunca precisei de ninguém para me ajudar.

Hoje era noite de corrida! Eu estava me arrumando, eu tinha vestido uma mini saía de jeans, de cintura baixa, em cima um top cropped jeans com o mesmo tom da saía, assim dando match. Nas pernas eu possuía umas fluffy leg-warmers brancas, outfit totalmente inspirado por Christina Aguilera em 2000.
Na frente do espelho eu limpava o pequeno borrado de batom bordo que havia em meus lábios, passava o dedo no canto do lábio deixando a boca bem desenhada.

Na frente do espelho eu limpava o pequeno borrado de batom bordo que havia em meus lábios, passava o dedo no canto do lábio deixando a boca bem desenhada

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Meu carro entrava no local, mas.....havia algo diferente, o ambiente parecia pesado, era possível ver alguns japoneses tentando sair dali desesperadamente, outros nem sequer se moviam, terá alguém morrido ali?
Eu me dirigi até ao centro, onde eu sempre ficava, pois era lá que os competidores ficavam, cada vez mais perto eu o vi, o japonês de cabelos negros amarrados, com uma camisa de botões vermelha e umas jeans pretas e justas, com sua grande metralhadora em cima de seus ombros, Niragi, o japonês mais nojento e cruel alguma vez visto, ele era quase como Tom, era isso! Ele me lembrava Tom.

Atrás de Niragi sua grande Máfia, oh deus, eles eram tantos.
Meus olhos apenas procuravam por Hanse e sua gangue, mas não estavam lá, onde diabos esse garoto estava se metido! E os TokioHotel? Também não os via, eu estava fudida, era isso que eu pensava.

Parei o carro ali perto, Niragi me fitava com seus olhos negros, um sorriso maligno se estampou em seu rosto, coloquei a arma minha cintura e assim saí do carro, confiante, caminhei até mais perto da máfia, deixando cerca de 2 a 3 metros de distância do Niragi.

"Cat, minha querida! Seus amigos devem estar com medo de aparecer não é mesmo? Deixaram o trabalho todo para a pobre garota." - Niragi disse em seu tom nojento de deboche, cada palavra que saía da boca daquele homem me dava ânsia.

Ultraviolence - Tom Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora