𝐑𝐔 𝐌𝐢𝐧𝐞?

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"Você trapaceou idiota!" - Bill saía do carro totalmente irritado batendo a porta fortemente, enquanto Tom saía de seu veículo com um ar totalmente convencido, por ter ganho de seu irmão em uma corrida novamente.

"Você apenas não aceita que eu sou melhor que você irmãozinho." - Tom zombava, deixando Bill totalmente frustrado, me perguntava como Bill ainda não havia se acostumado, Tom sempre o ganhava nas corridas, eu achava aquilo tudo muito engraçado, eu caía na gargalhada cada vez que eles tinham aquelas típicas discussões de irmãos.

Aquele lugar estava cheio como sempre, eu estava em frente ao meu carro aceitando algumas bebidas que os garçons ofereciam, podia observar a maneira que me olhavam com respeito, aquele anel era assim tão chamativo? O que um simples sobrenome tem para ser tão especial?

Tom agora ria, cumprimentava e conversava com alguns conhecidos que ali passavam, não pude deixar de reparar também que sempre que alguma mulher com pouco roupa passava por ele, ele fazia questão de analisar a fêmea de cima a baixo, cheguei até a reparar em Tom mordendo o canto do lábio e comentando com aqueles que estavam com ele, fazendo-os olhar e ter a mesma reação, não sei se me era permitido sentir um pequeno incomodo com tudo aquilo, eu me perguntava se ele olhava para mim do mesmo jeito, ou era diferente?

O olhar de Tom encontrou o meu, foi como um choque, eu estava tão perdida e distraída olhando para ele que nem me dei ao cuidado de que ele pudesse reparar ou não.
Tom sorriu de canto para mim, enquanto eu desviava o olhar sutilmente, o alemão murmurou algo para seus companheiros finalizando com dois leves tapas nas costas de cada um, aquele tipo de comprimento que os homens faziam entre eles.

Tom agora caminhava até mim, com aquele seu andar totalmente confiante, como se apenas ele existisse ali.
"Está me vigiando, gatinha?" - Disse Tom com aquele seu sorriso ladino, eu revirei os olhos e virei a direção do rosto levemente para o lado, não olhando diretamente para ele, confesso que me sentia envergonhada, ele havia me pego desprevenida olhando para ele fixamente, como se eu fosse alguma desesperada por ele, como todas essas eram.

Desprevenida novamente Tom juntou seus lábios quentes aos meus, fazendo com que eu fosse obrigada abrir a boca para aquela língua desesperada poder entrar dentro e assim percorrer minha boca, eu não resisti, aquilo era tão bom, nossos lábios se encaixavam perdidamente bem, Tom pegou em minhas pernas as dobrando uma em cada lado de seu quadril, ainda com os lábios totalmente juntos, ele me levantou fazendo com que eu me sentasse no capô do meu carro mesmo atrás de mim, seu quadril estava enfiado no meio de minhas pernas, que Tom as agarrava com força, da mesma maneira que sua língua percorria todos os cantos de minha boca, suas mãos percorriam minhas coxas, Tom possuía um toque violento, com toda a sua ultraviolência.

Nossas cabeças se moviam lentamente para o lado oposto, nossas línguas se entrelaçavam como nunca, Tom estava mesmo me beijando violentamente em frente a todos, ele queria mesmo que todos soubessem que eu o pertencia, meu auto respeito havia sumido, mesmo á pouco eu estava observando a maneira como ele olhava maliciosamente para outras mulheres, e agora eu estava perdidamente obcecada por seus lábios juntos aos meus.
O limite do ar entre nós se esgotou, perdíamos o fôlego loucamente, Tom afastou seus lábios dos meus porém seu rosto ainda estava completamente colado ao meu, os braços de Tom estavam um em cada lado do meu corpo, com os punhos cerrados sobre o metal cor de rosa do carro.

"Nenhuma de essas vadias é como você." - Ele disse como se soubesse o que eu estava pensando, começava a me questionar se ele realmente podia ler meus pensamentos, começava a ser assustador.
"Está me chamando de vadia então?" - Eu perguntei com um sorriso de canto formado em meus lábios, e um idêntico se formou nos lábios de Tom também.
"Interprete do seu jeito." - Disse Tom e logo após depositou um pequeno e rápido beijo no canto de meus lábios, eu adorava o jeito que seu anel labial se movia em sua boca.

Ultraviolence - Tom Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora