𝐏𝐚𝐫𝐚𝐝𝐢𝐬𝐞 𝐊𝐢𝐬𝐬

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Parecia que eu já não controlava meu corpo mais, após um suspiro profundo eu dei poucos passos até Tom, que agarrou minha mão e abraçou minha cintura, eu podia ser quase do mesmo tamanho que ele quando ele estava sentado, Tom era um homem bastante alto.
Seus braços rodeavam minha cintura e sua cabeça se afundava em meu pescoço, eu me sentia tão fraca e pequena naquele momento, Tom me fazia sentir pequena pois eu acabava de me render a ele, ouvia sua respiração pesada e assim fiz um leve carinho com minha mão percorrendo suas tranças negras, mesmo depois de ele ter gritado comigo eu estava ali, o abraçando e o confortando, onde estava o meu auto respeito?

"Eu não irei gritar com você mais."
Mentiroso! Ele mentia, ele ainda iria gritar comigo muito mais, ele ainda iria me machucar muitas vezes ainda, porque ele era assim, e ele não ia mudar.
Eu sabia que ele apenas dizia aquilo da boca para fora, eu sabia melhor que ninguém e me perguntava porquê ele mentia para ele mesmo.
Eu apenas não respondi, continuei acariciando suas trancinhas enquanto seus braços permaneciam em minha cintura, eu sentia que ele apenas precisava de conforto, ele apenas precisa daquilo que ele nunca teve, amor.

Mas eu não o amava, eu tinha certeza que não, nunca amaria alguém como ele, ele não merecia meu amor, na verdade ele não merecia o amor de ninguém por mais que seja isso o que ele mais precisa.
Eu não sabia porquê ele me fazia sentir assim, ele era uma adrenalina viva, eu podia sentir tudo, absolutamente tudo quando estava com ele.
Eu olhei para ele sem a sua permissão e agora isso que sentia era karmático.

Agora eram suas mãos que estavam em meus quadris, ele olhava para mim, com seus olhos castanhos que pareciam mel, eu podia ver que seu coração havia sido quebrado milhares de vezes apenas olhando em seus olhos.
Em seguida Tom colocou a mão dentro do bolso de suas jeans, ele parecia estar procurando algo, até que ele tirou uma anel com entrada para dois dedos, o qual dizia "Kaulitz", era um anel prata com algumas pedrinhas de diamante, parecia ser de grande valor, Tom colocou o tal anel em meus dedos, os dois do meio, em seguida ele beijou minha mão com o toque de seus lábios quentes e a jóia labial totalmente gelada.

"Agora todos saberão que você me pertence, e ninguém mais irá mexer com você." - Meu coração se apertava com suas palavras, porquê eu estava deixando isso continuar? Porquê eu não conseguia simplesmente negar tudo isso, eu já não me sentia totalmente independente e forte.
Eu olhava para aquele anel em minha mão esquerda e sentia que era tudo tão errado.

"Você destruiu quem eu era."
Murmurei com um olhar baixo para o anel, Tom passava as mãos sobre meus quadris, de cima para baixo.
"Eu sei." - Era óbvio que ele sabia as merdas que ele fazia, ele o fez de propósito, ele queria que eu fosse dele a todo o custo então apenas procurou a maneira mais fácil.

"Vamos dar uma volta no meu carro?" - Ele perguntou esperançoso, eu rapidamente abri um sorriso, ele sabia que isso me animava.

"Se arrume então, te espero lá em baixo." - Ele deu dois leves tapas em minha perna e sorriu, em seguida o maior se levantou e pegou seu grande casaco da Von Dutch logo abandonando o quarto.
Eu comecei então a vasculhar meu guarda-roupa procurando a melhor vestimenta, eu considerava carros como um evento especial.

Eu comecei então a vasculhar meu guarda-roupa procurando a melhor vestimenta, eu considerava carros como um evento especial

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Ultraviolence - Tom Kaulitz.Onde histórias criam vida. Descubra agora