Capítulo 41

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Agatha

Assim que sai de casa para ir pra a casa do alemão, um vapor me parou e me disse que o patrão dele tinha madado ele vir me buscar.

Achei a atitude estranha, mas fiquei na minha. Subi na moto e o menino deu partida, mas quando ele parou em frente a uma das bocas eu já sabia que não ia dar bom pra mim.

Zito: Desce aí que o patrão que um lero contigo. - falou com uma cara de bandido que deu até medo.

Eu desci me tremendo, sério mesmo. Eu não tinha medo dele, eu tinha pavor. Assim que bati na porta de uma salinha , ouvi ele mandar eu entrar com a aquele jeito bruto de sempre.

Agatha: Oi - falei olhando pra ele que tava sentado atrás de uma mesa.

Em cima da mesa tinham várias drogas.qpassei os meus por todo lugar e voltei a olhar para a mesa, era estranho olhar drogas e ainda me fazia mal, ver e até tocar nela. 

Alemão: Tá olhando por quê? - falou olhando em minha direção.

Agatha: por nada. Pra quê você me chamou aqui? - perguntei com a voz trêmula.

Ele se levantou, pegou um saquinho de pó e veio na minha direção.

Alemão: Essa mercadoria acabou de chegar, preciso saber se o bagulho é mesmo de primeira qualidade. Prova aí e me diz ja que tu tem experiência no bagulho.- falou e começou a aproximar aquilo do meu rosto.

Agatha: Não faz isso, por favor, não. - falei empurrando a sua mão.

Alemão: Agatha, esse papinho de que você parou não cola comigo.

Agatha: Eu parei, você não sabe o quanto é difícil pra mim. Eu tô rodeada de drogas, o tempo todo. - desabei e comecei a chorar.

Alemão: por isso mermo não acredito em tu. - falou me analisando.

Agatha: por favor, eu te peço, te imploro, para de ficar me mandando droga. Para de querer que eu caia nisso de novo. Eu tô tentando de verdade. Toda semana eu vou pra a terapia, eu tô tentando mesmo, mas você não tá me ajudando. - falei entre o choro e a voz cortada.

Alemão: Eu não acredito em tu. Não acredito. - falou olhando pra a minha cara.

Agatha: Eu te juro, te juro pela filha ou pelo que você quiser. Não foi fácil pra mim, ainda não é e nunca vai ser porque eu nunca vou sair desse morro. Eu vou passar o resto da vida cercada por drogas, porque a minha filha vai ficar sempre aqui e eu quero ficar perto dela. - falei olhando no olho dele.

Agatha: Eu não tenho mais ninguém na vida, tudo o que eu tenho é a Sofia. Eu não aguento mais viver querendo virar essa página na minha vida se você fica o tempo todo querendo que eu tenha uma recaída.

Eu desabei, falei com tanta tristeza e verdade que eu acho que pela primeira vez ele me ouviu verdadeiramente.

Ele me encarou e depois voltar a se sentar na cadeira, atrás da mesa.

Alemão: Tu vai comigo pra a minha casa, tu vai ficar na tua e na primeira chance que você tiver inventa uma desculpa e mete o pé, me ouviu? - falou me olhando.

Agatha: Tudo bem- falei secando meu rosto.

Alemão: todos os seguranças já estão avisados do que acontece se você vacilar. - falou e em seguida se levantou.

Ele saiu em direção a um carro que tava parado e eu entrei do outro lado, me sentei e fomos em silêncio até a casa dele.

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Oii, Bom domingo!

A margarida apareceu!

Cheguei mas já tô indo viu, tô escrevendo e só vou conseguir editar e publicar novos capítulos amanhã.

Amanhã vou iniciar as publicações cedinho e conto com vocês pra bater as metas.

Tô com muitas ideias pra o livro, então preciso me dedicar a escrita e escrever o máximo que eu puder.

Essa semana vai ser bem corrida, não garanto vários capítulos por dia, mas posto pelo menos um.

Não esqueçam de apertar a estrelinha!

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VICIADA (1° Temporada da Trilogia: Realidade da Favela)Onde histórias criam vida. Descubra agora