VICIADA (1° Temporada da Trilogia: Realidade da Favela)

Capítulo 76

Agatha

Tomei a minha quinta caipirinha enquanto olhava as pessoas lá embaixo.

Pedro Henrique tava em um lugar mais afastado conversando com alguns dos seus amigos e eu já estava bem animada me movendo ao som da música.

- Aí, nunca de vi por aqui, tá acompanhada?- um homem me perguntou e antes que eu pudesse responder ouvi a voz do Pedro Henrique.

Leão: E aí MT, já conheceu a Agatha, né parcero, qual foi a fita, tudo certo? - falou eu apenas sorri.

MT: Ah moleque, tudo na paz. - falou e eu apenas fiz cara de paisagem.

Agatha: Vocês são amigos? - perguntei pra eles que sorriram e confirmaram com a cabeça.

Nos próximos minutos MT ficou ao meu lado me fazendo rir várias vezes, ele era muito engraçado e bem mais jovem do que eu pensei, tinha a mesma idade do Pedro, então zero condições de ir além das risadas.

MT: Aí Agatha, olha aquela ali, bagulho feião, tá parecendo uma lombriga. - falou e começou a rir mais uma vez.

Eu já tinha dando várias gargalhadas e no momento que comecei a rir mais uma vez quem entrou no camarote foi Alemão.

Tava sério como sempre, me encarando com a mesma cara de poucos amigos. Ele passou perto de mim e deu uma olhada sinistra pra o MT que respondeu com uma cara de confuso.

Alemão já foi pra perto do Pedro e eu já fiquei atenta só observando de longe os dois conversarem.

O DJ mandou um salve pra o Alemão e todo mundo gritou, as meninas ficaram olhando pra o lugar onde eu estava que era tipo um camarote improvisado.

MT: Aí, se liga aquele loira aí, eu vou me chegar nela, porque tu tá ligada que eu não tenho peito de aço não e logo mais o teu homem vai querer meter um pipoco na minha cara- falou em um tom de brincadeira.

Agatha: Não tenho homem não. Tô em paz, tô seguindo a minha vida. - falei e sorri.

MT: tu tá ligada que ele tá te palmeando. Um vacilo teu e quem leva o chumbo sou eu e como sou lindo demais pra morrer, vou meter o pé- falou e saiu em direção a parte de baixo.

Sai em direção ao bar e pedi um copo de vodka, eu precisava de uma coisa mais forte pra aguentar Alemão ali.

Olhe de lado e vi que ninguem tava me olhando então desci as escadas e entrei no meio do povo. Dancei e bebi bastante, me diverti demais no meio de toda aquela gente.

Eu sabia que eles iriam me procurar, mas antes de qualquer coisa, pedi o boné de uma menino pra tirar uma foto e ele acabou me dando o boné que foi muito útil.

Assim que cansei, voltei para a escada que dava acesso a parte de cima. Mostrei a pulseira e o cara me liberou. Assim que eu subi as escadas vi de longe a cara de ódio de Alemão, que assim que me viu veio na minha direção.

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Boa noite!!!

Me deem ideias pata os próximos capítulos, tô sem criatividade!