Capítulo 66

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Agatha

Abri os olhos com dificuldade, a claridade estava forte demais. Olhei em volta e me deparei com Lucas.

Agatha: Cadê ele Lucas? Não me diz que ele... - Eu não conseguia falar.

As lágrimas desciam pelo meu rosto e o mundo estava desabando sobre mim. O meu coração batia forte e o desespero me fazia uma agonia.

Jacaré: Aí, não chora, ele não morreu. - falou com a voz estranha.

O alívio daquela informação me trouxe de volta a vida e as poucos voltei a ficar sã.

Agatha: Vem aqui vem, tô vendo que você também tá muito assustado. - falei e abri os meus braços pra ele.

Ele correu em minha direção direção assim que me abraçou começou começou chorar, era um choro de agonia e eu tentei consolar ele que parecia um pequeno menino assustado.

Lucas: Eu tava com tanto medo, eu não posso perder ele, não posso- falou entre o choro e os soluços.

Agatha: Ei, nos não vamos perder ele, eu tô aqui com você, tá bom? - falei consolando ele.

Alguns minutos depois Lucas se acalmou e eu já me levantei e daquela maçã e fomos em direção ao quarto onde atenderam o Pedro Henrique.

Alemão estava falando com alguns homens. Ele estava com tanto ódio que eu nem me arrisquei a perguntar nada. Continuei abraçada com Lucas que está mais calmo, mas ainda estava assustando com tudo isso.

Alemão caminhou em nossa direção.

Agatha: A gente pode entrar? Como ele tá? - falei olhando pra ele.

Antes que ele pudesse me responder der a médica saiu do quarto e olhou pra a gente.

A maior parte das pessoas achava que eu era mais uma das amantes de Alemão.

A doutora olhou pra mim e começou a explicar tudo.

Médica: Ele está estável. Foi muito difícil a retirada da última bala. Mas estou bastante confiante na recuperação dele. A pior parte já passou, mas se ele não reagir até as próximas 48 horas teremos que encontrar um hospital com equipamentos melhores para analisar o caso dele. - falou de forma séria e deu um sorriso simples e saiu.

Entramos na sala e ele parecia tão frágil ligado aos vários aparelhos.

Passei a mão no seu rosto e dei um beijo na sua bochecha.

Agatha: Vai ficar tudo bem meu amor, jaja você tá aqui me fazendo raiva- falei e dei um sorriso sentindo as lágrimas caírem.

Lucas e Alemão também se aproximaram, mas apenas Lucas trocou algumas palavras com o irmão.

Passei as próximas horas aqui ao lado de Pedro Henrique. Lucas foi pra casa pra dar atenção e cuidar da Sofia.

Alemão entrou pela porta do quarto e me olhou mais uma vez.

Alemão: Aí, vai pra casa, tu precisa descansar- falou sério.

Agatha: Não, eu tô bem aqui- falei sentindo os meus olhos pesarem.

Passei a mão no rosto do Pedro Henrique mais uma vez, ele parecia um anjo, tão lindo o meu menino.

Pedi a Deus que não o tivesse de mim, ele era tão jovem e tinha tanta coisa pela frente.

Agatha: Acorda meu amor, a gente precisa de você.

Após lonfos minutos acariciando o seu rosto notei quando as suas pálpebras se moveram e ele abriu os olhos. Passei os próximos minutos ou horas ali agarrada com ele agradecendo a Deus por essa chance!

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Boa tarde!

Gente tive que sumir um pouco. Tava precisando descansar e sinceramente ando meio sem criatividade e estava na dúvida se ele iria ou não morrer.

Quem estava entre a vida e a morte era ele, mas quem estava sendo ameaçada era eu!

Vocês queriam me matar kkkk...

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VICIADA (1° Temporada da Trilogia: Realidade da Favela)Onde histórias criam vida. Descubra agora