Agatha
Abri os olhos com dificuldade, a claridade estava forte demais. Olhei em volta e me deparei com Lucas.
Agatha: Cadê ele Lucas? Não me diz que ele... - Eu não conseguia falar.
As lágrimas desciam pelo meu rosto e o mundo estava desabando sobre mim. O meu coração batia forte e o desespero me fazia uma agonia.
Jacaré: Aí, não chora, ele não morreu. - falou com a voz estranha.
O alívio daquela informação me trouxe de volta a vida e as poucos voltei a ficar sã.
Agatha: Vem aqui vem, tô vendo que você também tá muito assustado. - falei e abri os meus braços pra ele.
Ele correu em minha direção direção assim que me abraçou começou começou chorar, era um choro de agonia e eu tentei consolar ele que parecia um pequeno menino assustado.
Lucas: Eu tava com tanto medo, eu não posso perder ele, não posso- falou entre o choro e os soluços.
Agatha: Ei, nos não vamos perder ele, eu tô aqui com você, tá bom? - falei consolando ele.
Alguns minutos depois Lucas se acalmou e eu já me levantei e daquela maçã e fomos em direção ao quarto onde atenderam o Pedro Henrique.
Alemão estava falando com alguns homens. Ele estava com tanto ódio que eu nem me arrisquei a perguntar nada. Continuei abraçada com Lucas que está mais calmo, mas ainda estava assustando com tudo isso.
Alemão caminhou em nossa direção.
Agatha: A gente pode entrar? Como ele tá? - falei olhando pra ele.
Antes que ele pudesse me responder der a médica saiu do quarto e olhou pra a gente.
A maior parte das pessoas achava que eu era mais uma das amantes de Alemão.
A doutora olhou pra mim e começou a explicar tudo.
Médica: Ele está estável. Foi muito difícil a retirada da última bala. Mas estou bastante confiante na recuperação dele. A pior parte já passou, mas se ele não reagir até as próximas 48 horas teremos que encontrar um hospital com equipamentos melhores para analisar o caso dele. - falou de forma séria e deu um sorriso simples e saiu.
Entramos na sala e ele parecia tão frágil ligado aos vários aparelhos.
Passei a mão no seu rosto e dei um beijo na sua bochecha.
Agatha: Vai ficar tudo bem meu amor, jaja você tá aqui me fazendo raiva- falei e dei um sorriso sentindo as lágrimas caírem.
Lucas e Alemão também se aproximaram, mas apenas Lucas trocou algumas palavras com o irmão.
Passei as próximas horas aqui ao lado de Pedro Henrique. Lucas foi pra casa pra dar atenção e cuidar da Sofia.
Alemão entrou pela porta do quarto e me olhou mais uma vez.
Alemão: Aí, vai pra casa, tu precisa descansar- falou sério.
Agatha: Não, eu tô bem aqui- falei sentindo os meus olhos pesarem.
Passei a mão no rosto do Pedro Henrique mais uma vez, ele parecia um anjo, tão lindo o meu menino.
Pedi a Deus que não o tivesse de mim, ele era tão jovem e tinha tanta coisa pela frente.
Agatha: Acorda meu amor, a gente precisa de você.
Após lonfos minutos acariciando o seu rosto notei quando as suas pálpebras se moveram e ele abriu os olhos. Passei os próximos minutos ou horas ali agarrada com ele agradecendo a Deus por essa chance!
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Boa tarde!
Gente tive que sumir um pouco. Tava precisando descansar e sinceramente ando meio sem criatividade e estava na dúvida se ele iria ou não morrer.
Quem estava entre a vida e a morte era ele, mas quem estava sendo ameaçada era eu!
Vocês queriam me matar kkkk...
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VICIADA (1° Temporada da Trilogia: Realidade da Favela)
RomanceRomance Dark. Contém temas sensíveis e possíveis gatilhos. Eu o conheci em um baile, eu tinha família e dinheiro, mas troquei tudo por você, pelo nosso amor. No início, flores. As festas continuavam, agora na nossa casa. Álcool já não era o sufic...