Agatha
Os meus gritos foram interrompidos e mãos me puxaram em direção contrária a perna do dono do morro. Fechei os meus olhos com força e passei as mãos de forma desesperada pelo o meu rosto.
Alemão: - Eu ia te matar, mas vou fazer pior, vou te torturar dia e noite, vou te bater todos os dias até tu não aguentar, se ligou? e quando você me implorar pra morrer, vou mandar alguém cuidar dos teus ferimentos só para que eu faça tudo de novo e de novo, tu tá fodida na minha mão. - leva ela para a salinha da tortura. - gritou para os vapores.
Eles me pegaram e jogaram em um carro, não demorou muito, para que a escuridão me tomasse.
....
Tive que piscar algumas vezes, até acordar totalmente. Eu estava em um quarto sujo, havia somente uma janela pequena, localizada no alto e um banheiro pequeno e imundo. Fora isso, um coxão velho no qual eu estava em cima.
Algumas horas depois eu acordei sentindo um forte enjoo. Tremores tomaram o meu corpo e eu comecei a suar frio. Foi desesperador, a minha boca secou e eu comecei a gritar.
Logo a porta foi aberta e Alemão me encarou. Eu comecei a gritar, desesperada a minha garganta seca doía demais, eu sentia que ela iria se rasgar. Até que a escuridão me tomou.
Acordei novamente, como algo me sufocando, a minha visão estava embaçada, mas notei que uma mulher loira me ajudava. Ela passava a mão no meu cabelo, me animando com palavras doces para que eu me acalmasse.
Enfermeira: calma querida, jaja isso passa. Tenha calma, tente controlar a respiração. Isso, vamos lá... - ela falava enquanto eu tentava normalizar a minha respiração.
Não sei ao certo quantos dias se passaram, mas eu não aguentava mais, eu precisava de drogas, eu implorava, gritava e sofria.
Alemão entrou no quarto e me olhou.
Eu tentei correr em sua direção, mas não consegui, no máximo consegui levar o meu braço em sua direção.
Agatha: me dá, por favor, eu preciso, qualquer coisa, mas me dá, eu quero, eu preciso.... falei implorando pelas drogas.
Eu apenas me olhou e saiu dali o mais rápido que pôde.
A confusão na minha mente me fazia ter diferentes tipos de alucinações, o desespero, o medo, tudo de uma vez.
A enfermeira estava aqui mais uma vez, eu pedi drogas, mas ela não me deu, pedi ajuda, socorro, mas nada conheceu.
- Enfermeira: - seja forte querida. Jaja termina esse processo tão doloroso. Jaja você vai estar com a sua filhinha nos braços, ela vai precisar que você seja forte, por ela. - A enfermeira falava enquanto passava as mãos no meu cabelo.
Abri os meus olhos outra vez, eu já sabia que sentiria outro desespero, Alemão estava me encarando.
Eu não tinha mais forças, a minha voz estava arrastada e os meu corpo parecia dormente. Senti uma sensação de desespero, olhei para o chão e vi muitas cobras, elas vinham me pegar, comecei a gritar, Alemão me encarava de um jeito estranho. Uma cobra passava pela minha barriga então eu tentei arranca ela dali. Alemão correu em minha direção e segurou meus braços:
Agatha: - me solta, tira isso de mim, tira isso de mim! Socorro - gritei.
Ele não me soltava e eu fiquei ainda pior.
Alemão: tu vai se machucar, vai machucar o bebê que está na sua barriga, se ligou? Fica quieta e abraçao papo mano. - falou com raiva.
olhei para a minha barriga e vi um bebê com uma aparência horrível, de repente ele se transformava em um mostro.
Agatha: Eu não quero esse bebê! Tira de mim, tira! Eu não quero esse mostro, não quero! - gritei outra vez!
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Bom dia flores do dia!
Vamos de atualização de capítulos ?
Aperta na estrelinha porque assim que completar 30 estrelinhas e 20 comentários, solto mais um cap.
Será que vocês batem essa meta em quanto tempo ?
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VICIADA (1° Temporada da Trilogia: Realidade da Favela)
רומנטיקהRomance Dark. Contém temas sensíveis e possíveis gatilhos. Eu o conheci em um baile, eu tinha família e dinheiro, mas troquei tudo por você, pelo nosso amor. No início, flores. As festas continuavam, agora na nossa casa. Álcool já não era o sufic...