Alemão
A doidona se sentou na cadeira e baixou a cabeça. Eu ia meter logo o papo, porque não tenho tempo pra ficar de enrolação não.
Alemão: se liga, o bagulho daqui pra frente vai ser assim. Tu vai morar naquele quartinho que tu tava. Vou desenrolar uma grana pra tu comprar alguma coisa pra comer e só. Tenta arrumar um trampo, mas só se for dentro do morro. - falei e ela olhou pra minha cara e começou começou sorrir.
A neurose bateu na hora, irmão e a minha vontade foi de meter logo um pipoco na cara dela.
Alemão: se pisar fora do morro, te mato. Se tu pensar em fazer qualquer mal a minha filha, te mato. Se tu usar o primeiro cigarro de maconha, enquanto tu ainda tá tirando leite, eu te mato. Se ligou? - falei olhando pra a cara dela que concordou balançando a cabeça. E eu continuei...
Alemão: a enfermeira vai trazer a Sofia, essa vai ser a tua despedida. Não quero tu atrás de mim nem dela. Tu me ouviu? - falei com ódio.
Agatha: tudo bem, tá certo. Muito obrigada. Eu te garanto que você não vai se arrepender, vou ficar de longe, só quero ver ela pelo morro. Mas eu queria saber se daqui há alguns anos eu ficar limpa você pode me entregar ela? - perguntou me olhando.
Alemão: Vou meter o papo pra tu, a menina é minha, tu me deu. Ela vai ficar comigo e só vai ter pai. Se eu souber que tu falou pra qualquer pessoa que tu é mãe dela tu tá fodida na minha mão.
Agatha: Mas eu queria... - nem deixei ela terminar, falei logo:
Alemão: tu não tem o que querer não comédia. Ou quer que eu mande fazer outra fogueira hoje pra eu terminar o que comecei naquele dia? - falei olhando pra ela.
A mina abriu maior olhão, papo reto, ela tava tremendo irmão.
Agatha: não precisa, vou deixar você em paz. -falou olhando pra mim.
Ela sabia do que eu era capaz e agora, Principalmente que eu tenho a menorzinha pra proteger. Não vou pensar duas vezes em meter um pipoco na cara dessa filha da puta se ela tentar algo contra a minha filha.
Sai da sala e Mariane tava do lado de fora. Mandei logo o papo também.
Alemão: tu vai levar a garota pra ela se despedir. Coisa rápida, se ligou ? Tô esperando aqui fora. Tu tem trinta minutos, que é o tempo que o meu carro chega aqui porque eu sai voado e vim na moto.
A enfermeira entrou na sala e eu entrei também. Mandei o Mano laranjinha ir buscar o carro e fiquei dentro do quarto olhando a doidona com a menorzinha nos braços.
Achei que a mina ia chorar e os caralhos, mas nem uma lágrima derramou, ficou só alisando o rosto da menor e dizer que ama ela demais e que agora seria o anjo dela e uma pá de coisas.
Um tempo depois o Mano chegou com meu carro e eu me aproximei pra pegar a menor dos braços dela, quando ela foi me entregando notei que ela começou a chorar.
Assim que sai da sala com a menor nos braços comecei a ouvir o monte de grito da outra lá, tava malzona. Mas logo logo eu ia saber qual seria o proceder dela agora que ela podia voltar a se drogar.
---------------------------------------------•••••••••••••
Teremos uma passagem de tempo no capítulo seguinte.
Ainn gente, tô viciada nessa história, só faço escrever/editar/publicar.
Acho que nunca escrevi tanto, como tenho escrito nos últimos dias.
Os capítulos são curtos porque consigo postar mais de um no dia. Ontem publiquei cinco.
VOCÊ ESTÁ LENDO
VICIADA (1° Temporada da Trilogia: Realidade da Favela)
RomanceRomance Dark. Contém temas sensíveis e possíveis gatilhos. Eu o conheci em um baile, eu tinha família e dinheiro, mas troquei tudo por você, pelo nosso amor. No início, flores. As festas continuavam, agora na nossa casa. Álcool já não era o sufic...