Capítulo 20

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Alice de França

Ontem o dia foi tão maravilhoso que eu apenas aproveitei. Esqueci qualquer rede social, nem cheguei a tirar o celular da bolsa, na verdade, não queria que nada tirasse o meu foco de curtir o belo dia com a minha família.

O Júnior, coitado, deve ter achado que o avião que eu peguei era só de ida para o além, porque me mandou mensagem pouco tempo depois que eu cheguei e só o respondi a noite, após o jantar, quando eu já estava prontinha para o sono da beleza.

Nós conversamos bem pouco, estava muito cansada e acabei dormindo sem respondê-lo, mais uma vez, para variar.

Procuro meu celular em cima da cama e o encontro debaixo do travesseiro.

- Bom dia, garotinho! Desculpa ter te deixado falando sozinho ontem, estava bem cansada e acabei pegando no sono

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- Bom dia, garotinho! Desculpa ter te deixado falando sozinho ontem, estava bem cansada e acabei pegando no sono. Como recompensa por isso, uma exclusiva de como sua amiga linda acorda todos os dias.

P.s: sem comentários sobre o meu cabelo.

Envio a mensagem e me levanto rapidinho para tomar um banho, o dia já amanheceu no estilo nordeste, pegando fogo.

- Filha?

- Oi, mãe. - gritei do chuveiro - Estou tomando banho.

- Eu sei, dava para ouvir sua cantoria lá de baixo. - riu enquanto falava. - Quando criança, você amava cantar, não cantava muito bem, mas cantava mesmo assim.

- Tá dizendo que sou ruim cantando, senhorita?

- Exato, filha. Você é péssima! - ela ri e eu a acompanho. Eu amo cantar, mas minha voz, de fato, não é das melhores.

Termino meu banho e quando saio minha mãe está sentada na minha cama, esperando.

- Então quer dizer que eu sou péssima cantando, não é dona Regiane? - pergunto indo até ela e lhe abraçando.

- Meu Deus, Alice! Toda molhada. Sai!

- Não saio, não.

- Alice, eu vou pegar o chinelo. - ameaça.

- Tudo bem, já soltei. - levanto as mãos em sinal de paz.

- Se apresse, estamos prontos para irmos.

- Irmos para onde?

- Iremos tomar na café na cafeteria da dona Chica. - diz sorrindo.

- Sério? Que delícia, mãe. Eu amo aquele lugar.

- Nós sabemos, meu amor. Nós sabemos.

- Daqui alguns minutos eu desço.

Minha mãe acena em concordância e sai do meu quarto fechado a porta.

Enquanto me apronto para o café, ouço meu celular tocando ao fundo.

É lindo o sorriso que se apresenta em meu rosto quando eu vejo o motivo.

Nocaute - Docshoes Onde histórias criam vida. Descubra agora