Entre suas pernas

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Kylo a estava provocando, diferente de tantas vezes, estava sendo original, era terrível ter que reprimir aqueles pensamentos. Rey não pensou duas vezes, tinha a vantagem da Força e por isso o empurrou para o lado da cama, e ficou por cima apoiando os joelhos ao redor de seu corpo, largo como ele era, era praticamente impossível não sentar encima, e ignorou completamente o fato de estar bem ensina de seu membro.

_Acho melhor você parar de pensar nessas coisas, está me fazendo acreditar que você é um pervertido._ Aquelas palavras saíram de sua boca inconscientemente, sentindo as mãos dele mais uma vez agarrar sua blusa na altura do peito, a puxando na mesma velocidade, mas dessa vez ela não o deixou beija-la, era difícil a missão com aqueles lábios carnudos e sua respiração bruta contra seu rosto, ele parecia não querer fazer questão de esconder o quanto a queria, por perto ou de outras formas.

_Me solte! Me chame de pervertido o quanto quiser, eu quero você!_

Ele implorava, fazendo Rey se arrepiar por inteira com aquele ato, era tentador, vê-lo de tal forma e matar sua curiosidade. Rápido como ele era, em milésimos de segundos, suas mãos algemadas estavam atrás do pescoço da jovem, e o beijo que ela tinha evitado agora era executado com urgência mas não tanta maestria como antes, naquele momento quem realmente deveria estar por cima era ele, saberia guiar melhor a situação. Embora ela começasse a ficar tão inquieta como ele, suas mãos desajeitadas seguravam o rosto do prisioneiro, e não conseguiu evitar seus instintos, sentiu algo tão duro quanto a última vez naquele sonho a cutucar bem debaixo e isso provocou uma reação, seu quadril moveu sobre o dele, sentindo as intimidades roçarem uma contra a outra, era frustrante ao mesmo tempo que sabiam que não poderiam ir tão longe. Kylo era sensível, era o que ela pensava já que suspirava entre seus movimentos, encantando seus ouvidos, era como se ele estivesse em abstinência.

_Você deveria me soltar!_ Ele insistia mais uma vez, recebendo um sorriso debochado de Rey.

_Você iria embora no mesmo instante, não sente a Força mas seria difícil de te parar, e eu não quero te machucar!_ Se afastou, e observar os lábios dele tão róseos como os seus, aqueles olhos confusos e levemente enfurecidos, o que Kylo pensava tanto?

_Eu não vou embora. Não tenho para onde ir e ninguém espera por mim. Você não parece entender mas eu só tenho você!_ Rey sentiu seu coração acelerar mais uma vez, por que ele dizia aquelas coisas? Ele estava tão sério, não se sentia intimidado, e ela sempre desejou ouvir aquelas palavras, ninguém nunca a esperou, nunca a desejou, nunca a quis por perto. Se era realmente o que estava imaginando, se Kylo estivesse se apaixonando, ela não saberia como lidar, nunca teve que reagir a esses sentimentos antes, muito menos corresponder-los.

Kylo sabia entorpecer sua mente, seu corpo, ele a beijava da melhor maneira que conseguia, melhor que a instantes atrás, e sem resistencia de Rey estava mais uma vez encima dela, e claro, sentindo o pau tão duro quanto uma rocha, estava enlouquecendo fisicamente e mentalmente, entre as pernas dela, ele não esboçou sua modéstia e se encaixou entre elas. Sua língua ordenava a de Rey, faria daquela Jedi sua cedo o mais tarde, ouvia os suspiros blandos dela, cada vez que pressionava sua cintura a dela, roçando ambas intimidades.

Suas mãos se apertavam, ainda algemado e com raiva por não poder fazer o que queria. As mãos pequenas de Rey bagunçavam seus cabelos medianos.

_Me solte, eu não vou a lugar algum._ Aquelas palavras sussurradas e ditas cheias de tesão por Kylo Ren contra o bochecha dela antes de beijar seu pescoço fino e imaculado tiveram efeito instantâneo. A Jedi não pensou, e com sua Força o soltou, apenas ouvindo o barulho das algemas caindo sobre o colchão. E aquelas mãos, aquelas enormes mãos agarrando suas coxas com força a puxando para mais perto, o que era quase impossível, estavam quase se tornando um.

Rey abriu os olhos, fitando o teto do quarto branco, sua mão segurava com força aqueles cabelos negros e a outra a camisa negra que ele usava. Seu ventre se contraia de uma forma tão gostosa e violenta, sentir o pau duro dele a empurrando, ver e sentir o quanto ele a desejava, era assustador, a arrepiava por inteiro.

Se deparou com a cena mais emblemática das suas noites mal dormidas. Kylo se afastou, de joelhos sobre o colchão retirou a camisa que usava, a tirando no chão. O rosto da moça ficou vermelho, ver aquele homem tão de perto, aqueles músculos enormes, tantas cicatrizes e como ele era largo, era muito gostoso e excitante apenas de olha-lo. Sem fôlego para aquilo, suas mãos se apoiavam tímidas nas coxas dele, mas ele não compartilhava daquele sentimento.

Sentiu as mãos enormes dele agarrar as suas, e a levar até seu abdômen, seus batimentos estavam tão altos que parecia que seu coração estava na sua cabeça, o coração pronto para sair pela boca. A pele dele era branca, e muito quente, seus músculos enrijecidos.

Ele sorria internamente, ver os olhos dela brilhando apenas por acariciá-lo, era gratificante, quase chegava a explodir seu ego. Lembrava da primeira vez que ela o viu sem camisa, aquilo fora totalmente proposital, ver ela desconcertada, tímida, e depois buscando a concentração. Soube naquele momento que a atraía, sabia que era bonito, sabia como as mulheres o olhavam, no seu tempo como padawan, ou um cavaleiro Ren não foi diferente. Não gostava de se exibir mas sabia fazer isso com maestria quando queria. Levou as mãos dela até seu peitoral, até a maldita cicatriz que ela tinha lhe presenteado.

_Ela doeu bastante, você era bem rude comigo!_ Ainda segurando suas mãos, levou a direita até seu rosto, sentindo as carícias tímidas dela.

_Eu tinha meus motivos, você queria me matar._ Rey finalmente disse alguma coisa, se defendendo das acusações.

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My Monster - Kylo Ren e Rey (Reylo)Onde histórias criam vida. Descubra agora