Kylo Ren sobrevive. Com a nova República sendo restaurada na galáxia Rey tem o dever de ser a guardiã de seu inimigo. Porém o tempo em que terão que coexistir será capaz de revelar sentimentos e vontades antes reprimidos. Kylo Ren odeia tudo e todos...
Embora Rey estivesse gostando dele a tocando, não era o que ela realmente queria fazer. Se encontrava tão molhada pela água quanto ele, olhou para baixo, e vê-lo entre seus dedos fez sua boca salivar, sabia o que deveria fazer, era como colocar todo seu conhecimento à prova. Com a mão desocupada segurou a de Kylo, a retirando de dentro de sua calcinha, recebendo um olhar confuso e com ele balbuciando alguma coisa. O soltou por completo por breves segundos, retirando a própria camiseta, o sutiã que usava não era o mais sexy da galáxia, e por isso não pensou muito antes de retirar-lo. Estava muito mais que nervosa, estava quase tendo um ataque de pânico. Os olhares dele sobre seus seios era a parte mais constrangedora. Esticou o braço fechando o registro, passou seus braços por debaixo dos dele, o abraçando, e em seguida o beijando.
Sentia o membro dele encontrar sua barriga, teria que colocar seu plano em ação antes de Kylo fosse mais rápido e dessa vez ela não conseguisse recusar.
_Fica parado!_ Disse o olhando nos olhos uma última vez, ele mantia aquela expressa confusa, franzindo o cenho e lhe oferecendo aqueles olhares triangulares. Era tentador invadir a mente dele e saber o que ele pensava ou sentia.
Em beijos cuidadosos Rey começou a descer, deslizando suas mãos pelo peitoral largo e abdômen do Cavaleiro Ren, beijando suas cicatrizes de guerra, sentindo a respiração dele descompassada, era a melhor parte. Sentiu a mão em sua nuca, arrumando seus cabelos em seguida.
O que ela não imaginava era que Kylo, se encontrava em colapso, o quanto a realidade era tremendamente superior às suas fantasias, aqueles beijos gentis queimavam sua pele muito mais que as punições que um dia recebeu, aquelas mãos que um dia o quase mataram, o abençoavam com uma punheta gentil, se sentia um garoto diante de tantas coisas, o que o fez refletir sobre o quão reprimido era, e sempre foi.
Não conseguiu evitar, ao sentir a língua quente deslizar da base até a cabeça de seu pau, gemeu e estremeceu, fechando seus olhos com força. Depois de tantos anos, se sentiu envergonhado e constrangido por tal comportamento, mas era fácil de esquecer quando a boca dela chupou sua glande. Rey se mostrava tão cuidadosa, que por um momento se sentiu cruel demais por estar fazendo aquilo com ela.
_Pode ser mais rude, se quiser. Ele não é tão frágil!_ Talvez a encorajando, ele fosse surpreendido. E foi dido e feito.
_Com certeza você não é frágil._ Aquele comentário fora o suficiente para mais um sorriso bobo se exibir em seus lábios, ela era a única que conseguia fazer isso.
Como dito, Rey começou a tomar gosto por aquilo, os movimentos de cabeça começavam a ficar mais rápido, num vai e vem que fizeram o próprio Kylo duvidar do que via diante de seus olhos. A língua macia e aquela boca quente o engolindo até a metade, percebia que ela não se arriscava até o final, ela era inteligente para uma primeira vez, retirando gemidos graves e sinceros do homem.
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A jovem estava particularmente amando, a sensação nova de algo preenchendo sua boca, pulsando, deslizando e os gemidos ecoando pelo minúsculo banheiro, ver como ele estava se sentindo, como ele a olhava, e não forçava, vez ou outra agarrava com força o seu cabelo, sabia o que ele queria fazer mas não fazia, inquieto, Kylo deu um pequeno passo para frente, apoiando a mão contra a parede, pousando sua cabeça no antebraço, ele sentia um formigamento, sentia que logo gozaria.
_Porra…_ Olhou para cima, revirando os olhos diante daquele prazer inusitado e improvisado, ouvindo o barulho dela com seu pau na boca. Poderia morrer ali mesmo que teria seu dever cumprido ou não. Mas foi quando a mão dela começou a masturbar a base e de golpe massageou seus testículos que não suportou.
Aquele gemido alto e quase que possível de ser sentido foi emitido, estava gozando na boca de sua carcereira, da sua antiga inimiga, a jovem que lhe tinha tomado tudo. Olhava para baixo, segundo com força seus cabelos, empurrando inconscientemente seu quadril mais além suportado, sentindo ela o empurrar em resposta, a respiração dela tão descompassada quando a sua. Afoita.
Com toda certeza daquele mundo aquela imagem nunca iria desaparecer de sua mente, nas suas noites mais solitárias ele lembraria daquele momento. Se abaixou brevemente a puxando por debaixo dos braços e facilmente a pegou no colo, a pressionando contra a parede, tendo a honra de observar seus seios mais perto, mas infelizmente apenas os cumprimentou com beijos no volume, a maciez contra seus lábios era reconfortante.
_Admito que minha imaginação não era tão fértil assim._ Confessou e em resposta Rey sorriu, as bochechas ganhavam um tom avermelhado quase violento, aquele momento apenas melhorava.
Kylo sentia seu peito acelerar, de uma forma única, de uma forma que realmente lhe dava um medo genuíno, não queria sentir aquele sentimento.
[...]
Estava deitado, e agora com as mãos livres podia abraçá-la, era a primeira vez que fazia aquilo. Das vezes em que teve relações com uma mulher, não passava de uma foda, era tudo tão rápido e sem nenhum laço que nunca sentiu falta, não sabia como era bom. Inalava o cheiro ainda forte do shampoo que ela usava, a maciez da pele nua contra seus dedos, o corpo feminino contra o seu.
Obviamente queria mais, muito mais, queria poder fazer ela ser completamente sua, sem sombras de dúvidas de todas suas intenções, mas não era assim que iria acontecer. Não insistiu, não pediu por mais beijos, não a provocou, apenas a sentia.
