1 mês depois
Me sinto insegura e com medo o tempo todo, desde que soube que Carrick colocou a polícia atrás de mim. Christian diz para eu ficar tranquila, que tudo dará certo, pois já está perto de conseguir colocar o pai na cadeia. O que me tranquiliza é que estou na Europa, em Madri.
As vezes saio pela cidade com o segurança me acompanhando. Christian diz que não quer que eu viva como uma prisioneira. Gosto de passear pela cidade, porém ao mesmo tempo tenho receio que do nada Carrick me encontre e me leve de volta.
Meu relacionamento com Christian continua igual nesse tempo que se passou, ele só me procura a noite para transarmos e diz que tudo ficará bem, que logo poderei ir embora viver minha vida livre. Eu quero ser livre, mas não queria ter que ir embora. Gostaria de poder ficar com Christian, queria que ele me amasse. Entretanto já vi que isso será impossível, ele ama Elena, vai três vezes por semana visitar ela no hospital. Sempre que ele volta das visitas mal olha na minha cara, parece sentir remorso por transar comigo. Sei que deveria me afastar dele, ter amor próprio. Já tentei, porém é inútil. Eu prefiro aceitar as migalhas que ele me dar do que não ter nada dele.
Hoje é sábado acordei mais cedo que Christian, pedi para Marcelle preparar o café da manhã na área da piscina. Estou sentada apreciando o café quando vejo Christian se aproximando rindo.
-Bom dia Ana. Fala se sentando.
-Bom dia Christian. Algum motivo pra essa felicidade? Pergunto sorrindo.
-O médico de Elena me ligou, disse que os sinais dela melhoraram. Que ele falou com ela e a mesma apertou a mão dele. Minha noiva está voltando pra mim Ana. Diz sorrindo muito feliz. Sinto uma pontada no meu peito.
-Que bom Christian. Digo forçando um sorriso.
Passo o resto do café calada, só concordando com que Christian fala. Minha vontade é sair correndo e ir chorar longe dele. Toda essa animação dele falando de Elena me quebrou totalmente. É muito triste amar uma pessoa e esse sentimento não ser recíproco. Término meu café e peço licença para Christian informando que irei me retirar, ele só concorda com a cabeça.
Quando chego na sala ouço uma gritaria dos seguranças, me aproximo e vejo a polícia na casa junto com o meu pior pesadelo. Carrick.
Ele me achou. Não é possível, isso só pode ser um pesadelo. Assim que decido me virar pra fugir daqui ele me ver e vem até mim.
-Minha querida finalmente te achei. Ele diz me puxando pra ele me debato para que ele me solte.
-Não, me solta seu verme.Sai daqui, eu te odeio. Grito chorando e me debatendo.
-O que está acontecendo aqui? Christian aparece exaltado.
-Delegado foi ele que sequestrou minha mulher, meu próprio filho. Carrick diz com raiva e ainda me apertando.
-Isso é mentira. Grito com ódio. -Eu fugi com Christian porque eu quis.
-Eu disse que minha mulher tem problema psicológico, ela está em surto pois está sem o seu tratamento. Meu filho se aproveitou disso para levá-la. Carrick diz no maior cinismo.
-O senhor está preso por sequestro. O homem que Carrick diz ser delegado vai até Christian e o algema.
-Isso é um grande mal entendido. Anastácia está aqui porque quer. Eu a salvei do meu pai. Christian diz com ódio.
-Você não pode prender ele. Christian me salvou desse monstro. Ele que precisa ser preso. Falo chorando.
-A senhora não tem condições de responder por si mesma. Seu marido já me mostrou os exames e laudos médicos.
-Não. Grito me debatendo do aperto de Carrick.
-Venha minha bela, vamos embora daqui. Irei cuidar de você. Carrick diz tentando me beijar mas viro meu rosto.
-Não encosta nela. Christian berra. -Eu vou te tirar dele de novo Ana não se preocupe. Eu prometo que te darei a liberdade.
-Christian não me deixa. Eu te amo meu amor. Consigo me soltar de Carrick e corro até christian. Dou um beijo nele que corresponde, mas o delegado vai o arrastando pra fora.
-Sua puta. Carrick me puxa com raiva. Me dando um tapa na cara que me faz cair no chão. -Sua vida de contos de fadas acabou Anastácia. Vai viver seu maior pesadelo agora. Diz me levando arrastada até seu carro.
Vejo Christian ser colocado no carro da polícia. Taylor entra no audi e vai seguindo o carro da polícia. Eu não acredito que ele foi preso por minha causa. Carrick conseguiu. Ele venceu. Me pegou de volta pra ele.
-Para de chorar porra. Ele grita puxando meu cabelo.
-Me deixa em paz. Digo tentando tirar sua mão do meu cabelo.
-Você vai aprender que toda ação tem uma reação Anastácia. Diz com um olhar de dar arrepios em qualquer um.
Carrick me puxa para o seu colo e começa a rasgar o meu vestido. Me debato tentando sair do seu aperto, porém ele é bem mais forte que eu. Ele tira sua gravata e amarra meu braços por trás. Carrick abre sua calça põem seu pau pra fora e arrasta minha calcinha pro lado. E me fode sem dó nenhuma. Sinto minha alma sendo rasgada, estou de volta para o inferno. O diabo me achou novamente. Minutos depois ele me preenche com sua porra. Me sinto tão suja. Ele me marcou como dele.
-Você é minha Anastácia, aprenda de uma vez por todas. Diz empurrando seu pau ainda dentro de mim. -Agora que voltou iremos ter um filho minha bela, aí irá ficar ligada pra mim pra sempre. Diz beijando minha boca.
Só consigo chorar. Carrick venceu, não adianta ir contra ele. Meu destino já está traçado, não tem como lutar contra. Carrick nunca irá desistir de mim.
Christian só foi meu sonho, uma amostra de como é o amor. De como é sentir prazer e ser bem tratada.
Carrick é minha triste realidade. Quando mais cedo eu entender isso menos irei sofrer.
Christian não conseguirá me salvar, ninguém tem mais poder que Carrick. Se sinto tão cansada que acabo dormindo no colo do monstro, não tenho mais forças pra lutar.
Quando acordo estou em um quarto todo branco. Nunca vi esse lugar me sinto desesperada. Me levanto e vou até a porta só que ela está trancada. Vejo outra porta, abro e é o banheiro. Entro, me olho no espelho. Estou com uma roupa toda branca de paciente de hospital. O que será que aconteceu?
Me sinto tonta, sem saber o que está acontecendo. Volto para o quarto e me sento na cama. Fico olhando para o teto, sem saber o que fazer.
-Que bom que acordou minha bela. Carrick diz entrando.
-Que lugar é esse?Pergunto com raiva.
-Uma clínica psiquiátrica. Diz simplesmente.
-O que estou fazendo em uma clínica psiquiátrica? Pergunto sentindo medo. Carrick se aproxima de mim.
-Você está em crise Anastácia. Teve um surto e fugiu com o seu enteado. Precisa de tratamento meu amor. Diz fazendo carinho em meu rosto. Começo a chorar.
-Eu não estou em crise e nem em surto nenhum. Você que é louco. Digo com ódio.
-Eu sei o que é melhor para você. Ficará aqui até engravidar de um filho meu. Irei te visitar todos os dias para colocar minha semente em você. Diz me fazendo deitar na cama. -Abra as pernas, vamos começar a produção do meu herdeiro.
Faço o que ele pede sei que não tenho como ir contra isso. Fecho os meus olhos e deixo que Carrick faça o que queira comigo.
Sinto como se não tivesse mais viva, minha alma se foi. Deixando apenas meu corpo aqui. Espero que logo ele perca a vida. Não tenho mais motivos pra viver. Não quero e não vou ter um filho de Carrick. Prefiro a morte.
Mais um capítulo pra vocês. Sei que devem estar com ódio de tudo que aconteceu com a Ana, mas relaxem. No final vai dar tudo certo.
Não esqueçam de votar e comentem bastante. A meta do outro capítulo foi batida, muito obrigada por quem comentou.
A meta para eu publicar o próximo capítulo são 25 comentários.
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Desejo
ChickLitAnastácia Steele uma jovem de 18 anos que foi obrigada a casar com Carrick Grey, um dos maiores magnatas do país. Por conta de uma dívida de seus pais. Ana vive um casamento infeliz com um homem que tem idade para ser seu pai, mas tudo muda quando o...