𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐎 𝐎́𝐃𝐈𝐎 𝐄 𝐀 𝐌𝐎𝐑𝐓𝐄

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     O raio do sol bateu sobre minhas pálpebras fechadas, a brisa fresca de verão pairou sobre meu rosto dando a sensação de vida.

Apertei os olhos e abri os lábios em um bocejo, ergui meus pulsos ao lado da minha cabeça, estralei os dedos um nos outros e me espreguiçei abrindo levemente os olhos.

O teto era branco, cai os olhos para meu redor e enchi meu peito de ar.

3° pessoa

-"mmm.."- existia um pano ao redor da cama, ela piscou levemente e passou os olhos para o teto e depois para a janela ao seu lado com um cortina persiana.

Ela olhou para seu corpo, mexeu para frente e para trás seus dedos do pé. Vê-los obedecer trouxe uma enorme sensação de alívio; ela se lembrou do que havia acontecido e se sentou na cama devagar.

Olhou para seu antebraço e estava com algumas agulhas para o soro circular em veias. Ela suspirou e tirou a agulha de sua pele.

Levantou as mãos até as raízes de seu cabelo e massageou colocando-os sobre os ombros.

Sua mão quente apertou o pano envolta da cama e puxou para o lado, seus olhos caíram sobre duas figuras conhecidas, ela abriu um sorriso de ponta ao ver os homens sentados dormindo em dois puffs.

Ghost se espreguiçou e abriu os olhos fixando-os no teto branco daquela sala de enfermagem.

  A albina deu um sorriso pequeno admirando a cena, colocou uma mão sobre sua barriga e alargou o seu sorriso  seu coração pareceu se aquecer de uma certa forma, mas com mais uma coisa que ela não podia explicar oque crescia ali dentro mas era algo que a deixava confusa mas feliz que a fez rir baixo.
   Selene sentiu crescer algo em seu peito, era caloroso e confortável mas parecia um pequeno circuito que fazia a sua pele alva se arrepiar e sua respiração falhar um pouco; ela se perguntava oque era aquilo enquanto olhava aquela cena com um sorriso no rosto e os olhos brilhando como jóias.

  Simon abaixou a cabeça olhando para ela e por um instante seus olhos se arregaram levemente antes de sorrir com suas pupilas. Ele se levantou devagar.. Parecia incrédulo, um sorriso crescia em seus lábios enquanto ele olhava a mulher a sua frente. Ele caminhou em passos largos até ela e seus braços a envolveram em um abraço forte e caloroso sem questionar.

   Ele apertava as costas dela com força contra seu peito e afogava cada vez mais seu rosto no topo da cabeça da mulher, ela conseguia sentir o hálito quente dele bater contra as raízes de seu cabelo, ele levantou a mão sem tirar um dedo da mulher e levou até sua nuca prensando com mais força seu corpo.

1° pessoa

Guiei meus braços até a cintura dele e abracei minha mão no meu pulso parecendo que meus braços era um cinto que o amarrava com força. O corpo de Ghost contra o meu era quente, eu sentia o tecido macio de sua camisa e sentia seus músculos enquanto ele me envolvia no abraço.

—“é bom te ver.. Selene”— ele sussurrou, uma voz rouca e grave. Ele parecia querer dizer mais que aquilo, fazer mais ou mostrar mais mas foi apenas aquilo que saiu de seus lábios oque fez uma mínima aflição crescer em seu peito.

  Virei de lado meu rosto, colocando minha bochecha contra o peitoral dele. —“é bom te ver, Ghost”—sussurrei calma.

  Um sorriso pequeno cresceu por baixo de sua máscara antes dele folgar seus braços e colocar as mãos no meu ombro com calma. Ele suspirou me olhando profundamente, deitei minha cabeça sobre o ombro e o olhei com um sorriso fechado nos lábios.

—“por que está me olhando assim?”

Simon torceu levemente os lábios.

—“eu também queria saber”– respondeu tirando as mãos de meus ombros que pareceram frios sem a temperatura de seu corpo.

ENTRE FRONTEIRAS (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora