𝐃𝐎𝐑 𝐃𝐄 𝐆𝐀𝐑𝐆𝐀𝐍𝐓𝐀

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    Fomos até a enfermaria, que por sinal estava cheia mas me afastei das pessoas com Simon e ele se sentou em uma maca puxando o pano envolta para ninguém espiar.

—“vou pegar um curativo”–me virei indo até um criado-mudo preso na parede a abrindo. Simon não tirava os olhos de mim, o silêncio era "ensurdecedor”.

Quebrei o silêncio—“por que fez aquilo?”–eu disse abrindo a primeira gaveta e dando de cara com uma fita médica.

—“você sabe”

—“não, não sei”– me virei para ele com a fita nas mãos.

  Ele ficou em silêncio me olhando com aqueles olhos, até levar seus dedos na máscara e puxar mostrando os lábios. Ele parecia recuado.

  Suspirei e me sentei do lado dele tirando um pequeno pedaço da fita, olhei para cima da mesinha do lado da cama e peguei um frasco de álcool e colocando uma gota sobre o dedo.

  Não avisei antes de colocar uma mão na bochecha dele e passar o dedo indicador no lábio inferior dele, sua mão foi até meu pulso rapidamente e ele franziu as sombracelhas.

—“isso arde”

  Eu dei um sorriso, ele fez o mesmo então levei minha mão até sua boca colocando um pedaço minúsculo da fita tampando o pequeno corte. Desci as mãos ainda hipnotizada por seus lábios.

—“já está 100% curada?”

  Ele perguntou, oque me fez  tirar os olhos de sua boca encontrando seus olhos, inclinei levemente a cabeça para os lados como um "mais ou menos" e me levantei.

  Tirei minha blusa ficando apenas de sutiã no meio dos joelhos dele, ele abaixou sua máscara, seus olhos foram da minha barriga, seios e até meus olhos. 

Minha cintura estava envolvida por um pano branco, tirei devagar ainda com nossos olhos fixos um no outro oque fez ele colocar as mãos no meu quadril e me puxar para mais perto.

  O pano caiu por completo revelando o machucado costurado, desviei os olhos por uns segundos me lembrando do que aconteceu no México.

—“queria ter feito mais”

  Ele disse e eu foquei a atenção nele novamente.

—“como assim?”– perguntei confusa.

—“devia ter esquartejado ele”–ele disse, parecia arrependido.

   Balancei a cabeça negativamente.

—“eu sou agradecida por você, vocês.”

—“mmm..”– ele se levantou ficando com o corpo colado em mim.

—“agora tenho cicatrizes”–falei, vitoriosa.

—“fica ainda mais gostosa”– ele apertou os dedos no meu quadril, afundando levemente minha pele.

  Seus dedos subiram devagar até s barra da minha calça e ele começou a ameaçar tirar em leves puxões.

  Enrolei meus braços envolta do pescoço dele aproximando nossos rostos e selando nossos lábios em um beijo calmo mas cheio de desejo.

  Desci uma mão até sua camisa puxando para cima devagar e sentindo seu abdômen roçar contra meus seios Conforme o beijo se intensificava, ele pediu passagem para a língua e eu cedi transformando o selinho em um beijo molhado e lento.

Semi-hot

  Coloquei uma perna no meio das pernas dele e senti um volume na minha coxa oque me fez sorrir e afastar nossos lábios devagar.

ENTRE FRONTEIRAS (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora