Beyond the Veil

Capítulo 11

O ambiente ao redor parecia prender a respiração, como se a própria ilha estivesse aguardando o resultado dessa batalha titânica. As folhas das árvores balançavam em um sussurro suave, como testemunhas silenciosas de um confronto que ecoaria através das eras. Ruínas antigas e enigmáticas erguiam-se nas proximidades, como observadoras silenciosas da batalha que se aproximava.

Com um rugido que reverberou pelos céus e pelas entranhas da ilha, Kong deu o primeiro passo à frente, desafiando a criatura desconhecida. O ar estava carregado com eletricidade, um prenúncio das faíscas que estavam prestes a voar. A criatura respondeu com um rosnado grave, um desafio lançado ao rei da ilha.

E então, como um choque sísmico, a batalha começou. Kong avançou com agilidade surpreendente, suas mãos enormes e calejadas buscando agarrar e lançar a criatura adversária. Escamas colidiam com pelos, rugidos trovões se misturavam com grunhidos ferozes. A vegetação circundante se tornou vítima da violência da batalha, enquanto os dois titãs lutavam em uma coreografia mortal.

A luz do sol lançava uma aura irreal sobre a cena, pintando cada movimento com cores vibrantes e sombras profundas. Os golpes trovejavam como trovões, os corpos colidiam como forças da natureza em conflito. A terra tremia sob o impacto de seus choques, e o rugido da batalha ecoava pelos vales e penhascos da ilha. Jennifer testemunhava a batalha titânica entre Kong e a criatura com uma mistura de ansiedade e impotência. Cada movimento, cada rugido ecoava em seu coração acelerado. A virada repentina do confronto, quando a criatura conseguiu dominar Kong e lançá-lo violentamente contra a montanha, encheu-a de agonia. Seus olhos demonstravam o pânico que corria em suas veias enquanto observava seu amigo ser jogado com tanta força.

Sem hesitar, Jennifer agarrou seu arco e flecha, sentindo a adrenalina correr por suas veias. Seu foco estava inteiramente na criatura que agora avançava em sua direção. Cada flecha disparada era um ato de coragem e desafio, uma tentativa desesperada de proteger Kong e redirecionar a atenção do monstro para ela. Mas a frustração crescia a cada flecha que aparentemente não surtia efeito.

Ao finalmente se encurralar e se ver obrigada a fugir para o interior da montanha, Jennifer não deixava transparecer medo em seu rosto. Sua mente estava em alerta, buscando estratégias para enfrentar aquele inimigo ameaçador. A ideia da lança foi um instinto de sobrevivência, um ato audacioso em meio à adversidade. O som do impacto da lança na boca do monstro reverberou em seus ouvidos, uma mistura de triunfo e desespero.

A força do monstro, no entanto, era avassaladora. Seus ataques provocaram uma destruição catastrófica na montanha, quase devolvendo Jennifer ao abismo. Mas ela resistiu, manteve-se firme, mesmo quando o monstro a atacou ferozmente. Foi então, em um momento de extrema coragem, que Jennifer usou suas habilidades e lançou-se no ataque final, cravando uma flecha diretamente no olho do monstro.

A dor lancinante do monstro foi acompanhada por um estrondo ensurdecedor. A batalha parecia distante e os próprios pensamentos de Jennifer estavam obscurecidos enquanto era lançada para a água. A sensação de afundar nas profundezas gélidas do rio trouxe uma sensação de isolamento e escuridão. Mesmo inconsciente, sua conexão com Kong persistia, como se seus destinos estivessem entrelaçados. Enquanto isso, Kong, ainda engajado em sua própria luta, percebia o momento em que Jennifer era submergida pela água e sua expressão se transformava em um misto de preocupação e ira, impulsionando-o a redobrar seus esforços para vencer seu oponente e resgatar sua amiga. Kong avançou com uma agilidade surpreendente para um ser de seu tamanho, seus punhos enormes colidindo com as garras da criatura em um estrondo ensurdecedor. A ilha tremeu com a intensidade do impacto, e os golpes trovejantes ecoaram através da floresta. A criatura provou ser ágil e implacável, deslizando entre os golpes de Kong e retalhando sua pele com suas garras afiadas.