-Sinceramente, eu torço para que esse dia nunca chegue. -Jennifer respondeu, um sorriso tímido acompanhando suas palavras. Ela estava transmitindo o desejo de que a ilha permanecesse um refúgio distante e inexplorado para o mundo exterior.
Carter compreendeu a essência desse sentimento nas palavras de Jennifer, assentiu com a cabeça e o falcão levantou voo, levando-o em direção aos outros soldados para que todos pudessem retornar em segurança.
Enquanto Carter partia, Jennifer voltou seu olhar para Kong, que a observava com sentimentos profundos. Kong estendeu sua imensa mão em um gesto afetuoso, oferecendo-lhe um lugar em seu ombro. Sem hesitação, Jennifer aceitou o convite e subiu, encontrando um lugar confortável em seu ombro. De lá, ela pôde apreciar a vista do horizonte, cuja beleza a deixou maravilhada.
-É belíssimo. -Ela murmurou, um sorriso iluminando seu rosto.
Kong compartilhou o momento com ela, olhando na mesma direção que Jennifer, um elo silencioso entre os dois que transcendia palavras.
O horizonte da ilha da caveira estendia-se diante dos olhos como um portal para um mundo selvagem e misterioso. O céu, vasto e amplo, parecia uma tela em constante mutação, pintada com uma paleta de cores que variava do azul profundo ao laranja ardente. O sol, um disco dourado, lançava seus raios sobre a paisagem, iluminando os contornos das montanhas e refletindo nas águas cristalinas que circundavam a ilha.
À medida que o dia avançava, nuvens macias se deslocavam pelo céu, criando sombras cambiantes sobre a terra abaixo. As sombras se estendiam como dedos longos e esguios, traçando padrões complexos sobre a vegetação e as formações rochosas. A brisa marítima balançava as folhas das árvores, como uma dança suave que acariciava a paisagem.
Ao longe, o oceano se estendia até encontrar o horizonte, onde céu e água pareciam se fundir em um espetáculo de cores e luz. A linha tênue entre o mar e o céu parecia um portal para o desconhecido, um convite para explorar além dos limites da ilha. À medida que o sol se aproximava do horizonte, o céu se transformava em um degradê de tons quentes e vibrantes, um espetáculo que parecia capturar a própria essência da ilha.
A silhueta das montanhas se recortava contra o céu, sua grandiosidade imponente parecendo tocar as nuvens. Os picos nevados reluziam sob a luz crepuscular, criando um contraste deslumbrante com o cenário verdejante abaixo.
O rugido do Kong ressoava como um trovão distante, um som que parecia emanar das entranhas da própria ilha. A potência do som fazia o solo vibrar sob os pés de quem o ouvia, como se cada nota fosse uma onda de energia que se espalhava através do ambiente. Era um rugido que transcendia a mera vocalização, uma exibição de força e autoridade que ecoava através da paisagem.
O som era visceral e profundo, um rugido que parecia carregar séculos de história e desafios superados. Cada grunhido era uma fusão de raiva, determinação e advertência. O ar carregava as vibrações da sua voz colossal, uma ressonância que ecoava através das colinas, das florestas e dos vales da ilha.
O rugido do Kong parecia inspirar reverência e temor, uma resposta natural ao poder que ele representava. Os pássaros alçavam voo em revoada, como se o som os tivesse acordado de um sono profundo. Os animais da ilha pareciam congelar momentaneamente, como se reconhecessem a voz do soberano que governava aquele território.
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Beyond the Veil
AcakHá séculos, perdida em meio ao vasto oceano, uma ilha misteriosa permanecia oculta do mundo moderno. Conhecida apenas como Ilha da Caveira, ela era um lugar de lendas e mitos, onde a natureza reinava soberana e criaturas extraordinárias viviam em ha...