No entanto, Carter percebeu que poderia aumentar as chances de sucesso ao estender sua comunicação para outros possíveis sobreviventes. Com um olhar deliberado para um dos soldados, ele compartilhou sua ideia de usar um rádio comunicador para transmitir o plano a outros grupos dispersos. Carter sabia que o trabalho em equipe e a comunicação coordenada eram essenciais para maximizar suas chances de sobrevivência.
-Alguém da equipe precisa ficar responsável pelo rádio comunicador. Assim que tivermos qualquer sinal de comunicação, informem os outros grupos que o nosso ponto de encontro será no extremo norte da ilha, e instruam-nos a acompanhar o rio mais próximo. As chances de chegarem com sucesso ao norte são consideravelmente maiores seguindo essa rota do que ao seguir caminhos divergentes. - Ele elabora minuciosamente o plano, transmitindo um senso profundo de comprometimento e urgência.
Os soldados que estavam encarregados da tarefa agiram com rapidez e eficiência. A mensagem foi transmitida para todos os grupos dispersos, alcançando o maior número possível de pessoas. A necessidade de sobrevivência uniu essas diferentes facções em um objetivo comum: chegar ao norte da ilha em quatro dias, seguindo o curso do rio.
Sem perder tempo, Carter liderou o grupo em direção ao rio. Seu conhecimento da ilha e sua determinação serviram como guias confiáveis para os outros que o seguiam. O caminho à frente era incerto, mas havia uma sensação de confiança na liderança de Carter. Cada passo que eles davam era um passo em direção à possibilidade de segurança e resgate.
Os membros do grupo seguiram Carter sem hesitação, confiando na sabedoria das ações dele. Não havia questionamentos, apenas uma sincronia quase instintiva enquanto todos se moviam juntos. A floresta densa parecia menos assustadora com Carter à frente, como se sua determinação e conhecimento estivessem criando um escudo protetor contra o desconhecido. A jornada era árdua, mas cada olhar trocado entre os membros do grupo continha uma mistura de esperança, apreensão e ação conjunta.
Enquanto percorriam o trajeto rumo ao norte da ilha, o rio era como um guia constante, uma presença reconfortante que os lembrava de que havia um caminho a seguir. A paisagem em constante mudança ao redor deles.
Enquanto avançavam, sons variados preenchiam o ar, uma mistura de ruídos difíceis de identificar. Seus pensamentos flutuavam na esperança de que fosse apenas um eco vazio, mas subjacente a isso estava a apreensão pelo pior. A incerteza pairava, permitindo a possibilidade de qualquer criatura imaginável emergir desses sons. Carter não apenas considerava sua própria segurança, mas também a daqueles que o acompanhavam. Seus instintos permaneciam vigilantes, preparados para qualquer reviravolta.
Do outro lado da ilha, Jennifer estava na companhia de Kong, observando-o vagarosamente atravessar a floresta. O rumo que Kong tomava provocava sua curiosidade, já que não seguia a trilha de volta ao templo. Um sentimento incomum a dominava, levando Jennifer a quebrar o silêncio.
-Kong, algo está errado? -Sua fala carregava preocupação genuína.
Kong não respondia, prosseguindo em sua jornada em direção a um destino conhecido por ele. As palavras eram desnecessárias; o caminho por si só indicava seu propósito, aguardando que Jennifer visse além das aparências e compreendesse o objetivo subjacente.
Após não receber a resposta que ansiava, Jennifer optou pelo silêncio. Ela desviou o olhar para o horizonte, na esperança de que sua pergunta pudesse encontrar uma resposta muda, expressa através dos olhos. Passados meros segundos, o impacto visual a atingiu, desvendando finalmente a intenção de Kong.
-Meu Deus. -Escapou de seus lábios, sua voz carregada de espanto.
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Beyond the Veil
CasualeHá séculos, perdida em meio ao vasto oceano, uma ilha misteriosa permanecia oculta do mundo moderno. Conhecida apenas como Ilha da Caveira, ela era um lugar de lendas e mitos, onde a natureza reinava soberana e criaturas extraordinárias viviam em ha...