Capítulo 4

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A habilidade de Kong para usar o ambiente a seu favor se tornou evidente quando ele agarrou uma enorme árvore e a arrancou do solo como se fosse um simples galho. Com um movimento poderoso, ele chicoteou a árvore contra o Skull Crawler, derrubando-o e ganhando uma vantagem momentânea. Mas o inimigo não desistiria facilmente, e eles continuaram a trocar golpes intensos. Porém, num momento crucial, a criatura ganha uma vantagem. Num movimento rápido e traiçoeiro, sua cauda envolve Kong, permitindo-lhe atacar com suas garras letais. A investida tem sucesso, desequilibrando Kong e levando-os ambos ao chão. O inimigo triunfa, mantendo Kong firmemente preso.

Enquanto a luta prossegue, a criatura arrasta Kong na direção de um navio maciço, correntes serpenteando ao seu redor. O impacto é inevitável e o navio se transforma em uma armadilha. As correntes se ajustam, imobilizando Kong e o prevenindo de defender-se contra os ataques inimigos.

Assim que Kong não teria a capacidade de escapar das correntes, Jennifer se vê na obrigação de ajuda-lo, e sem hesitação ela começa a disparar suas flechas em direção ao ser, assim podendo chamar atenção dele assim dando o resultado que ela esperava, e rapidamente a criatura vem na direção ela, enquanto Jennifer seguia disparando suas flechas podendo distrair a atenção da criatura ou ao menos feri-lo, mas nada adiantava aparentava que a criatura aprendeu com os erros de inimigo anterir de Jennifer, as flechas não ocorriam nada, sem ao menos ter opção ela começa a correr aleatoriamente para poder distrair a criatura do Kong, mas assim que ela direciona seu olhar para o mesmo ela observa Kong incansavelmente tentando se soltar daquelas correntes e uma ideia surgiu da mente dela, e rapidamente ela começa a correr em direção das correntes de Kong, e assim que finalmente se aproxima o monstro abre sua mandibula e mordisca as correntes e enquanto isso Jennifer corre em direção oposta do monstro e sem a criatura perceber ele estava a puxar as correrntes de uma forma que o Kong possa se soltar, e no mesmo momento em que ele se solta ele continua a batalha contra o ser, e enquanto isso ocorria Jennifer ajudava Kong com suas flechas, mesmo que em alguns momento não ocorria nenhum ferimento no ser, ela teria que tentar.

A batalha alcançou um clímax eletrizante quando Kong agarrou o crânio do Skull Crawler em suas mãos enormes e, com um esforço hercúleo, arrancou-o com um ruído cru e aterrador. O monstro rastejante finalmente caiu, sua vida escorrendo junto com seu sangue.

Com a criatura tombada, sua vida extinta, Kong fixa o olhar diretamente nela. Jennifer sente o peso da batalha, um cansaço se instalando em seus ossos. Os olhos de Kong, fixos nos dela, parecem transmitir mais do que palavras; parecem comunicar entendimento, emoções entrelaçadas. Ela não consegue decifrar inteiramente a complexidade por trás desse olhar, mas sua curiosidade é aguçada.

Gradualmente, ele se aproxima, cada passo reverberando pela terra. Jennifer permanece onde está, seus próprios olhos estudando os movimentos do grande rei. A proximidade traz revelações. O olhar de Kong não ecoa as descrições de sua mãe no caderno, não é um olhar cruel ou ameaçador. Em vez disso, há uma seriedade profunda, uma gravidade que contrasta com a gentileza subjacente, como se uma preocupação genuína pelo seu bem-estar estivesse enraizada em sua expressão. A complexidade das emoções compartilhadas através do olhar de Kong ressoa profundamente em Jennifer. Sem temor presente em seu íntimo, Jennifer ergue lentamente uma das mãos em direção ao imponente rei. Seu gesto é um esforço para comunicar que não representa ameaça, mas sim uma busca pelo entendimento ou, ao menos, pela confirmação da veracidade das histórias de infância que lhe falavam sobre ele. Kong, por sua vez, parece perplexo diante dessa ação incomum, uma hesitação fugaz perpassando seus movimentos. No entanto, percebendo que Jennifer não tem intenção de prejudicá-lo, ele abaixa seu colossal dedo em direção à mão dela. No ponto de contato, emoções até então desconhecidas inundam tanto Jennifer quanto Kong, uma conexão singular que transcende o entendimento.

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